Dia de Leitura (Dia do Circo, 27/03): 2por4

Acabei de receber um release maravilhoso da nossa parceria da Editora do Brasil. Trata-se do livro 2POR4 – Um encontro musical com palhaços, que eu já havia recebido e estava esperando uma data especial para publicar aqui para vocês.

E hoje, dia 27/03, é um dia muito especial: O dia do Circo! Então nada mais apropriado para aproveitar a data para dar essa dica para vocês. Respeitável público, senhoras, senhores e senhorios. Hoje tem livro? tem gargalhada? tem palhaço? tem circo?

Sim, tem sim senhor!

Logo já de cara, percebe-se que o livro é lindo começando pela capa. Depois olha que interessante, trata-se de uma peça de teatro e mostra a briga entre dois palhaços para reger, cada um à sua maneira, um quarteto de cordas.

A intenção dos autores – o grupo premiado Esparrama e a maestrina Ester Freire – é que as trapalhadas dos palhaços Batatinha e Nerdolino levem o espectador ao mundo da música por meio da mistura de teatro, piadas, musicalização e muitas gargalhadas. O que é bem legal, não é mesmo?

E tem mais, as cenas engraçadas da dupla são entrecortadas pelas músicas do quarteto, que tem dois violinos, uma viola e um violoncelo, uma formação que surgiu na história da música clássica entre 1750 e 1820. Na tentativa de assumir o papel de regentes do quarteto, os dois se depararão com uma surpresa. Até lá, os diálogos mostram a diversão que uma peça como esta pode proporcionar ao ser encenada. Para os amantes do teatro, é mais uma alternativa para encenar uma peça, que possibilita adaptação de local, de músicos e de cenário, mantendo acesa a chama das artes circenses.

E não acabou, ainda agrada o fato de os cuidados com a edição de 2POR4 serem um espetáculo em si, tão primorosa a qualidade visual do projeto gráfico com ilustrações lindas de Jana Glatt, de um colorido vivo em vermelho, azul, mostarda e preto, complementam os diálogos coloridos e fazem o leitor imaginar o campo de ação dos palhaços e das cenas, deixando claro que o espetáculo no livro se passa em um picadeiro, mas que pode ser encenado em qualquer lugar.

“O livro tem a intenção de incentivar uma aproximação mais divertida com o circo, o teatro, o palhaço e também a música, sobretudo porque ele abre o espaço para um diálogo com essas linguagens de uma forma prática. Nossa intenção foi criar facilitadores para que esta edição fosse usada de diversas formas, inclusive pelos professores no ambiente educativo. Acreditamos que conseguimos”, comentou Luciana.

2POR4 – Um encontro musical com palhaços

Grupo Esparrama e Ester Freire (Ilustrações: Jana Glatt)

Número de Páginas: 48

 

Sobre os autoresGrupo Esparrama e Ester Freire – Nascido em 2012, o grupo Esparrama desenvolve pesquisas sobre a linguagem do palhaço e do teatro infantil. “2POR4 – um encontro musical com palhaços” é o primeiro espetáculo do grupo, que viajou dezenas de cidades do interior do Brasil em mais de 250 apresentações e recebeu o Prêmio São Paulo de Teatro Infantil na categoria Revelação – Direção. O grupo conta ainda com dois espetáculos: “Fim?” e “Esparrama pela janela”, também premiados. A formação do grupo é composta por: Iarlei Rangel, Kleber Brianez, Ligia Campos, Luciana Gandelini e Rani Guerra. A premiada Ester Freire é bacharel em composição e regência, leciona no Conservatório de Tatuí e assina direção musical e artística em diversas parcerias nas áreas de música, literatura e artes cênicas.

Sobre a ilustradora: Jana Glatt trabalha há mais de dez anos com formação de personagens e cenários. Durante seus estudos de ilustração, em Barcelona, encontrou caminho para desenvolver seus interesses de infância combinados com a formação de design gráfico. Nascida no Rio de Janeiro, atualmente vive e trabalha em Barcelona.

