Orientação Vocacional – Existe uma profissão certa para cada tipo de pessoa? – Por Ingrid Luiza

As indagações sobre a escolha profissional sempre fazem parte da vida do estudante que precisa decidir qual curso seguir. Entretanto, as questões ficam mais latentes durante o segundo semestre – época que antecede o vestibular do meio do ano e já pensando na preparação para o próximo ano (1-2018).

Nesse contexto, a Profa Dra Ingrid Luiza Neto, docente do curso de Psicologia do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), preparou o artigo: Existe uma profissão certa para cada tipo de pessoa? que orienta o estudante nessa decisão. Ela destaca características de personalidade que podem se configurar nos primeiros pontos que colaboram para a decisão. Vamos nos deliciar?

Escolher qual profissão seguir não é tarefa simples. Uma das grandes dificuldades nesse processo é o aumento da quantidade de profissões disponíveis para o candidato escolher, em um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo. Além disso, quando o candidato apresenta diferentes áreas de interesse (gostar de música e de química ao mesmo tempo, por exemplo), deverá refletir sobre quais dessas atividades gostaria de fazer profissionalmente, tendo que lidar com as perdas resultantes de suas escolhas. Ao escolher trabalhar com música, a princípio o indivíduo terá de abrir mão de seu interesse pela química.

Mas o fato é que, apesar das dificuldades inerentes à escolha de qual profissão seguir, tendemos a nos envolver em atividades que sejam compatíveis com nossas habilidades. Pessoas que buscam profissões que estejam alinhadas a seus interesses e à sua personalidade, tendem a ser mais satisfeitas profissionalmente e a mudar menos de carreira.

Alguns estudos da psicologia revelam que os interesses são uma expressão da personalidade e que pessoas que seguem uma mesma profissão tendem a apresentar características da personalidade semelhantes. Tais estudos consideram que existem seis tipos de personalidade vocacional: Realista,Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional (RIASEC), conforme figura a seguir:

 

Fonte: Holland (1985)

 

Veja abaixo algumas das características comuns a cada tipo de personalidade vocacional e alguns cursos correlatos:

(R)ealista: preferência por atividades práticas e concretas, como o uso de máquinas, ferramentas e materiais. Pessoas com personalidade realista tendem a ser introvertidas e a atribuir pouca importância aos valores estéticos. Apresentam maior capacidade matemática e mecânica que capacidade verba; e perceptiva.

Exemplos de cursos: áreas da Engenharia

(I)nvestigativo: interesse e curiosidade por atividades analíticas e intelectuais, buscando soluções para problemas comuns e satisfação em atividades acadêmicas. Tendem a ser introvertidos, críticos e perfeccionistas, preferindo profissões mais científicas e teóricas. Apresentam boa capacidade de organização, independência e originalidade.

Exemplos de cursos: Direito, Ciências Biológicas, Ciências Farmacêuticas

(A)rtístico: gosto por atividades livres e não sistematizadas, visando desenvolver competências inovadoras e criativas, como a linguagem, a arte e a música, com tendência à abertura a novas experiências. Pessoas com personalidade artística enfatizam sentimentos, emoções, intuições e imaginação, apresentando aptidões verbais, motoras e perceptuais.

Exemplos de cursos: Arquitetura, Artes Cênicas, Música

(S)ocial: busca pelo contato com outras pessoas, demonstrando extroversão e tendendo a evitar situações que exijam força física. Demonstram responsabilidade e sensibilidade, e grande capacidade verbal e interpessoal. Os sociais preferem trabalhar em atividades comunitárias e têm menor habilidade matemática do que verbal.

Exemplos de cursos: Serviço Social, Sociologia, Psicologia, Pedagogia

(E)mpreendedor: atração por situações de poder, que associam-se à liderança e ao empreendedorismo, evitando atividades muito reflexivas e teóricas. Apresentam necessidade de domínio, boa expressão verbal e capacidade persuasiva.

Exemplos de cursos: Relações Públicas, Gestão Hoteleira e Turismo

(C)onvencional: preferência por atividades como manipulação de dados, que têm relação com competências de organização e disciplina. Indivíduos com personalidade convencional tendem a evitar situações livres e exploratórias, sendo caracterizados por falta de flexibilidade e de criatividade.

Exemplos de cursos: Economia, Contabilidade e Administração

De maneira geral, os estudos têm encontrado uma relação significativa entre tipos de personalidade e escolhas de carreira entre estudantes de graduação, sugerindo que os estudantes tendem a obter maior satisfação ao escolherem carreiras que mais se relacionem com suas características pessoais.

