Diário do Perné – 008: Representatividade da Sueli, a personagem surda da Turma da Mônica

Tenho sempre dito que a discriminação já sofrida por mim e por tantas outras pessoas com deficiência tem sido um empecilho para transformação social e progresso da sociedade como um todo. Dito isso, é importante o combate ao preconceito e a falta de informação, e eu como surdo e digno de respeito trago esse espaço para reafirmar a importância de se impor e lutar também pela representatividade.

No caso dos surdos, a representatividade na mídia é fundamental para a sua inclusão, e recentemente trouxe um caso que encheu meu coração de alegria e esperança. Sim, é ela!

Sueli, a nova personagem da turminha da Mônica, que é surda e está em construção pela equipe de designs da Produção Mauricio de Sousa, ao saber disso, por meio da Way Comunicação, assessoria de imprensa responsável pela divulgação da nova personagem, enviei perguntas para a Sueli, mas como estava muito atarefada e envolvida com a “Surdolimpíadas”, coube ao próprio Mauricio de Sousa, criador da personagem, responder as perguntas. Vamos a entrevista?

Eu também sou surdo, e descobri minha perda mais ou menos com 10 anos, sempre gostei de ler e os gibis da Turma da Mônica tem um papel fundamental desde criança na minha vida. Fiquei super empolgado com a chegada da Sueli na turma. Como foi para a equipe a construção da personagem?

Temos aprendido muito sobre a diversidade da comunidade surda tanto com a organização dos jogos surdolímpicos, como com a equipe da Derdic,
instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fundação São Paulo e
vinculada academicamente à PUC São Paulo. Entidade essa que atua na
educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos, além de oferecer
atendimento clínico para pessoas de baixa renda com alterações de
audição, voz e linguagem. Temos tido uma resposta muito positiva,
principalmente de crianças surdas que se reconheceram na Sueli.

Que legal poder contar com uma instituição que entende a realidade dos surdos. No caso da Sueli, ela aprendeu Libras quando? Sua família já está formada, também se comunica em Libras?

Sueli ainda está em processo de construção, que é sempre complexo e
exige muito estudo e pesquisa. Tanto as características como o universo
da Sueli ainda estão em processo de elaboração. Inclusive tem grande
importância a reação dos leitores que também nos passam suas impressões
sobre a personagem.

Quais as dificuldades encontradas para trazer a personagem para a Turma da Monica? Qual o impacto da chegada de uma surda na escola na sociedade no âmbito do Bairro do Limoeiro?

Estamos ansiosos para esclarecer todas as questões sobre a Sueli, mas um dos desafios será representar a comunicação em Libras nos quadrinhos. A chegada da Sueli ao Bairro do Limoeiro e à escola com certeza serão temas de histórias em breve, bem como sua interação com a família.

Qual a mensagem que a Sueli e a Turma da Monica vai trazer para crianças surdas e ouvintes, fãs da turminha?

Esperamos que a mensagem da importância da inclusão e do respeito às
diferenças, além de levar mais conhecimento sobre a diversidade da
comunidade surda. Quem sabe as histórias da Sueli também despertem nas
crianças e adultos a vontade de aprender Libras?

Obrigado Mauricio de Souza e equipe por trazer voz as nossas mãos e som aos nossos ouvidos, estou muito feliz por ter representante na turma. Sucesso para todos e boas vindas Sueli.

Agradecimentos:
BETE FARIA NICASTRO | Diretora
bete@waycomunicacoes.com.br
(11) 3862-1586 * (11) 3862-0483 * (11) 99659-2111
WAY COMUNICAÇÕES | WWW.WAYCOMUNICACOES.COM.BR 

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Respeito às diferenças e o desenvolvimento de uma cultura de diversidade e inclusão na empresa

Toda empresa que tiver a pretensão de demonstrar um modelo moderno de gestão, com toda certeza deve partir da demonstração da inclusão da diversidade aos seus clientes internos e externos. A diversidade tem revolucionado o mercado, uma vez que, quando a empresa garante equipes com pessoas de diferentes orientações ideológicas e histórias de vida, além de condições sociais, de gênero e físicas, ela abre uma porta importante para um universo de possibilidades de desenvolvimento de novos conhecimentos e diferenciais.

