“As letras de Alice”: aventura inclusiva pelo abecedário

Escrito em letra ampliada, braile e Libras, lançamento infantil dialoga com crianças sobre pluralidade social e união familiar

“A” de Alice, de afeto e também de alfabetização. Em uma brincadeira com as letras unida ao universo lúdico, o escritor Elias Sperandio espera deixar o processo de aprendizagem mais divertido e acessível, para crianças com e sem deficiência visual ou auditiva. Inclusivo, o lançamento infantil As letras de Alice imprime o abecedário em três formatos: com fonte ampliada, em braile e Libras (Língua Brasileira de Sinais) – um QR Code direciona para a história contada em sinais.

No enredo, a jovem Alice e o irmão Kauê se divertem na casa da avó Dora, juntos de tios em um café da tarde com toda a família. Em meio às aventuras de pirata e sapateado no chão da sala, a protagonista leva mensagens sobre representatividade e valorização da cultura negra, ao apresentar nomes importantes da história brasileira, como a poetisa Carolina Maria de Jesus e o jornalista abolicionista Luiz Gama.

Ela escreve na
Folha colorida
Grandes
Histórias de heróis

(As letras de Alice, p. 7)

Especialista em produção, adaptação e transcrição de livros em braile, Elias Sperandio traz uma alternativa aos materiais paradidáticos, ao proporcionar uma experiência literária com histórias, personagens e ritmo na narração. “Os leitores em fase de alfabetização precisam do lado imaginativo nesse processo de aprendizagem. Por isso, crianças com deficiências visuais ou auditivas precisam desfrutar de uma literatura inclusiva, pensada e feita para que suas limitações não as impeçam de adquirir a linguagem”, explica.

Publicado com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o livro terá 700 exemplares distribuídos gratuitamente em escolas públicas. Para receber a obra nas instituições de ensino, educadores devem preencher um cadastro em formulário on-line.

FICHA TÉCNICA

Título: As letras de Alice
Autor: Elias Sperandio
Editora: Blitt
ISBN: 978-65-980012-0-9
Páginas: 20
Formato: 20 cm x 25 cm
Preço: R$ 38,00
Onde comprar: Editora Blitt

Sobre o autor: Elias Sperandio é pós-graduado em Formação de Escritores pela ESDC, bacharel em Letras e técnico em Artes Gráficas. Fundador da Studio Braille, é especialista em produção, adaptação e transcrição de materiais, livros didáticos e literários em braile e em fonte ampliada. Participou de inúmeros projetos de publicação na Fundação Dorina Nowill para Cegos, inclusive do programa “Leia para uma criança”, promovido pelo Itaú Social.

Sobre a ilustradora: Jéssica Góes é carioca e desde criança já rabiscava tudo: paredes, guardanapos e livros de matemática. Bacharel e Licenciada em Artes Visuais pela UERJ, utiliza a aquarela como principal técnica para suas ilustrações. Mulher negra, gosta de ilustrar a pluralidade; suas personagens costumam ser mulheres, pretas e indígenas.

Conheça a Editora Blitt: Instagram | Site oficial

O alto desempenho das PCDs construção civil

Políticas de ação afirmativa são cada vez mais comuns no mercado. Ao analisar os índices de produtividade dos trabalhadores com deficiência na construção civil, por exemplo, fica claro que há motivos de sobra para conceder espaço a esses profissionais: 33,3% têm desempenho acima da média, enquanto 61,1% estão dentro do esperado, como aponta o “Estudo de Viabilidade para Inserção Segura de Pessoas com Deficiência na Construção Civil”, do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo).

Reprodução

O levantamento também avaliou a adequação de PCDs (Pessoas com Deficiência) nas posições que ocupam: 88,9% dos entrevistados percebem adaptação satisfatória nas funções e no relacionamento com a equipe. Sobre o relacionamento intra e interpessoal desses colaboradores, 31,8% dos gestores avaliam como ótimo, 59,1% como bom e 9,1% como ruim.

PCDs no mercado de trabalho: desafios além da contratação

Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2022, existem 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil – o equivalente a 8,9% da população com idade superior a dois anos.

A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (Lei nº 8.213) foi aprovada em 1991 e exige a destinação de 2% das vagas a PCDs em empresas com até 200 funcionários, 3% para quadros com 201 a 500 e 4% e 5%, respectivamente, para negócios que têm 1000 ou a partir de 1001 empregados.