Por fim, e antes que você reflita sobre qual o seu tipo de personalidade e se você escolheu o curso certo, vale ressaltar que todos nós apresentamos características das seis dimensões. Apesar de existir uma predominância de uma dessas dimensões sobre as demais, que caracteriza o tipo de personalidade que cada um de nós apresenta na maior parte do tempo, podemos apresentar características realistas, investigativas, artísticas, sociais, empreendedoras ou convencionais, a depender da situação ou contexto.

Se você se interessou pelo tema, se está em fase de escolha do curso certo para você, ou em processo de mudança de curso, recomenda-se que reflita profundamente sobre seus interesses, gostos e preferências. Autoconhecimento é a palavra chave nesse momento. E lembre-se que, nessa tarefa de olhar para si, a ajuda de um profissional da psicologia pode ser muito bem-vinda!

Referências:

Holland, J. L. (1985). Making vocational choices: A theory of vocational personalities and work environments (2nd ed.). Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.

Kemboi, R. J. K.; Kindiki, N.; & Misigo, B. (2016). Relationship between personality types and career choices of undergraduates Students: A case of Moi University. Kenya Journal of Education and Practice, 7 (3), 102-112.

Magalhães, M. O.; & Gomes, W. B. (2007). Personalidades vocacionais e processos de carreira na vida adulta. Psicologia em Estudo, 12(1), 95-103.

Mansão, C. S. M.; & Noronha, A. P. P. (2011). Avaliação dos tipos profissionais de Holland: Verificação da Estrutura interna. Psicol. Trujillo, 13(1), 46-58.

Santos, I. M. G. (2012). Os interesses e as escolhas profissionais de acordo com os 6 tipos de personalidade propostos por Holland (RIASEC) numa amostra de estudantes do ensino superior em Cabo Verde. (Dissertação de Mestrado), Faculdade de Psicologia: Universidade de Lisboa.

Valore, LA. (2008). A problemática da escolha profissional: Possibilidades e compromissos da ação psicológica. Em Cidadania e participação social, A.F. SILVEIRA, et al. (pp 66-76). Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.

Sobre o UDF – Criado em 1967, o Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) é a primeira instituição particular de ensino superior da capital do Brasil. Instituição tradicional no ensino de Direito, o UDF conta também com uma Escola de Engenharia e de Saúde e oferece cursos de pós-graduação lato e stricto sensu presenciais e a distância, além de programas de extensão voltados à comunidade externa, ao todo reúne mais de 11 mil alunos. Integra a Cruzeiro do Sul Educacional S/A, formada também pela Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Cidade de São Paulo (São Paulo/SP), pela Universidade de Franca (Franca/SP), pelo Centro Universitário Módulo e pela Faculdade Caraguá (Caraguatatuba – SP), pela Faculdade São Sebastião (São Sebastião/SP) e pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP); um grupo de ensino superior de atuação nacional que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados. Visite: www.udf.edu.br

Doudoune – A Jaqueta tendência

A estação mais fria do ano chegou, bem vindo inverno!

E a grande tendência da moda para o frio é aquela jaqueta acolchoada e costurada em gomo, que deixa você parecido com o bonequinho da Michelin.  Estamos falando de doudoune

Ela é famosa nas estações de esqui, e já é também um clássico urbano, pois tem seu apelo estiloso e tem conquistado homens e mulheres do mundo todo. O legal que é super indicada para viagem pois nunca amassa.

Imagem: Revista QG

Cuidado: Pois pode ser uma peça complicada, uma vez que aumenta demais a silhueta. E pode ser extremamente quente, e dificil de ser usada com os termômetros marcando qualquer coisa acima de 10 graus,

Dica: Experimente cores vivas e detalhes irreverentes.

 

Fonte:

Canal Masculino – 10 tendências do inverno 2017, para a Moda Masculina.

GQ Brasil – Como usar as cinco peças-chave que você precisa ter no inverno.

Glamour Brasil – Casaco tipo edredom é o hit deste inverno.

Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa

O mês de junho marca a Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. E o dia escolhido foi o 15 (sim, estamos atrasados) que foi instituído em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa.