Para que tenhamos inovação, é preciso ter a cultura da diversidade como parte estratégica de uma organização, na qual deve estar presente a cultura organizacional da empresa.

Pensar diferente e trocar experiências em um ambiente de trabalho é muito saudável e motivador. Pode ressignificar e transformar seu negócio! Contudo, esta nova cultura deve ser construída de forma gradativa. É preciso fazer com que todos se engajem e, principalmente, mantenham o diálogo aberto, pois, somente assim é possível garantir a execução das ações necessárias e o atingimento positivo dos resultados.

A cultura da diversidade deve ser abraçada por todos os setores e processos da empresa. Quanto mais líderes envolvidos e engajados existirem, melhores serão os resultados. Como toda ação dentro de uma empresa, o desenvolvimento da cultura da diversidade deve ser alicerçado nos valores universais e com definição de resultados, afinal, deve se manter um monitoramento, visando à manutenção constante desta nova atitude/cultura.

Desenvolver um projeto de cultura organizacional engajado na diversidade é um desafio, mas tudo começa com o planejamento e é preciso que os valores determinados sejam praticados por todos. Sempre deve ser considerada a questão inclusive do layout do ambiente de trabalho, gestão justa de cargos e salários, promover oportunidades e muito mais.

Uma grande porta de entrada seria a formação de um Comitê de Diversidade e Inclusão. Quanto mais profissionais estratégicos forem envolvidos, maior será o respeito à integridade humana e a justiça social. Este comitê seria responsável desde o planejamento até a previsão e monitoramento de atingimento de metas que sejam compreensíveis e relevantes.

Portanto, incentivar o respeito às diferenças e desenvolver uma cultura de diversidade e inclusão na empresa perpassa pela definição de perfis funcionais baseados na diversidade, na promoção de processos seletivos mais justos, no desenvolvimento de grupos de apoio à diversidade, no desenvolvimento de ações contínuas que promovam a educação e o diálogo, no desenvolvimento de critérios de validação dos resultados, no reforço do trabalho junto às lideranças, na criação de uma estrutura de comunicação interna, na otimização do ambiente de trabalho com foco na diversidade e, acima de tudo, na constante promoção de capacitações em prol da diversidade.

  • Variar perspectivas
  • Ter maior criatividade
  • Ter maior inovação
  • Ter uma resolução mais rápida de problemas
  • Ter uma posição melhor para tomada de decisões

Esses com certeza são benefícios em um ambiente de trabalho com diversidade!

*Cris Baluta é CEO Roadimex Ambiental, co-Founder Instituto SER Ser (Sustentabilidade, Engajamento e Realização) e conselheira e coordenadora do GIEMA + SG – Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

Governo Federal lança o Canal Educação e o Canal Libras

Na terça-feira (28/04), entraram no ar dois novos produtos de comunicação do Governo Federal que vão contribuir para a melhoria da qualidade da educação e a inclusão da comunidade surda: o Canal Educação e o Canal de Libras. Participaram da solenidade de lançamento, em Brasília (DF), o presidente da República, Jair Bolsonaro, os ministros da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, e da Educação, Victor Godoy, e a primeira-dama da República, Michele Bolsonaro.

Os canais são resultado da parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e o Ministério da Educação (MEC). O Canal Educação será transmitido em televisão aberta digital em multiprogramação nas capitais onde a TV Brasil possui transmissoras (2.3 no Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Luís; e 1.3 em São Paulo). A programação também estará disponível na TV por assinatura e por meio de satélite para escolas com antena parabólica.