Mesmo assim, os dados do IBGE comprovam que esse grupo tem mais dificuldade no mercado de trabalho. Pessoas com deficiência (acima dos 14 anos) marcam 26,6% em relação ao nível de ocupação, enquanto os brasileiros sem deficiência representam 60,7%. O rendimento médio real de trabalhos das PCDs é de R$ 1.860 – em contrapartida, o salário médio da população geral é de R$ 2.690.

Co-Criadora e Facilitadora do Programa de Gestão da Diversidade nas Organizações, a advogada Thays Martinez, que é deficiente visual e trabalha no Tribunal Regional da 2ª Região (SP). Em entrevista ao Valor Econômico, ela declarou que, no geral, o funcionário com deficiência não sofre preconceito, mas não é tratado como os outros: “Uma das situações problemáticas é o gestor que não aponta os erros nem dá feedback negativo, seja para proteger o funcionário ou por não acreditar em sua capacidade”. 

A solução proposta por empresas de recrutamento e seleção focadas em pessoas com deficiência, é a sensibilização das equipes diante da humanização e competência desse público. O investimento na capacitação dos profissionais também é importante para o crescimento na carreira.

PCDs na construção civil: quanto paga? Com o que trabalhar?

panorama da construção civil para profissionais com deficiência física ou intelectual aponta um rendimento um pouco mais alto que a média geral, de R$ 2.003,22 (44 horas semanais).

Um estudo feito pelo SindusCon-SP e Seconci-SP afirma que apenas quatro categorias de deficiência física ou intelectual não podem ser recrutadas para trabalhar na construção civil:

  1. Deficiência intelectual severa e profunda
  2. Deficiência física nos membros superiores
  3. Deficiência visual (cegueira ou baixa visão)
  4. Ostomia

Colaboradores com nanismo e deficiências auditivas são os mais indicados para o trabalho nos canteiros de obras, mas não devem participar de atividades com escavadeiras, gruas, guinchos e guindastes.

Ao analisar a participação de profissionais PCD no setor da construção de acordo com o cargo, o levantamento identificou que 33,3% dos profissionais PCD são mestres de obras e 16,7% são encarregados de almoxarifado e ajudantes gerais. Auxiliares administrativos, auxiliares de laboratório tecnológico, carpinteiros, eletricistas, operadores de máquina extratora e pedreiros representam 5,6% cada.

Para mais igualdade na construção civil, o próprio SindusCon-SP organiza ações frequentes de conscientização e diversidade a partir da área de Relações Capital-Trabalho e Responsabilidade Social, como a participação na audiência de conciliação na 7ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) em fevereiro de 2022 para apresentar exemplos de inserção segura de PCDs no setor.

Por que é importante contar com pessoas com deficiência na construção civil

As leis 10.098/2000 e 13.146/2015 garantem o direito de espaços adaptados, seguros e confortáveis para PCDs ou com mobilidade reduzida. Novos condomínios são entregues com recursos destinados a esse grupo, mas ainda há o que melhorar nos projetos de obras, que podem ser particularmente difíceis em prédios antigos onde é necessário transformar estruturas já existentes.

Um prédio com rampas, mas que tem portas e corredores estreitos, por exemplo, não está adaptado corretamente para quem utiliza uma cadeira de rodas. Outro caso comum é a necessidade de unir pisos táteis às sinalizações em braile nas soluções para deficientes visuais.

Detalhes assim podem não ser claros para profissionais sem deficiência, mas são elementos que fazem parte do dia a dia das PCDs. Por isso é tão importante incluí-las nas engrenagens da construção civil – não apenas em cargos operacionais, mas também na elaboração dos projetos.

Além do respeito às leis de acessibilidade e o cumprimento do papel do setor na sociedade, a edificação acessível é vista com bons olhos no mercado. Devido ao investimento extra, um imóvel que cumpre as normas de acessibilidade, de acordo com Sérgio Yamawaki, engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CRA-PR), pode ter valorização média de 15%.

Release:

Mariana Monteiro
mariana.monteiro@hedgehogdigital.co.uk
(21) 98895-2083

Telemedicina em Libras

Apesar da lei que reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como ‘meio legal de comunicação e expressão’ completar 21 anos em 2023, os surdos e outras pessoas com algum tipo de deficiência auditiva ainda enfrentam muitos desafios e obstáculos no país, mesmo na hora de acessar os serviços básicos do dia a dia. Pensando nisso, a Help24 (Plataforma de telemedicina) disponibilizará, de maneira inédita e pioneira no país, teleconsultas para pacientes surdos com a ajuda de um interprete de Libras.