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Só no Brasil, existem quase 20 milhões de pessoas idosas. Isso representa 11% da população, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Censo 2010. As projeções apontam, também, que em 40 anos o percentual de pessoas idosas deve triplicar no Brasil, aproximando-se de 29,7% da população. Segundo tais projeções, em 2050 haverá duas vezes mais idosos do que crianças na sociedade brasileira.

Para garantir o envelhecimento da população de forma saudável e tranquila, com dignidade, sem temor, opressão ou tristeza, precisamos trabalhar intensamente na prevenção da violência e na identificação e no encaminhamento correto de casos de violência e, em especial, temos que preparar as novas gerações com informações, materiais e recursos educacionais, de forma a assegurar um envelhecimento digno e saudável.

Idosos protegidos e seguros é uma responsabilidade de todos! Imagem: Reprodução!

 Segundo a Organização Mundial de Saúde: a violência contra a pessoa idosa consiste em ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e emocional da pessoa idosa, impedindo o desempenho de seu papel social.

As formas de violência contra a pessoa idosa são diversas, dentre elas podemos citar:

  • Física: é todo ato violento com uso da força física de forma intencional, não acidental, praticada com o objetivo de ferir ou lesar uma pessoa, deixando ou não marcas evidentes em seu corpo e, muitas vezes, provocando a morte. Manifesta-se, de maneira geral, mediante empurrões, beliscões, tapas, socos ou com o uso de armas.
  • Negligência/abandono: negligência é a omissão por familiares ou instituições responsáveis pelos cuidados básicos para o desenvolvimento físico, emocional e social do idoso, tais como privação de medicamentos, descuido com a higiene e saúde, ausência de proteção contra o frio e o calor. O abandono é uma forma extrema de negligência.
  • Sexual: é qualquer ação na qual uma pessoa, fazendo uso de poder, força física, coerção, intimidação ou influência psicológica, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar ou participar, de alguma maneira, de interações sexuais contra a sua vontade.
  • Econômico-financeira e patrimonial: consiste no usufruto impróprio ou ilegal dos bens dos idosos, e no uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais.
  • Autoagressão: refere-se à conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, como, por exemplo, agressões contra si próprio(a), as automutilações, os suicídios e tentativas de suicídio.
  • Autonegligência: manifesta-se por meio da recusa de prover a si mesma dos cuidados básicos necessários à sua saúde. Nesse caso, não se trata de terceiros que provocam a violência, e sim da própria pessoa.
  • Psicológica: corresponde a qualquer forma de menosprezo, desprezo, preconceito e discriminação, incluindo agressões verbais ou gestuais, com o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar a pessoa idosa do convívio social. Pode resultar em tristeza, isolamento, solidão, sofrimento mental e depressão.

Importante lembrar, também, que o art. 19. do Estatuto do Idoso (Lei No 10.741/2003, alterada pela Lei nº 12.461, de 2011) prevê que os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos serão objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como serão obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos:  autoridade policial; Ministério Público; Conselho Municipal, Estadual ou Nacional do Idoso.

A notificação compulsória de violências é um instrumento de vigilância que identifica e qualifica os casos suspeitos ou confirmados de agressão que são atendidos na rede pública de saúde com o objetivo de implementar políticas públicas de atenção às vítimas. A notificação compulsória é registrada no sistema VIVA-SINAN do Ministério da Saúde.

O que fazer quando suspeitar que uma pessoa idosa está sendo vítima de violência?

Quando possível, deve-se conversar com o idoso e, se confirmada a situação de violência ou persistir a suspeita, comunicar ao Conselho do Idoso, Ministério Público ou Delegacia de Polícia. Esses órgãos são os responsáveis por desencadear as medidas protetivas e
de responsabilização. Nos serviços de saúde será realizada a notificação compulsória da violência e acionada a rede de atenção e proteção para o acompanhamento do caso.

Caso eu seja uma pessoa idosa vítima de violência, como proceder?

Procure uma pessoa em que confie, fale sobre o que está acontecendo e peça ajuda a um profissional de saúde de uma unidade perto de sua casa, ou busque o Conselho do Idoso, Ministério Público ou Delegacia do Idoso. É importante que os profissionais, familiares e cuidadores fiquem atentos à violência contra a pessoa idosa, pois nem sempre ela deixa marcas visíveis, ainda que seja constante. Além disso, pode resultar em lesões e traumas que levem à internação hospitalar ou ao óbito.