Sobre a Editora do Brasil: Fundada em 1943, a Editora do Brasil atua há mais de 70 anos com a missão de mudar o Brasil por meio da educação. Como empresa 100% brasileira, foca a oferta de conteúdos didáticos, paradidáticos e literários direcionados ao público infantojuvenil. Foi fundadora da CBL, SNEL, FNLIJ, IPL e da Abrelivros. Os títulos estão disponíveis para comercialização por meio da loja virtual da Editora Brasil (http://www.editoradobrasil.com.br/lojavirtual/).

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Férias 2018 – O Incrível Beto Carrero World

Férias é sinônimo de paz, alegria, aprendizado e muita diversão. E talvez não haja outra atividade tão relaxante quanto viajar. Malas prontas, passagem na mão, e lá fui eu em busca de uma tão esperada diversão. E uns dos destinos escolhidos dessa vez é o Beto Carrero World.

E pra quem não sabe, o parque oferece uma incrível variedade de alto nível de entretenimento  É possível se divertir a beça com toda a sua família. E falando em diversão inclui Zoológico, muitos brinquedos para todas idades, shows, teatro, e até apresentações de circo. Haja pernas e haja fôlego e haja emoção!


Como chegar: 

Pra quem ainda não conhece, o parque se localiza no município de Penha/Santa Catarina.

E chegar até lá é bem tranquilo, e se você escolher ir de avião, saiba que o aeroporto mais próximo, é o Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder. Mas você pode optar em ir de ônibus, porém Penha não conta com uma estação rodoviária e, por isso, é necessário que você se dirija até o município vizinho, Pirraças. De lá você pode pegar uma série de linhas de ônibus que deixam na porta do parque.

Dica do Perné: Não descarte a possibilidade de ir de Uber, pois foi a opção que escolhi a partir do aeroporto e ficou por volta de R$ 30.

As atrações mais radicais:

São muitas atrações, pra lá de divertidas, e se o tempo estiver curto, anote aí algumas das que fui e mais gostei e que com certeza você vai amar:

1 – Fire Whip

Não poderíamos começar nossa lista de brinquedos mais radicais do Beto Carrero sem falar da montanha russa mais arrepiante do Brasil. Sendo que é a única montanha russa invertida do Brasil e a maior da América Latina. Ela possui 5 loopings e você fica a 40 metros do chão em uma velocidade de aproximadamente 100 km/h. É adrenalina que não acaba mais.

Agora pra quem não encara a Fire Whip,  a área “Aventura Tropical” também abriga outros brinquedos radicais e cheios de adrenalina do parque, sendo também a “Star Mountain” que também é uma das maiores montanhas-russas da América Latina e tem uma queda inicial de 35 metros de altura conta ainda com dois loopings em seu percurso. Olha eu aí:

Eu e outros turistas na Star Mountain. – A Foto tirada pelo parque. Valor pra levar pra casa em fevereiro/2018- R$ 25.

2 – Big Tower

Anote aí, ir Beto Carrero e não conhecer a Big Tower é como não ir no Beto Carrero. Trata-se uma alternativa para quem busca fortes emoções, já que esse elevador de queda livre com certeza superará todas as suas expectativas. Sendo que possui queda livre de 92 metros de altura e chega a uma velocidade aterrorizante de 120 km/h. 

Dica do Perné: Aproveite os poucos segundos parados lá em cima para para contemplar uma visão panorâmica incrível de todo o parque.

3 – Extreme Show 

Este show está disponível para assistir da platéia, todos os dias as 13 horas. E trata-se de uma atração bem ao estilo do filme Velozes e Furiosos.A adrenalina pouca é bobagem, já que ela corre solta, pois os pilotos de carros, motos e caminhões turbinados fazem uma apresentação de nível internacional, com muita técnica e bastante segurança.

Ou seja, uma incrível demonstração de habilidade entre rodas para o público. Quem adora carros e velocidade não pode perder esta atração de jeito nenhum.

4 – Ferrovia DinoMagic

Que tal um passeio por 5 km de trem na Mata Atlântica, com uma vegetação cuidadosamente preservada? Além disso, um caminho cheios de surpresas que leva a a um mundo povoados por dinossauros e pre-pa-ra, um terrível assalto ao trem. Tudo muito teatral e emocionante.