Imagem: Reprodução

Teremos o primeiro plano de saúde do Brasil com total acesso aos 10 milhões de usuários que dependem da de libras no país. Será um marco para a comunidade surda e um feito histórico para a medicina no quesito inclusão social”, explica Ronnie Girardi, CEO da RG Holding. A Help24 faz parte do conglomerado de 5 Health Techs da RG Holding, sendo uma das maiores empresas do país em saúde digital, com mais de 1 milhão de consultas realizadas. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 5% da população brasileira possui algum tipo de deficiência auditiva, e parte dela usa a Libras como auxílio para comunicação. O número representa 10 milhões de pessoas no país, sendo que 2,7 milhões delas não ouvem nada. De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde, 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez no planeta até 2050.

A falta de acessibilidade e de profissionais capacitados acabam tornando o hábito de cuidar da saúde ainda mais desafiador para essa comunidade. As principais queixas incluem a falta de intérpretes e de informações em formatos acessíveis. Além disso, os deficientes auditivos enfrentam também barreiras físicas ao acessar serviços de saúde, pois muitos hospitais e clínicas não contam com estruturas e sinalizações adequadas.

Diante dessas dificuldades, é fundamental que os planos de saúde ofereçam soluções e profissionais capacitados para promover a inclusão social de pessoas com deficiência auditiva“, ressalta Girardi. 

O empresário destaca, ainda, a importância da telemedicina nos dias de hoje, em especial para as pessoas com dificuldade de locomoção ou que moram em áreas remotas. “A telessaúde é um exemplo de como a tecnologia pode transformar a maneira como cuidamos do nosso bem-estar. Na Help24, uma plataforma de telemedicina que reúne especialistas de diversas áreasa gente disponibiliza assistência imediata e sem precisar sair de casa, além de ter uma rede conveniada de farmácias, laboratórios e clínicas que oferecem descontos aos nossos clientes. Em resumo, utilizamos a tecnologia para garantir o atendimento de forma rápida, a qualquer momento do dia e em qualquer lugar“, finaliza Girardi.

Release:

Lucas Munford
lucas@boostimprensa.com.br
(11) 94700-3102

Inclusão total

Especializar não é discriminar: doutor em Educação questiona política de inclusão total adotada em escolas brasileiras

Novo livro do pesquisador e ativista Lucelmo Lacerda evidencia a problemática de educar crianças e adolescentes com necessidades especiais de aprendizagem apenas em salas de aulas regulares

Em tese, a alocação de crianças e adolescentes neurodivergentes ou com alguma deficiência no ensino regular é essencial para a promoção dos ideais de inclusão social. Na prática, a precariedade das escolas brasileiras, especialmente nas mantidas pelo Poder Público, favorece uma lacuna de aprendizagem que limita os avanços daqueles que mais necessitam de atenção especial. Esta é a reflexão proposta pelo Doutor em Educação Lucelmo Lacerda no livro Crítica à Pseudociência em Educação Especial, publicação da editora Luna Edições.

Na obra, o pesquisador e ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, que também é autista e pai de criança autista, destaca a Inclusão Total e a Educação Inclusiva como vertentes antagônicas no debate sobre educação especial. A primeira defende o fim das salas e escolas especializadas, como as APAEs, e a limitação de apoios pedagógicos em prol da integração social. Já a segunda também prioriza a integração, mas luta pela manutenção dos espaços especiais e suporte contínuo por entender a relevância da educação pensada conforme a necessidade de cada aluno.

A escolarização de pessoas com deficiências ou Altas Habilidades/Superdotação exige atenção e apoio especiais e, nos países desenvolvidos, há uma tendência de que isto seja realizado por meio de metodologias que foram testadas, com resultados positivos demonstrados; e não pela alegada “intencionalidade” discursiva de um ou outro autor, instituição ou empresa em relação a sua funcionalidade, que é justamente o que se tem ocorrido no Brasil, resultando em um quadro bastante preocupante, neste quesito. De fato, a perspectiva da “Inclusão Total” é largamente dominante na Academia no Brasil e, apesar do nome lisonjeiro, é uma corrente hostil à ciência e cujos resultados são, demonstradamente, prejudiciais às pessoas com deficiência em seu processo de escolarização, na defesa de que a escola seja plural em sua essência, mas que não se realize nenhum tipo de adaptação para nenhum estudante com deficiência e justamente por isso, não são utilizados nos países com melhor estrutura educacional.