Já o Canal Libras será transmitido pela internet, mas parte de sua programação será exibida no Canal Educação. Os conteúdos serão voltados para a rede nacional de educação, desde a educação infantil até o ensino superior, disseminando conhecimento e informação por meio de uma grade especialmente dedicada à comunidade surda.

Além de programas educacionais, serão exibidos, tanto no Canal Educação quanto no Canal Libras, programas de jornalismo. Serão veiculados, também, programas de variedades, como culinária, entrevistas, documentários históricos e contemporâneos, atualidades, perspectivas de futuro, entre outros, tendo uma grade voltada para educar, conscientizar e esclarecer o cidadão.

Inclusão

Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro destacou a importância da iniciativa. “Todos somos iguais e temos que dar meios para que todos possam desenvolver a sua capacidade. Isso vem através do conhecimento, da educação. Esses dois canais, em especial o Libras, visa incluí-los em uma política que dê esperança a cada um de vocês”, declarou ao se dirigir aos alunos surdos que estavam presentes.

As políticas de inclusão têm sido uma das pautas prioritárias do Governo e, principalmente, do MMFDH, conforme informou a ministra Cristiane Britto. “Dentre as ações para promover a acessibilidade destacam-se os canais de denúncia Disque 100, Ligue 180 e o aplicativo Direitos Humanos Brasil — que dispõe de um chat em Libras. Além disso, todos os nossos eventos contam com a presença de intérpretes. O ministério também disponibilizou uma cartilha que trata dos direitos da pessoa surda”, enumerou.

Outro avanço do Governo Federal para promover a inserção dos surdos é a Lei nº. 10.436/2002, que instituiu a Língua Brasileira de Sinais (Libras). No último dia 24, a norma completou 20 anos, data relembrada pela presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, Michele Bolsonaro. “A utilização da Libras é uma forma de garantir a identidade das pessoas surdas e contribuir para valorização e reconhecimento da cultura”, destacou.

Com informações do Ministério da Educação e da EBC

Para dúvidas e mais informações:
agenda.gab@mdh.gov.br

Mulheres surdas também são Mães

Hoje fui convidado a trazer para vocês uma matéria feita pela equipe do Hand Talk. Estes que conversaram com duas mulheres surdas, que dividiram com os mesmos um pouco de suas experiências como mães. Afinal, mãe tem de todo jeito, não é mesmo? Acompanhem abaixo na íntegra:

É importante saber que dentro da própria comunidade surda há uma grande diversidade. Desde CODAs (pessoas filhas de pais surdos), até pessoas que se comunicam principalmente por meio da Libras (Língua Brasileira de Sinais), e pessoas oralizadas, que podem contar com implantes cocleares e se apoiam na leitura labial e na fala para se comunicarem. Com isso em mente, trazemos os depoimentos de Fátima Ducati, mulher surda que usa Libras, e Beatriz Sales, mulher surda oralizada. Ambas representam diferentes espectros dentro da comunidade surda, e nos contam de vivências distintas na maternidade.

As duas mães começaram nos falando um pouco das dificuldades e barreiras que enfrentaram por causa de suas deficiências. A falta de acessibilidade na comunicação já é um problema conhecido há tempos, e a falta de autonomia que isso causa no momento de participar ativamente das vidas dos filhos é frustrante. “Nas consultas pediátricas, sempre precisei pedir apoio de outras pessoas, ou até mesmo da minha filha, para entender o que o médico explicava”, diz Fátima.

Já Beatriz conta ter vivido adversidades diferentes, ao ser uma mulher oralizada. A leitura labial definitivamente se tornava uma aliada no momento de se comunicar, mas não deve ser a única solução para poder participar da criação dos filhos. A pandemia, por exemplo, se apresentou como um grande obstáculo nessas situações. “Uma grande dificuldade que sinto é a da comunicação com máscaras atualmente. Por eu depender da leitura labial, ela se torna um grande obstáculo”, explica.