Informações:
Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa COSAPI/ DAPES/SAS/MS.
Endereço: SAF/Sul, Trecho 02, Lote 05/06 – Torre II – Edifício Premium – Bloco 02, térreo Sala 14.  Brasília/DF – CEP: 70070-600
Contatos: Fone: (61) 3315.9138 e E-mail: idoso@saude.gov.br

Fontes:

Ministério da Saúde. Disponível em: <www.blog.saude.gov.br>
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Disponível em: <www.mds.gov.br>
Notícias JusBrasil. Disponível em: <jusbrasil.com.br>
Portal ONUBR. Nações Unidas no Brasil. Disponível em: <www.onu.org.br>
Portal do Envelhecimento. Sua rede de comunicação e solidariedade. Disponível em: <portaldoenvelhecimento.org.br>

 

Tornar-se vegetariano não é tão simples – Por Flavia Salvitti

A busca por hábitos mais saudáveis tem aumentado no mundo todo e, nesse cenário, as discussões sobre vegetarianismo também se tornam mais comuns.

No Brasil,segundo dados do Ibope mais de 15 milhões de pessoas se declaram adeptos à alimentação livre de proteína animal. Já em Portugal, acaba de entrar em vigor uma lei que determina a inclusão de pelo menos um prato vegetariano no cardápio das cantinas públicas. Para muitas pessoas, a decisão de se tornar vegetariano – ou até mesmo vegano, quando não se consome nenhum alimento de origem animal – é mais do que uma mudança de comportamento alimentar e representa uma nova filosofia de vida. Em todos os casos, no entanto, é necessário tomar alguns cuidados antes de aderir ao vegetarianismo para que a saúde não seja prejudicada.

Que tal um boi de vegetais? Imagem: Reprodução!

A eliminação da proteína animal é uma novidade para o corpo, e ele precisa de adaptar ao novo hábito. Por isso, o ideal é ir cortando aos poucos. A dieta vegetariana também sugere refeições de três em três horas e um equilíbrio no cardápio. A vitamina B12 – normalmente encontrada na proteína animal -, por exemplo, faz parte da produção das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). A sua carência pode causar anemia, principalmente nas mulheres, que já perdem sangue naturalmente por conta do período menstrual.

É importante ressaltar que as indicações de suplementação sempre devem ser feitas por um profissional da área, que leva em conta uma série de informações e antecedentes do paciente. Normalmente, caso a pessoa não tenha nenhuma particularidade, os alimentos indicados são proteína texturizada de soja, milho, grão de bico, lentilha, feijão, soja em grão e frutas oleaginosas, como nozes, castanha-do-Pará e castanha-de-caju. Essas frutas suprem a falta de gordura no organismo, por isso o consumo deve ser moderado, em uma média de três unidades por dia.

Independentemente de qual seja a motivação para se tornar vegetariano ou fazer qualquer tipo de alteração nos hábitos alimentares, uma coisa é fundamental: tomar os cuidados necessários para que essa transição aconteça de forma saudável.

Flavia Salvitti é nutricionista e coordenadora do Departamento de Nutrição do Hospital San Paolo.

O que seria tatuado na nossa testa?

Estou inspirado! 

Tal inspiração se deu após a leitura de um artigo bem reflexivo: “ESSA MODA DE TATUAR BANDIDO SERVE PARA CORRUPTO TAMBÉM?” que foi escrito pela da carioca, professora e psicóloga clínica: Mônica Raouf El Bayeh*.

Todos nós já sabemos, do “de menor”, que após ter roubado uma bicicleta de um homem também pobre, e sem perna foi acusado de ser ladrão e vacilão, e que teve essas mesmas palavras tatuadas em sua testa. Aí foi que dois vizinhos resolveram fazer justiça com as próprias mãos.

O que vocês acharam dessa história? Será que  “Bem feito?”, “Mereceu?”, “Achei pouco!”, foram um dos pensamentos que passaram pela vossas mentes? Ou: “Que barbaridade!”, Não se faz justiça com as próprias mãos!” ou coisa do tipo?

Esta tatuagem está no braço, mas bem que poderia ser na testa – mais amor. Imagem: Reprodução.

Procuro não sou hipócrita, e confesso que por viver aflito ao redor de tanta insegurança e criminalidade, assim como muita gente me senti vingado. Mas lembre-se que Isso pode ser compreensível, embora não o ideal ou aceitável. Não, não vou defender nenhum dos lados do caso “tatuagem: Vacilão e ladrão”, pois ambos foram infelizes, mas não tenho um bandido de estimação e estou certo que cada um deve pagar pelo que fez.