(Crítica à Pseudociência em Educação Especial, pg. 149)

A Inclusão Total, hoje endossada pela Política Nacional de Educação Especial (PNEE) do MEC, é realidade nos ambientes escolares de todo o país. Segundo Lucelmo, este direcionamento, amplamente adotado por ser menos oneroso aos cofres públicos, causa sérios prejuízos para pessoas com Transtornos Mentais, definição meramente didática que engloba condições como o Transtorno do Espectro Autista e de Deficiência Intelectual. Isso porque cada indivíduo necessita de atendimento e estímulos diferenciados conforme suas limitações e possibilidades, cenário impossível em salas de aulas superlotadas e professores sem formação com foco na individualização do ensino.

“Só defende este tipo de inclusão quem não está no dia a dia de uma escola e não convive com essa realidade, porque a educação nesse caso não depende só de boa vontade ou atitude dos educadores, não existe formação técnica para o ensino especializado”, argumenta Lucelmo. Como solução para este dilema, o especialista aponta a priorização das Práticas Baseadas em Evidências, abordagem com viés científico que possibilita a implementação de condutas pedagógicas das quais se conhece a eficácia a partir de pesquisas e estudos.

Em Crítica à Pseudociência em Educação Especial, Lucelmo Lacerda analisa as principais correntes no âmbito da Educação Especial e apresenta dados sobre a temática em diversos países desenvolvidos e na literatura científica, em uma poderosa reflexão neste campo de estudos. “A melhoria da educação passa necessariamente pela organização de um sistema inclusivo, em que salas e escolas especializadas são imprescindíveis, como se faz em todo e qualquer país civilizado do planeta”, reitera.

Ficha técnica

Livro: Crítica à pseudociência em educação especial – Trilhas de uma educação inclusiva baseada em evidências
Autor: Lucelmo Lacerda
Editora: Luna Edições
ISBN: 978-65-999786-0-9
Páginas: 172
Valor: R$ 78,99
Onde encontrar: Site do autor

Sobre o autor

Lucelmo Lacerda é professor universitário, historiador, psicopedagogo e pesquisador na área de análise do comportamento. Doutor em Educação pela PUC-SP, com pós-doutoramento no departamento de psicologia da UFSCar e Mestre em História pela PUC-SP. Também é pesquisador nos campos de Autismo e Inclusão. Angariou 115 mil seguidores no Instagram e 225 mil inscritos no YouTube especialmente com seu trabalho de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista e quadros assemelhados.

14 de abril: Dia da Luta pela Educação Inclusiva


Reprodução: Pixabay

Mobilizar a sociedade em favor da inclusão escolar de pessoas historicamente excluídas do processo educacional. Esse é um dos focos do Dia Nacional de Luta pela Educação Inclusiva, celebrado em 14 abril, que chega como um alerta para ajudar as pessoas com deficiência a se inserirem ainda mais no ambiente estudantil e consequentemente, no mercado de trabalho. No entanto, nem sempre os indivíduos com a condição conseguem ser incluídos como deveriam, já que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015), não é respeitada como deveria, conforme menciona Cíntia Santos, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção. A entidade, que realizou no último ano o Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, viabilizado pelo Criança Esperança, percebeu que ainda é preciso avançar muito.

Para Cíntia Santos, o Paideia serviu como um termômetro para ver que, mesmo com novas metodologias, a educação ainda passa por situações vividas em décadas passadas. Para ela, o Dia da Luta pela Educação Inclusiva é importante, mas ainda é possível fazer mais ações. “Estamos falando de falta de investimento e precariedade na adoção de modelos pedagógicos para a diversidade, além de analfabetismo e analfabetismo funcional. De acordo com dados da ONU em 2018, por exemplo, as pessoas com deficiência têm menor probabilidade de frequentar escola e maior probabilidade de serem analfabetas do que as sem deficiências. Por isso, nas intervenções que fizemos através do Paideia, realizamos a avaliação de 105 crianças do primeiro ao nono ano do ensino fundamental cujos profissionais das escolas apontaram como tendo algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Este número foi uma amostragem para planejar mais ações inclusivas”, comenta.

Segundo a psicóloga, o Paideia foi de suma importância. “Com o programa, vimos que a inclusão escolar é possível. No entanto, é preciso o engajamento e o preparo de toda a comunidade escolar, que começa na casa, com os pais e responsáveis, até a sala de aula”, salienta.

Planejamento e atitude

O projeto do Instituto Ester Assumpção em parceria com o Criança Esperança, atuou diretamente em escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Na época, formamos um comitê gestor das ações inclusivas, composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência. Oferecemos atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizamos palestras sobre educação inclusiva. Além disso, tivemos oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva, em especial para educadores e gestores”, adiciona Cíntia Santos.