Apesar das perspectivas diferentes, Fátima e Beatriz concordam que deveria haver mais acessibilidade e inclusão na comunicação com pessoas surdas, principalmente nas áreas médicas e escolas. Fátima comenta que “temos muitas informações e tecnologia, mas nada adianta se não contarmos com a boa vontade e empatia das pessoas em colocar isso em prática”. Beatriz reforça “mais inclusão em hospitais, e comunicação com os profissionais da saúde!”.

Mesmo com diversos desafios externos, a vida dentro do núcleo familiar sempre correu muito bem para ambas, se comunicando por Libras, leitura labial, ou até uma mescla de ambos. “Eu amo ser mãe, e ser surda não foi nenhum impedimento para isso”, fala Fátima. 

Já Beatriz, conta mais a fundo como foi a sua experiência como mulher surda oralizada, enquanto o pai de suas filhas é surdo usuário da Libras. “Minhas filhas são fluentes em Libras, e sempre trabalhei também a prática da leitura labial. A Libras é muito com o pai delas, e comigo mesclamos a leitura labial. Essa experiência das duas formas foi muito importante!”.

Todas as mães têm dificuldades na maternidade, e com as mulheres surdas não é diferente. No entanto, ainda possuímos um longo caminho como sociedade para garantir que elas tenham autonomia e recursos de acessibilidade disponíveis para conseguirem exercer seus papéis como mãe como desejarem, da melhor forma possível, e sem barreiras causadas pela falta de inclusão.

Sobre a Hand Talk

Fundada em 2012, a startup brasileira Hand Talk foca em fazer bom uso da tecnologia trazendo mais acessibilidade para o mundo. A empresa oferece dois produtos diferentes, o Hand Talk App, que realiza traduções digitais e automáticas para Libras e ASL (Língua Americana de Sinais), e o Hand Talk Plugin, que torna sites acessíveis para a comunidade surda com traduções para Libras. Ambas as soluções contam com a ajuda de seus tradutores virtuais, o Hugo e a Maya. Esses dois vão além de apenas traduzir conteúdo, mas também estão aproximando pessoas através do uso da tecnologia e comunicação, aplicada em diversos ambientes, como salas de aula e famílias. Com sua ajuda, a Hand Talk busca quebrar barreiras de comunicação, contribuindo para um mundo mais justo e inclusivo.

Discriminação no ambiente do trabalho é crime

A Constituição da República Federativa do Brasil é clara em seu artigo 5º ao dizer que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Desta forma, todas as pessoas, mesmo diferentes em alguns aspectos, possuem as mesmas garantias. No entanto, mesmo sendo um benefício fundamental e garantido na legislação nacional, ainda existem casos de discriminação no ambiente de trabalho, como aponta André Leonardo Couto, da ALC Advogados. Para o especialista, que tem mais de 25 anos de atuação no direito do trabalho, as distinções relacionadas a gênero, religião, raça e orientação sexual ainda são muito comuns.

Reprodução

De acordo com a Lei 9.029/1995, que veda “qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção…”, atos discriminatórios podem causar demissão por justa causa, como também, ensejar ‘prisão mais multa’ conforme aponta o especialista André Leonardo Couto.

Ele destaca que as empresas devem participar do cotidiano de trabalho de seus funcionários, ajudando sempre a identificar casos de discriminação, mesmo que isolados. “Nem sempre essas situações passam na mesma hora pelo crivo da chefia. No entanto, se as empresas se portam, até midiaticamente, como comprometidas com os seus empregados, não podem permitir que parte de seus colaboradores sofram qualquer tipo de discriminação. Quando algum tipo de distinção é identificada, é necessário que a organização tenha um posicionamento de repúdio a esses comportamentos, fazendo valer o que diz o Artigo 5º da Constituição”, adiciona.

André Leonardo, da ALC Advogados

Segundo André Leonardo Couto, a situação é séria, por isso, ele lembra que nos casos explícitos de discriminação, o agressor pode sofrer consequências conforme lei. “Conforme o Art. 1º da Lei nº 7.716, podem ser punidos os crimes resultantes de discriminação ou preconceito.