Mais também não sou perfeito, e creio que cabe a nós refletir: e se fosse a nossa testa, o que estaria tatuado? Para sempre? Sem disfarce? Sem uma segunda chance ou sem recomeço.

Será que também não seria algo semelhante? Uma coisa é certa e concordo com o que a Mônica disse no artigo: “A gente vacila também. Pode não (…) roubar ou matar. Mas vacila. Não há quem não tenha um podre. Quem possa, de peito aberto, atirar a primeira pedra”.

Mas se é pra julgar, vamos julgar primeiro a nós mesmos. Que tal então nós como agente de mudanças, começar hoje mesmo a procurar o melhor dentro de cada um de nós, para que quando na fila da vida para “fazer uma tatuagem”, seja escrito na nossa testa: “multiplicador do amor”, “tolerante”, “paciente”, e “solidário”?

*Mônica também é escritora de vários livros e de um blog, o Poesia Toda Prosa e está no FacebookTwitter.

Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS)

A obesidade está por toda parte. Tanto é que pesquisa recente divulgada pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, revela que mais da metade da população brasileira está acima do peso. Entre a população em geral, considerando crianças e adultos, a obesidade chega a incríveis 53,9% da população brasileira. Entre a população adulta, pouco mais de 50% são obesos.

Os dados revelam ainda que a obesidade cresce até mesmo entre os que possuem plano de saúde privado, o que sinaliza que o problema para comer bem não está apenas ligado a questão financeira, uma vez que o percentual da população com recursos para pagar por um plano de saúde privado é reduzido frente ao total brasileiros. O número de pessoas acima do peso ideal entre os usuários de plano de saúde cresceu 36% nos últimos sete anos. Hoje, atinge 17% desses usuários.

 

O mais alarmante desses dados é que o excesso de peso não é apenas uma questão estética, mas é fator que pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. Só para ilustrar, a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), aponta que o diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016. O de hipertensão, no mesmo período, saiu de 22,5% para 25,7%. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.

Relatório conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) também alertam para o aumento da obesidade e do sobrepeso no Brasil e em toda a América Latina e Caribe. Diversos são os fatores que podem contribuir para o sobrepeso da população: falta de dieta balanceada, ingestão sem moderação de alimentos processados ou gordurosos em excesso e até mesmo por ignorância de técnicas específicas durante o preparo do alimento que podem torna-lo mais saudável ou, ao menos, conservar melhor seus nutrientes. E é justamente para contribuir com o melhor entendimento de todas essas questões que um grupo de especialistas com anos de experiência no setor se uniram par criar a Associação Brasileira para a Promoção da Alimentação Saudável e Sustentável (ABPASS). “Somos uma Associação sem fins lucrativos, constituída por pessoas físicas e/ou jurídicas de diferentes segmentos e setores de atuação, bem como por empresas e entidades interessadas em atuar conjuntamente para a melhoria da qualidade da saúde dos indivíduos através da alimentação, e da utilização, no agronegócio, de processos e métodos mais humanos, justos, seguros e adequados à proteção do meio ambiente”, explica Almir Ribeiro Neto, presidente da ABPASS.

Para desempenhar esta função, uma das estratégias de atuação da Associação será atuar com outras entidades, ou isoladamente, para proporcionar ações transversais destinadas incentivar melhorias na disponibilidade, no acesso e no consumo de alimentos naturais minimamente processados. Neste sentido, entre algumas das medidas adotadas pela ABPASS estão: atuar para ampliar a conscientização e o conhecimento da população acerca da relação entre saúde e alimentação; incentivar a aplicação de melhorias que viabilizem a maior disponibilidade de alimentos saudáveis e sustentáveis, com ênfase no ambiente escolar, no trabalho e nos diferentes tipos de restaurantes, sejam comerciais, grandes coletividades, lanchonetes e similares; contribuir para a melhoria da qualificação dos diferentes profissionais que possam aprimorar a produção sustentável, ou preparo de alimentos saudáveis; e incentivar e reconhecer melhorias dos consumidores e das famílias  quanto a  hábitos alimentares.