Potencial

Por todo esse trabalho, Cintia Santos vê que ainda é preciso conscientizar a sociedade acerca do potencial da pessoa com deficiência. “Temos muito despreparo para a assistência das necessidades educacionais desses alunos, tanto que em 2020, segundo o Censo Escolar, o Brasil tinha 1,3 milhão de crianças e jovens com deficiência na Educação Básica. Desses, 13,5% estavam em salas ou escolas exclusivas, e 86,5% estudavam nas mesmas turmas dos demais alunos. Porém, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), também elaborada pelo IBGE e divulgada em agosto de 2021, revelou o tamanho da lacuna educacional desse contingente da população brasileira e 67% não tinham instrução alguma ou só o ensino fundamental incompleto. Entre as pessoas sem deficiências, esse porcentual é de 30%. Realizar esse trabalho foi muito importante para mapear como está a situação e continuar em frente trabalhando pela inclusão”, conclui.

Release:

Heberton Lopes
Diretor e jornalista responsável
hlopes@grupobalo.com

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Nova instrução normativa garante a Universalidade do acesso das pessoas com deficiência às salas de cinema

Uma Instrução Normativa (IN), publicada pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) na última sexta-feira (30), estabelece regras gerais e critérios básicos de acessibilidade visual e auditiva a serem adotadas nos segmentos de distribuição e exibição cinematográfica.

Entre as principais alterações trazidas pelo novo normativo estão a mudança de paradigma em relação aos critérios de aferição do cumprimento das obrigações, que passam a não mais estabelecer um quantitativo de equipamentos e suportes voltados à fruição do conteúdo acessível nas salas. Agora, fica garantido o acesso a toda e qualquer pessoa com deficiência em espaços de exibição de filmes em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.

Acesse o texto da Instrução Normativa nº 165

O novo texto também determina a responsabilidade solidária de exibidores e distribuidores, que ficam sujeitos a penalidades caso sejam identificadas barreiras que dificultem ou impeçam o acesso das pessoas com deficiência às tecnologias assistivas, explicitando a necessidade de uma pactuação entre os agentes de mercado.

Reprodução

Para o titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNDPD/MMFDH), Claudio Panoeiro, a norma representa uma grande conquista. “Quando falamos de acessibilidade, ela tem que estar presente em todos os locais. Nesse sentido, as pessoas com deficiência ganham muito com esse documento, pois não podemos ter impedidos o acesso às tecnologias assistivas”, salientou.

Histórico 

O texto é resultado de um processo de análises e abertura de diálogo, incluindo reuniões técnicas com representantes do setor, das quais a SNDPD participou. Foram feitos, também, testes de recepção da tecnologia pelas pessoas com deficiência em salas de cinema, com representantes de entidades de pessoas com deficiência.

O diretor de Políticas Temáticas dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Rodrigo Machado, lembra que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) diz que “as salas de cinema devem oferecer, em todas as sessões, recursos de acessibilidade para as pessoas com deficiência”. A partir de janeiro de 2023 tal recomendação entrará em vigor.

“Esta publicação também apresenta avanços no sentido de que a Ancine retira a restrição de quantidade de equipamentos a serem disponibilizados pelos exibidores (salas de cinema), devendo atender a todas as pessoas com deficiência”, reforça o gestor.” Hoje, os recursos de acessibilidade incluem a audiodescrição, a legendagem, a legendagem descritiva e a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

“A SNDPD tomou conhecimento de avanços tecnológicos para acessibilidade nas salas de cinema e enviou ofício à Ancine solicitando análise dessas tecnologias. A Ancine realizou uma Análise de Resultado da Instrução Normativa 126/2018 e verificou a necessidade de alteração daquela IN para garantir a universalidade do acesso às salas de cinema”, contextualiza Rodrigo Machado.

Ao todo, foram realizadas três reuniões técnicas: a primeira em 23 de junho, com a participação de entidades de pessoas com deficiência; a segunda em 19 de julho, quando foram convidadas empresas que fornecem tecnologias para acessibilidade em salas de cinema, que apresentaram suas soluções; e uma terceira, em 25 de agosto, na Cinemateca Brasileira, com agentes dos setores de exibição e distribuição cinematográfica.

Após esse processo, a área técnica da Ancine elaborou a proposta de mudança normativa, resguardando a garantia da universalidade do acesso e buscando a eliminação de barreiras normativas artificiais que pudessem impedir ou dificultar a fruição de obras pelas pessoas com deficiência.

(Com informações da Agência Nacional de Cinema)

Para dúvidas e mais informações:

pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br

Como tornar sua empresa mais inclusiva

Quantos negros, LGBTQIAPN+ ou pessoas com deficiência têm na sua empresa? Pode parecer uma pergunta inusitada, já que muito se fala sobre Diversidade, Equidade e Inclusão nas empresas. Mas, o que tem sido colocado em prática?