Além disso, no Art. 20º, caso ele venha a praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de quaisquer gêneros, poderá ter pena de reclusão de um a três anos e multa determinada pela justiça. Se não for por essa via, pode existir a dispensa por justa causa, já que o TRT de Belo Horizonte confirmou a dispensa de uma empregada em 2017 que dirigiu palavras ofensivas a uma colega de trabalho em razão da cor de sua pele. Para a julgadora do caso, a atitude caracterizou em ‘mau procedimento’, autorizando a dispensa nos termos do Artigo 482 da CLT. Mesmo que seja em casos velados, aqueles onde colaborador é constantemente excluído das conversas do time ou sua opinião é desprezada e alvo de deboche em reuniões, a punição é a mesma”, completa.

Prevenção

O especialista afirma as empresas podem evitar a discriminação no ambiente de trabalho com ações simples e eficazes. “A primeira dica é construir cultura de respeito às diferenças e o melhor caminho para evitar a discriminação no ambiente é transformar o respeito às diferenças em uma prioridade na cultura organizacional. A segunda dica é promover sempre um tratamento igualitário e inclusivo a todos os colaboradores, seja qual for o cargo, a cor, a orientação sexual, o gênero, as escolhas pessoais de cada um. Reforço que a empatia e o senso de colaboração devem existir sempre em todos os momentos da organização, a fim de reforçar e institucionalizar esse comportamento. Mas para criar essa cultura, é bom contratar pessoas que já estejam alinhadas a esse pensamento. É bom ter também profissionais de diversas origens e formas de pensar, para que a diversidade não fique só no discurso. Seguindo isso, tudo caminha da melhor maneira e justa para todos”, conclui o advogado.

ALC Advogados

No mercado há mais de 10 anos, o escritório ALC Advogados é sediado na cidade de Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com atuação e vários cases de sucesso, o negócio, que tem à frente o advogado André Leonardo Couto, trabalha principalmente nas áreas do Direito do Trabalho, Cível e Imobiliária, com clientes em diversos Estados. Em 2020, o negócio passou a integrar o grupo empresarial ALC Group.

Siga no Instagram @alcescritorio: www.instagram.com/alcescritorio  

Site: https://andrecoutoadv.com.br/ 

Assessoria de imprensa:

Grupo Balo – https://www.grupobalo.com  

Diário do Perné – 003: A Falta de acessibilidade no Hospital

Dor de garganta, constrangimento e revolta foram alguns dos sintomas que tive recentemente. As dores de gargantas estavam frequentes e muito fortes nos últimos dias, tanto é que precisei ir para o Pronto Socorro.

Necessidade e lei: Profissionais que possam atender os surdos em Libras.
Imagem: Reprodução/ Jorge Viana

Assim que cheguei me identifiquei como surdo e deixei claro que o único sintoma que tinha era a dor de garganta. A médica foi muito gentil a medida do possível, e respeito muito os anos de formação e dedicação pela medicina, mas no final no relatório médico ela colocou que além da dor de garganta eu estava com diarreia e vômitos a 5 dias.

Sim falha na comunicação e falta de empatia e sensibilidade ao atender os surdos. Chato né? Fiquei triste e naquele momento percebi a falta de noção de hospitais que não cuidam nem orientam sua equipe para atender os surdos corretamente. Além disso, as faculdades que não ensinam seus alunos, futuros profissionais da saúde, a compaixão e a necessidade de cuidar de seus pacientes surdos e serem acessíveis.

Até quando?

Na mídia: TUDU lança collab com Thiago Perné para conscientizar sobre surdez, inclusão e Língua de Sinais

Como já sabem e já contei nos quatro cantos do mundo, tenho agora uma coleção exclusiva de moletons, camisetas e canecas com a TUDU, inclusive já tinha postado aqui no Blog. E agora recebi o release para a imprensa sobre a novidade. Então é claro que vale ler novamente, vamos lá?