 

O parque tem também muitas apresentações, que valem a pena ser visitadas, como os shows que contarei num próximo post. E quer quer saber, se puder fique mais de um dia na região e ganhe desconto na compra do passaporte dois dias, e faça duas visitas pra lá de enriquecedor, completo e divertido no Beto Carrero World.

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Bazar Kids do Bem – 2ª Edição

Chegou a hora de fazer o bem, e vem aí mais uma etapa desse grandioso projeto. Claro, que estou falando do Bazar Kids do Bem. Que novamente acontecerá no Shopping Cerrado.

Pra quem não lembra, a primeira edição aconteceu em Agosto/2017, e até postamos tudo sobre este evento maravilhoso, bem como a entrega das doações para o Asilo, da Santa Casa de Goiânia.

E dessa vez os beneficiados serão as crianças com câncer em tratamento na Santa Casa de Goiânia.

Como você pode ajudar? Doando em algum ponto de arrecadação roupas novas e semi novas para venda no bazar, divulgando este projeto ou comprando lá no dia. Com certeza sua ajuda é muito bem vinda. Anota aí:

Acontece: Bazar Kids do Bem – 2ª Edição.

Onde: Shopping Cerrado – Anhanguera, 10790 – Aeroviário, Goiânia/Go.

Quando: 21/4/2018, das 10 ás 22 horas.

O que: Roupas e acessórios Infantis a partir de R$ 5.

Estamos todos ansiosos para este grande dia. E será ótimo ter vocês conosco, esperamos você lá! Até já!

A vida amorosa das pessoas com deficiência

Falar sobre questões que envolvem pessoas com deficiência sempre foi um desafio, já que sempre vive esbarrando nas mais diversas áreas, sendo elas científicas, educacionais, éticas e até culturais.

E quando o assunto é amor e relacionamentos infelizmente entramos também no campo da estética e das vaidades humanas. Tanto é que em 2012, a BBC transmitiu um programa que falava do relacionamento das pessoas com deficiência. E foi o constatado que o preconceito existe, já que em determinada pesquisa, ficou constatado pelo jornal britânico The Observer, que 70% dos entrevistados disseram que não fariam sexo com uma pessoa com deficiente.

Imagem: Reprodução da Internet

Mas as coisas estão mudando. E de acordo com o site “Sem Barreiras”, a internet tem contribuído para que um grande número de pessoas com deficiências encontrem seus amores e parceiros nos sites de namoro e relacionamentos. Isto porque os primeiros contatos virtuais por e-mails e outras formas de bate-papo via computador eliminam o impacto inicial, o estigma, os preconceitos herdados culturalmente de quem vê uma pessoa com deficiência pela primeira vez.

Imagem: Reprodução da Internet

De modo algum devemos estranhar o namorar de alguém deficiência, desde que esse alguém não seja também “deficiente”. Pois na minha família mesmo tem pessoas com deficiência visual que são casadas com outras pessoas com deficiência visual, e eu conheço pessoas surdas que são casadas com outros surdos. O que não quer dizer que não existam casais em que um possuem alguma deficiência e o outro não. Ou seja não quer dizer uma pessoa com deficiência física, auditiva, visual ou outra vai se interessar apenas por pessoas com a mesma deficiência, como se todos os outros aspectos, como gostos, afinidades, idade fossem nulos ou banais, bastava os dois ter alguma deficiência. 

Deficiência não define caráter e da mesma forma que dinheiro define felicidade. O mais importante é focar na pessoa e não na sua deficiência. Até por que muitas delas são super estudiosos, comunicativos, gostam de festas, cinema, bar e shopping. Ou seja, agem como pessoas comuns sem deficiência. Devemos pensar que o amor e dificuldades nos relacionamentos existem na “saúde e na doença”.

E parafraseando Mila Correa do site Lugar de Mulher, eu também tenho a felicidade de conviver com pessoas com deficiência de todos os jeitos e posso ver que elas são perfeitamente capazes de ter qualquer tipo de relacionamento, quando se tem uma chance. Mas, enquanto muitas pessoas ainda nos enxergarem como seres de outro mundo, ficaremos a mercê desses julgamentos sobre nosso lugar e sobre o que nos é permitido.