Leizer Pereira, CEO da Empodera

Não é de hoje que falo por aqui da grande dificuldade que percebo e passo simplesmente por que empresas diversas apenas dão a vaga para cumprir a lei, mas não fornecem ferramentas para que todos se sintam iguais e nada fazem para que não aja discriminação e capacitismo. E mesmo que ainda algumas empresas tenham dificuldades em contratar profissionais diversos, pesquisas apontam que ter uma empresa inclusiva traz diversos benefícios desde o bem-estar dos funcionários até o faturamento da empresa.

Por exemplo, em recente relatório feito pela consultoria global GPTW (Great Place to Work) sobre as Tendências de Gestão de Pessoas 2022, os mais de dois mil entrevistados, tanto da área de recursos humanos quanto em cargos de liderança, afirmaram que apenas 17,9% das empresas têm diversidade e inclusão como aspecto prioritário a ser trabalhado. Este número ficou muito aquém do ano passado, que bateu 37% de empresas engajadas em D&I, isso porque, quando perguntado mais a fundo, os entrevistados citam a falta de know-how das empresas para desenvolver este trabalho. Por isso, a importância de consultorias especializadas como a Empodera é fundamental para virar este jogo.

“O benefício de investir em Diversidade e Inclusão está em atrair e reter os melhores talentos. Antes as empresas buscavam em um pool de talentos restrito: pessoas brancas, de classe média e que estudavam nas melhores universidades. Hoje, a diversidade amplia esse leque. Com ações afirmativas de D&I, é possível inserir nas organizações, talentos diversos com habilidades que antes seriam ignoradas. Uma pessoa com deficiência pode ser o programador de alguma empresa de tecnologia, uma mulher trans pode ocupar um cargo de alta gerência, um jovem negro pode ser advogado de alguma multinacional. A ideia da promoção da diversidade é não deixar nenhum talento para trás”, diz Leizer Pereira, CEO da Empodera – uma plataforma pioneira na construção e aceleração de negócios inclusivos, preparação de carreira e conexão de talentos de grupos minorizados com organizações que valorizam a diversidade.

“Claro que uma das maneiras de reverter o quadro atual é aumentando o número de vagas destinadas a esta minoria. Contudo, abrir processos seletivos inclusivos não é a única medida necessária. A empresa e os funcionários precisam estar aptos a receber toda essa diversidade”, explica.

Pensando nisso, Leizer selecionou algumas etapas que as empresas ou equipe de RH podem adotar no processo seletivo para tornar a empresa mais inclusiva.

Readequação dos requisitos da vaga

Algumas vezes, em determinada vaga, há pré-requisitos que nem sempre são essenciais. Por exemplo, quantas vezes a empresa abriu um processo seletivo onde inglês é um pré-requisito para a vaga? E, quantas vezes realmente este conhecimento se mostrou de fato necessário para que o profissional desenvolvesse a sua função? Este é apenas um dos inúmeros modelos conhecidos de como processos seletivos podem afastar pessoas candidatas e preparadas às vagas. Outros itens muito comuns que existem, e que acabam afastando as pessoas candidatas, são: Instituição de Ensino que estudou, se fez ou não intercâmbio, local que reside, dentre outros. Essas exigências só fazem com que você afaste muita gente competente do seu processo seletivo e, consequentemente do seu quadro de funcionários.

Sensibilize sua equipe

Somos seres humanos repletos de vieses inconscientes que podem levar a um local comum, ou seja, procurar o que achamos ideal na nossa bolha, onde repetimos as mesmas ações e contratamos os mesmos perfis. Por isso, é importante sensibilizar a sua equipe quanto as causas de grupos socialmente minorizados (mulheres, negros, LGBTQIAPN+, indígenas, pessoas com deficiência, pessoas profissionais com +50) para que eles consigam entender a potência por trás desta escolha. É fundamental ainda, que as empresas revejam sua estrutura e ampliem essa consciência e esse engajamento. Mais que conquistar mentes, precisamos conquistar corações, se colocar no lugar do outro e ressignificar crenças e mitos. Precisamos de atitudes antidiscriminatória.

Tenha uma marca que dialogue com a causa

Estamos vivendo “a febre do ESG”, mas não adianta fazer um processo exclusivo para negros se no restante do ano não existem ações desenvolvidas de forma interna e externa pela causa. Desta forma, o profissional contratado não consegue se enxergar dentro daquele ambiente que à primeira vista pode parecer “hostil” e de não-pertencimento.