Divulgação/ABPASS

“Apenas com maior informação e mudança de hábitos é que poderemos mudar as perspectivas de cenário alarmantes sobre obesidade que algumas pesquisas e entidades já apontam. Um dos principais focos da nossa atuação é a área da educação, conscientizando crianças e seus pais sobre a alimentação saudável.” Outra preocupação é com a alimentação fora do lar que, segundo pesquisas, atende a mais de 20 milhões de pessoas no Brasil a cada dia. “Atuaremos na formação dos profissionais que atuam no setor, principalmente nos restaurantes de médio e pequeno porte e nos restaurantes em locais de trabalho. A Organização Mundial de Saúde aponta que o número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderia chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.

Sustentabilidade

O Pilar da Sustentabilidade também está presente nas bases da criação da ABPASS porque, não apenas a produção de alimentos, mas o manejo e o preparo das refeições interferem na saúde das pessoas, bem como na manutenção do ecossistema. “Do campo à mesa, há diversas atitudes simples que podem favorecer com que as pessoas tenham uma vida mais saudável e colaborem com a manutenção sustentável do nosso planeta”, comenta Ribeiro Neto. “Afinal, saber aproveitar todas as partes de um alimento, além de permitir extrair o máximo possível dos nutrientes, também gera redução de lixo e resíduos que são descartados no ambiente”, exemplifica o presidente.

Experiências observadas

O segmento de alimentação saudável vem ganhando importância cada vez maior em todo o mundo. Desde os anos 80, nos EUA e na Europa, grupos já agiam em defesa de uma alimentação mais sustentável e que se preocupasse com a saúde das pessoas. O surgimento do movimento Slow Food (www.showfood.com), na Itália, em 1986, é considerado o primeiro passo para que essa visão se estabelecesse de forma oficial. A partir daí, a conscientização foi aumentando e hoje, no mundo inteiro, organizações, empresas, profissionais de saúde e nutrição fazem parte de diferentes movimentos que visam trazer ao consumidor uma alimentação mais saudável.

Atualmente, um dos grandes desafios do país, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, é combater a obesidade, que cresceu 60% entre 2010 e 2014. Estudos divulgados pela Organização Mundial da Saúde (www.oms.int) demonstravam que a obesidade continuava ganhando ritmo, inclusive no Brasil.

Resultado de Sorteio – Biquíni para uma Mini Fashionista

Conforme prometido em sorteio no Instagram, em parceria com PetitGlam, Ceci Moda Praia, Blog Anna e Luiz, Blog dos Pernés e MGS Fotografia,, divulgamos aqui a sortuda que ganho além da chance de aparecer aqui, ganhou acessórios PetitGlam, biquíni Ceci e ensaio fotográfico com a MGM.

Estamos falando da linda princesinha Ana Clara, de 4 anos. Vamos conferir parte do ensaio? Parece que foi super divertido:

Uai, já acabou Ana?

Claro que não, tem mais uma super linda!

Obrigado pelo carinho Ana Clara, e a todos que participaram. Para ver mais fotos e conhecer mais essa gatinha, vai lá no Insta: @anaclarafernandiz.

E por hoje é só, beijos!

Dica de leitura para o dia do meio ambiente – 05 de junho!

Hoje, dia 05 de junho é comemorado o Dia do meio ambiente e gostaria de sugerir o livro Horta, pomar e jardim, brincadeira não tem fim, de Ellen Pestili, publicada pela Editora do Brasil que recebi por e-mail e parece ser muito legal. A obra ensina sobre o meio ambiente e é destinada às crianças que estão aprendendo a ler e escrever.

A obra Horta, pomar e jardim, brincadeira não tem fim, é um título da coleção Letra e Cor e incentiva de maneira divertida a curiosidade das crianças para a nossa fauna e flora enquanto as ensina a ler e escrever. A coleção Letra e Cor foi especialmente pensada para os pequenos leitores, que estão em formação da educação infantil, em fase inicial de aprendizagem da palavra escrita.

Ellen Pestili nos brinda nesta obra com ilustrações em cores suaves e alegres, textos curtos e simples, e temas próximos ao universo da Educação Infantil. Desde as sobreposições e colagens utilizadas na criação das ilustrações até a textura, o relevo e o brilho do papel foram utilizados no livro para cativar a atenção dos leitores mirins.

No jardim, tudo acontece e de tudo aparece: tem flores de várias cores e odores. No pomar, há árvores frutíferas por toda parte. Dá até para brincar com suas formas e sabores. Lá também tem bichos: lagarta que vira borboleta, abelha colhendo pólen e muitos passarinhos a revoar! Todos adoram visitar os lugares mais verdes, seja do campo ou da cidade.