Não há como diminuir atitudes preconceituosas como essas enquanto cada um não admitir os seus próprios preconceitos para com as pessoas com deficiência e coibi-los. Enquanto as pessoas ainda apresentarem dificuldade para ver além da nossa deficiência, sem também ignora-la, teremos comportamentos absurdos sentidos na pele, já que a opressão estão ao nosso lado, e o preconceito está no nosso dia-dia.

Resenha – Filme: A grande Jogada

A Grande Jogada conta a história de Molly Bloom, que é uma jovem atleta que depois de um acidente, decide adiar os estudos e se distanciar da família. Onde parte para um novo trabalho na costa Oeste americana, no qual é assistente de uma organização de jogos clandestinos de pôquer promovidos pelo seu chefe, eventos que atraem celebridades de Hollywood e outros nomes da alta sociedade. Inteligente e habilidosa, a protagonista obtém sucesso na empreitada, de modo que um desentendimento entre a mesma e o patrão, a mesma passa organizar as próprias rodas de pôquer. Além de disputados, os seletos eventos com o selo de Molly movimentam cifras vultosas.

Incapaz de driblar a relação complicada com seu rigoroso e autoritário pai, Molly vê naquele mundo a possibilidade de vencer no jogo e tomar conta de todos aqueles homens poderosos. A questão é que isso só poderia chamar atenção da polícia e o filme é contado justamente através das lembranças de Molly nos diversos encontros que tem com seu advogado, no qual precisa provar que a mesma não cometeu crime contra a sociedade.

 

Ali há uma mulher forte e com motivação que poucos parecem ter e um homem que analisa tudo sobre aquela mulher e o que ela pode vir a ser. E juntos tentam sair de um mundo arruinado pelos jogos ilegais.

A grande jogada chegou ao Brasil na ultima semana, e recebeu uma indicação ao Oscar de melhor roteiro, adaptado da autobiografia de Molly (recém–lançada no Brasil pela Intrínseca). É a estreia na direção do aclamado roteirista Aaron Sorkin (A rede social, de 2010, e Steve Jobs, de 2015), e traz Jessica Chastain no papel da “princesa do pôquer” – alcunha criada pelos tabloides quando o escândalo estourou. Filme que com certeza, vale a pena ser assistido!

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Eu e minha mãe, assistimos ao filme na última quinta feira, 01/03/2018, no Cinépolis Cerrado, em Goiânia, e não poderiamos de registrar o conforto do cinema, mas também o péssimo atendimento por parte dos funcionários.

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Acessibilidade para pessoas com deficiências

É fundamental uma sociedade justa, consciente, inclusive é acessível para todas as pessoas. Pensando nisso, gostaria que fosse frisado que é previsto na lei que:

– Todas entradas do prédio sejam acessíveis;

– Toda edificação e estabelecimento tenham sanitários acessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, possuindo 5% do total de cada peça (quando houver divisão por sexo), obedecendo ao mínimo de uma peça;

–  Tenha a obrigatoriedade da reserva de vagas em estacionamento de uso público para pessoas com deficiência próximas aos acessos de circulação de pedestres;

– O caminho entre o estacionamento e o acesso principal deve estar desbloqueado para portadores de deficiência.

É importante salientar que a adequação a estas normas depende do tipo de estabelecimento. Lojas no térreo não podem estar localizadas em um nível acima da calçada ou devem contar com rampas. Centros comerciais de mais de um andar devem ter elevadores.

Sinalização

Também é essencial que as edificações e estabelecimentos contem com sinalização adequada, não só para indicar banheiros e vagas especiais de garagem, mas também para proteção, orientação e mobilidade, o que ajuda, especialmente, pessoas com deficiência visual.

Para esses casos, é preciso instalar a sinalização tátil de piso, que consiste em: ser antiderrapante; ter textura contrastante em relação ao piso adjacente; ter cor contrastante para ser percebido por pessoas com baixa visão; atender as características de desenho, relevo e dimensões de acordo com a norma ABNT NBR 9050/04.

Alem disso que tal um funcionário específico para recepcionar, informar e até acompanhar pessoas cegas quando nos estabelecimentos? E que tal que este seja fluente na Língua de Sinais para também apoiar os surdos?

Um mundo ideal para todos é possível e só depende de nós!