Faça com que a pessoa se sinta parte da equipe

É importante que a pessoa tenha espaço para ser ela mesma. Que possa colaborar com a empresa, tenha voz ativa, mantenha uma relação de confiança com a empresa, que se veja pertencente ao espaço e cargo, e que ela também observe outras pessoas diversas fazendo parte da empresa que ela faz parte. Um processo exclusivo para negros deve apresentar todas as ações que a empresa desenvolve a favor da causa, além de contar com pessoas na equipe de recrutamento que se autodeclaram negras.

Ações simples como estas podem ajudar a sua empresa a dar o primeiro grande passo em prol da Diversidade, Equidade e Inclusão.

Sobre a Empodera:A Empodera é uma das maiores plataformas do Brasil na construção e aceleração de negócios inclusivos, tendo uma metodologia de hackeamento de cultura (3S Empodera: Sensibilizar, Sistematizar e Sustentar), conectando talentos diversos com organizações engajadas na mudança do ambiente corporativo. Criada em 2016 por Leizer Pereira, o projeto hoje conta com cerca de 70 mil pessoas cadastradas, 10 mil acessos mensais e soma mais de 2000 pessoas contratadas em grandes empresas, como Google, B.A.T., White Martins, Pepsico, Ambev, Bayer, Santander, YDUQS, Anbima, Twitter, TechnipFMC, Enel, Ipiranga, Itaú e JP Morgan. www.comunidadeempodera.com.br

imprensa: Silvana Inácio – silvana@sicomunicacao.com.br e Malu Bonetto – atendimento@sicomunicacao.com.br. Contato: (11) 3042-5641/ (11) 99191-5116/(11) 97688-3624

Diário do Perné – 008: Representatividade da Sueli, a personagem surda da Turma da Mônica

Tenho sempre dito que a discriminação já sofrida por mim e por tantas outras pessoas com deficiência tem sido um empecilho para transformação social e progresso da sociedade como um todo. Dito isso, é importante o combate ao preconceito e a falta de informação, e eu como surdo e digno de respeito trago esse espaço para reafirmar a importância de se impor e lutar também pela representatividade.

No caso dos surdos, a representatividade na mídia é fundamental para a sua inclusão, e recentemente trouxe um caso que encheu meu coração de alegria e esperança. Sim, é ela!

Sueli, a nova personagem da turminha da Mônica, que é surda e está em construção pela equipe de designs da Produção Mauricio de Sousa, ao saber disso, por meio da Way Comunicação, assessoria de imprensa responsável pela divulgação da nova personagem, enviei perguntas para a Sueli, mas como estava muito atarefada e envolvida com a “Surdolimpíadas”, coube ao próprio Mauricio de Sousa, criador da personagem, responder as perguntas. Vamos a entrevista?

Eu também sou surdo, e descobri minha perda mais ou menos com 10 anos, sempre gostei de ler e os gibis da Turma da Mônica tem um papel fundamental desde criança na minha vida. Fiquei super empolgado com a chegada da Sueli na turma. Como foi para a equipe a construção da personagem?

Temos aprendido muito sobre a diversidade da comunidade surda tanto com a organização dos jogos surdolímpicos, como com a equipe da Derdic,
instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fundação São Paulo e
vinculada academicamente à PUC São Paulo. Entidade essa que atua na
educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos, além de oferecer
atendimento clínico para pessoas de baixa renda com alterações de
audição, voz e linguagem. Temos tido uma resposta muito positiva,
principalmente de crianças surdas que se reconheceram na Sueli.

Que legal poder contar com uma instituição que entende a realidade dos surdos. No caso da Sueli, ela aprendeu Libras quando? Sua família já está formada, também se comunica em Libras?

Sueli ainda está em processo de construção, que é sempre complexo e
exige muito estudo e pesquisa. Tanto as características como o universo
da Sueli ainda estão em processo de elaboração. Inclusive tem grande
importância a reação dos leitores que também nos passam suas impressões
sobre a personagem.

Quais as dificuldades encontradas para trazer a personagem para a Turma da Monica? Qual o impacto da chegada de uma surda na escola na sociedade no âmbito do Bairro do Limoeiro?

Estamos ansiosos para esclarecer todas as questões sobre a Sueli, mas um dos desafios será representar a comunicação em Libras nos quadrinhos. A chegada da Sueli ao Bairro do Limoeiro e à escola com certeza serão temas de histórias em breve, bem como sua interação com a família.

Qual a mensagem que a Sueli e a Turma da Monica vai trazer para crianças surdas e ouvintes, fãs da turminha?