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva – o número representa pelo menos 5% da população. A falta de inclusão dessas pessoas limita seu acesso à educação e ao mercado de trabalho, por exemplo. É neste contexto que a TUDUretailtech que nasceu com uma proposta disruptiva de vender roupas e objetos de consumo fabricados sob demanda – lançou a collab ‘Eu Amo Libras’ em parceria com Thiago Perné para conscientização sobre surdez, inclusão, acessibilidade e Língua de Sinais. 

Perné é surdo oralizado, usa aparelhos auditivos e utiliza da Língua de Sinais – Libras e a Língua Portuguesa Oral para se comunicar. Em seu blog, Thiago escreve sobre inclusão, acessibilidade, cotidiano e comportamento. A coleção ‘Eu amo Libras’ conta com camisetas, moletons e canecas com frases como “libras não é piada”, “não grite, use libras” e “suas mãos podem falar”.  

Os modelos de camisetas e moletons estão disponíveis nos tamanhos P, M, G e GG com diversas estampas e cores, além dos modelos de canecas. Todas as peças são feitas com processos sustentáveis do começo ao fim: produção on demand, ou seja, somente aquilo que será comprado/consumido e embalagens recicláveis, além de algodão e tinas certificados. Todos os produtos podem ser encontrados no site.

Sobre a TUDU 

Fundada em 2020, a TUDU surgiu com o objetivo de transformar a maneira de vender roupas e outros objetos como canecas, planners e diversos artigos de papelaria e decoração. Com itens fabricados sob demanda, sem desperdício e com material de qualidade, a Tudu trabalha com parceiros licenciados como a Netflix, Hello Kitty, Disney, Marvel, entre outros, e também desenvolve collabs ou coleções fixas com mais de 60 artistas e influenciadores, como Renato Gave, Kika Sato, Mônica Salgado e Ju Ferraz. Nascida dentro da PHOOTO, empresa que ajuda o cliente final a realizar um trabalho customizado de fotos, com mais de 1 milhão de clientes já atendidos e mais de 3 milhões de pedidos realizados desde a sua fundação, a Tudu atua dentro de um processo sustentável de venda que valoriza o artista e o cliente final. Recentemente, foi listada entre 3 startups brasileiras mais inovadoras no ranking da Startup Pill, que destaca as melhores startups de roupas e vestuário do mundo.

Release: VCRP BRASIL

Collab: Libras agora está na/ com Tudu

Oi gente, tudo bem com vocês?

Quem me segue no Instagram já sabe que tenho uma novidade. Trata-se de uma Collab que muito representa e me honra.

Acabei de lançar junto com a Tudu uma coleção com camisetas, canecas e moletons com tema Libras. Ainda não tinha tido o tempo para vir aqui contar, mas eu estava super ansioso por este momento.

E aí gostaram? Essas peças e outras nas mas diversas cores e estampas podem ser adquiridas direto no site da Tudu e você poderá ainda ganhar R$ 20 OFF na sua primeira compra no site. Ou ainda comprar 3 camisetas e cada uma saidá por R$ 39,90 cada.

Sobre a TUDU 

Fundada em 2020, a Tudu  é uma retailtech que surgiu com o objetivo de transformar a maneira de vender roupas e outros objetos como canecas, planners e diversos artigos de papelaria e decoração. Com itens fabricados sob demanda, sem desperdício e com material de qualidade, a Tudu trabalha com parceiros licenciados como a Netflix, Hello Kitty, Disney, Marvel, entre outros, e também desenvolve collabs ou coleções fixas com mais de 30 artistas e influenciadores, como Renato Gave, Kika Sato, Mônica Salgado e Ju Ferraz. Nascida dentro da PHOOTO, empresa que ajuda o cliente final a realizar um trabalho customizado de fotos, com mais de 1 milhão de clientes já atendidos e mais de 3 milhões de pedidos realizados desde a sua fundação, a Tudu atua dentro de um processo sustentável de venda que valoriza o artista e o cliente final. Recentemente, foi listada entre 3 startups brasileiras mais inovadoras no ranking da Startup Pill, que destaca as melhores startups de roupas e vestuário do mundo