Sobre a autora:

Ellen Pestili é escritora e ilustradora. É natural de Taubaté, interior de São Paulo, é formada em Veterinária e em desenho e pintura pela Escola de Belas Artes de St-Thomas d Aquin.

Sobre a Editora do Brasil:

Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/) ou nas lojas físicas, em São Paulo (Rua Conselheiro Nébias, 887 – Campos Elíseos, São Paulo – SP), Rio de Janeiro (Rua do Bispo, 150 – Rio Comprido-RJ) e Natal (Rua dos Caicós, 1533 – Alecrim, Natal- RN).

Veja também:

Artigos sobre Inclusão, Surdez e Língua de Sinais

 

 

Das Séries que Amamos: “Anne com E”

No fim do século 19 viveu uma menina linda, doce, inteligente, leve, faladeira e otimista chamada Anne.

Anne começa a série na expectativa ser amada e feliz. – Imagem: Netflix/Divulgação

Anne é personagem da nova série da Netflix: “Anne with an E” da obra “Anne of Green Gables”, no qual contamos nossa impressão agora, e já avisamos para que não esqueça, que ao ler Anne, você deve pronunciar ” E”, no final. Recado dado, vamos nos apaixonar?

Tudo começa quando a orfã Anne Shirley, chega a Ilha de Príncipe Eduardo, no Canadá, onde viverá com sua nova família adotiva.

Mas não pense que é uma família comum de marido e mulher. Na verdade trata-se de um casal de irmãos Matthew e Marilla, que estão já idosos e que nunca tiveram filhos. E com a idade, resolvem adotar um menino para ajuda-los nas tarefas da propriedade rural onde vivem.

Imaginem a surpresa e a decepção ao descobrirem que na verdade não veio um menino e sim a doce e sorridente menina Anne (com E), que mal pode acreditar que terá uma família, um lar eque  se belisca o tempo todo para ter certeza que é a realidade. Mas na estação, Matthew encontra a menina e não tem coragem de desfazer o mal-entendido.

A família unida – Imagem: Netflix/Divulgação

Chegando na casa, Marilla é resistente à presença de Anne. Mas, com o passar dos dias, ela se encanta com a menina, que faz de tudo para ser aceita como membro da família.

A inteligência e a grande imaginação de Anne são os pontos altos da série, e vão além da relação de afeto entre ela e os novos “pais”. Ainda assim nem tudo são flores, até porque Anne detesta seu cabelo ruivo, suas sardas e sofre bullying de todos, inclusive na escola, e pelo próprio padre da cidade por ser órfã, pobre ou os cabelos vermelhos demais.

Aos poucos, a menina ganha a confiança do povo da cidade, e consegue evitar que um incêndio tome proporções assustadoras, salva uma criança doente e ajuda a impedir a falência da propriedade da família. Mostrando que o otimismo sempre é necessário para lidar com as dificuldades da vida. Anne é Show, e é um exemplo de como devemos levar a vida: Com alegria, esperanças e muito amor e imaginação: Viva Anne!

Anne, 2017 – Canadá

Elenco: Amybeth McNulty, Geraldine James, R.H. Tomson, Dalila Bela, Corrine Koslo, Aymeric Jett Montaz, Helen Johns, Lucas Jade Zumann, Christian Martyn & Kyla Matthews

Direção: Niki Caro, David Evans, Paul Fox, Sandra Goldbacher, Patricia Rozema, Helen Shaver & Amanda Tapping

Roteiro: Moira Walley-Beckett

Fotografia: Bobby Shore

Agradecimentos: Ao meu amigo Wemerson Cláudio que me indicou a série, obrigado!

Veja também: 

Das séries que amamos (?) – 13 Reasons Why

 

Saiba como se proteger de gripes e resfriados

A mudança repentina de temperatura tem tornado cada vez maior as incidências de gripes e resfriados. Mas qual é a diferença entre os dois? Existe uma maneira de prevenir essas doenças? O que fazer quando somos atingidos por elas?

Imagem: Reprodução da Internet

No artigo a seguir, o Dr. Nael Hwas, coordenador do Pronto Socorro Adulto do Hospital San Paolo, de São Paulo, fala sobre o assunto.

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado?

A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia.

O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso.

Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos.

Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

Dr. Nael Hwas é coordenador do Pronto Socorro Adulto do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na zona norte de São Paulo, e o artigo foi enviado por e-mail pela Assessoria de Imprensa. 

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