Esperamos que a mensagem da importância da inclusão e do respeito às
diferenças, além de levar mais conhecimento sobre a diversidade da
comunidade surda. Quem sabe as histórias da Sueli também despertem nas
crianças e adultos a vontade de aprender Libras?

Obrigado Mauricio de Souza e equipe por trazer voz as nossas mãos e som aos nossos ouvidos, estou muito feliz por ter representante na turma. Sucesso para todos e boas vindas Sueli.

Agradecimentos:
BETE FARIA NICASTRO | Diretora
bete@waycomunicacoes.com.br
(11) 3862-1586 * (11) 3862-0483 * (11) 99659-2111
WAY COMUNICAÇÕES | WWW.WAYCOMUNICACOES.COM.BR 

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Com a primeira personagem surda, Instituto Mauricio de Sousa participa da cobertura da Surdolimpíadas

Sueli, uma garota de 9 anos que é fã de esportes, é a primeira personagem surda da Turma da Mônica. Ela fez sua estreia em postagens nas redes sociais realizadas pelo Instituto Mauricio de Sousa em parceria com a 24ª Surdolimpíadas de Verão. O evento esportivo teve início no dia 1º de maio e segue até 15 deste mês, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

As ilustrações dos estúdios da Mauricio de Sousa Produções remetem aos atletas participantes da Surdolimpíadas e traz a personagem para reforçar a importância da acessibilidade e da inclusão, na companhia da Turma da Mônica.

A Surdolimpíadas de Verão recebe atletas surdos de mais de 77 nacionalidades, que disputam diversas modalidades, sendo elas 20 masculinas e 18 femininas.

Sueli

Sueli se comunica pela Língua Brasileira de Sinais (Libras), como meio legal de comunicação e expressão dos surdos, conforme a Lei 10.436/2002. A ideia de criação da personagem nasceu de uma vontade antiga do desenhista Mauricio de Sousa e, com a realização do evento olímpico, ganhou forma.

Para elaborar a personagem, os estúdios da Mauricio de Sousa Produções contaram com a colaboração da organização da 24ª Surdolimpíadas e de professores da Derdic, que é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fundação São Paulo e vinculada academicamente à PUC São Paulo, e que atua na educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos, além de oferecer atendimento clínico para pessoas de baixa renda com alterações de audição, voz e linguagem.

Com a chegada da nova moradora do bairro do Limoeiro, a Turma da Mônica expande a representatividade de Pessoas com Deficiência (PcD), pois já possui personagens como Luca, cadeirante; Dorinha, deficiente visual; Tati, com síndrome de Down; e André, autista.

Instituto Mauricio de Sousa (IMS)

Fundado nos anos 90, o IMS realiza projetos, campanhas e ações sociais focados na construção de conteúdos que, por meio de uma linguagem clara e lúdica, estimulam o desenvolvimento humano, a inclusão social, o incentivo à leitura, o respeito entre as diferenças, a formação de cidadãos conscientes e conhecedores de seus deveres e direitos.

Site: http://www.institutomauriciodesousa.org.br

Sobre as Surdolimpíadas

A Surdolimpíadas é um evento multidesportivo internacional, organizado pelo Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD – International Committee of Sports for the Deaf). A primeira edição, realizada em Paris em 1924, foi também o primeiro evento esportivo para pessoas com necessidades especiais.

A Surdolimpíadas de Verão acontece a cada 4 anos e é o evento multidesportivo mais antigo, depois dos Jogos Olímpicos. Para a 24ª edição de Verão, espera-se receber 6.500 pessoas entre surdoatletas e comissões técnicas e equipes de mais de 77 países.

Como marco histórico, o Brasil é o primeiro país da América Latina a sediar os Jogos Surdolímpicos de Verão, que será também o maior evento poliesportivo já realizado no estado do Rio Grande do Sul.

Para a comunicação, as línguas reconhecidas são Libras, SI (Língua internacional de sinais) e o Inglês; na arbitragem, a diferença é que os sinais sonoros são alterados para sinais luminosos; haverá intérpretes de Libras, SI (ouvintes e surdos na equipe da interpretação) e as delegações vêm acompanhadas de intérpretes que sinalizam na língua de cada país.

Informações para a imprensa:

José Alberto Lovetro – JAL Comunicação

11 3851 5221/ 11 99614 1623/ 11 98107 6197

jal.comunicacao@gmail.com

Bete Faria Nicastro – WAY Comunicações

11 3862 1586 / 11 99659 2111

bete@waycomunicacoes.com.br