Menos de 10% das salas de cinema no Brasil têm recursos de acessibilidade

Segundo o Estatuto da Pessoa com Deficiência, todas as salas de cinema deveriam contar com recursos de acessibilidade para deficientes visuais e auditivos, tais como audiodescrição, legenda descritiva e tradução em Libras

Brasil, janeiro de 2021: Na teoria, a experiência do cinema e qualquer ou qualquer tipo de entretenimento deveria ser voltado para todos os públicos, mas infelizmente isso não acontece na prática. É aqui que entra a Lei 13.146/15, que tem o objetivo de “assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”.

Apesar do cenário desfavorável em relação à inclusão social dos deficientes, o Brasil é o primeiro país no mundo a desenvolver uma tecnologia que permite a fruição individual de recursos de acessibilidade dentro das salas de cinema. O projeto surgiu a partir da regulamentação da ANCINE (Agência Nacional de Cinema), mas só seguiu por conta de produtoras de filmes e profissionais em Libras.

O cinema ajuda a aliviar o estresse, permite desenvolver a criatividade e fortalecer a capacidade de pensar criticamente, estimulando a imaginação. Além disso, trata-se de um entretenimento cultural. É um contato com o mundo que não é real, um mundo cheio de fantasia que vai ajudar no desenvolvimento de quem precisa, seja no âmbito do trabalho, da educação ou no psicológico do deficiente.

Pensando nisso, e no intuito de ajudar ainda mais a população especial, a Planeta Acessível está disposta a transformar em realidade o que está no papel. “Para nós é essencial que possamos fazer valer a lei. Estamos dispostos e disponíveis para qualquer causa que seja justa à inclusão social e acessibilidade para todos”, comenta Marcelo Costa, CEO da Planeta Acessível.

Oportunidade imperdível para todas idades: Aprender a Língua de Sinais

Muitas pessoas não sabem, mas, desde 24/04/2002, a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil, assim como o português.

Mesmo assim, só uma pequena população sabe se comunicar em Libras – realidade que faz com que a vida das pessoas surdas (cerca de 9,7 milhões de brasileiras e brasileiros, segundo o Censo do IBGE 2010 ) seja bem mais difícil do que a das ouvintes.

Imagine a seguinte situação: você não fala nem escreve ou lê em japonês e vai passar uma semana no Japão – não tem a mínima ideia de como se pede pra ir ao banheiro ou como se pergunta aonde fica o restaurante mais próximo.

Complicado, não é? Agora e se você tivesse que viver isso todos os dias e no seu próprio país? Saiba das dificuldades dos surdos hoje e aprenda mais sobre os mesmos.

A Libras é a primeira língua dos surdos do Brasil, e a segunda língua oficial do país e aprendê-la é um sinal de amor a estes.

Para quem ama o próximo e quer aprender essa língua, deve saber que as oportunidades são muitas, e do bebê ao vovô, todos da sua família podem aprender. Vamos lá?

Para bebês:

Para Crianças: Apostila super legal e estilizada para crianças está disponível na web. Para saber mais, é só clicar aqui.

Para adolescentes, adultos e idosos: O Curso Libras na prática é indicado para todas as idades, e ainda está a disponível para todos (vagas limitadas).

Oportunidades Bônus:

1 – Já sabe a forma que todos da casa podem aprender e quer dominar ainda mais? Clique aqui para um curso com super dicas.

2 – Ou aqui para fazer um curso ao vivo comigo, 100% para você, com preços especiais para o mês de maio, junho e julho/2020.

Não importa qual sua escolha, e sim a forma unica de amar, falar, ouvir e sentir através das mãos.

Dúvidas, estou a disposição aqui nos comentários ou nas redes sociais. Até breve!