Voce já ouvir falar de um projeto maravilhoso chamado “céu e terra”? Não? Então vamos saber mais?
O projeto idealizado no ano de 1997, em Belo Horizonte – Minas Gerais por um casal de artistas, a bailarina Wilmara Marliére e pelo músico Wéberty de Araújo, seu marido.
A história
A dançarina ainda na infância foi diagnosticada com a “Síndrome de Arnold Chiary”, que acomete os movimentos de todo o corpo e compromete o cérebro e a audição. Ela quase ficou tetraplégica, mas depois de quatro cirurgias conseguiu continuar dançando, sem perder a força e a perseverança.
Para treinar sem ouvir a música, ela estudou muito e encontrou a resposta na física, em um método inovador a partir das vibrações do som. Com isso, a bailarina buscou uma maneira de estimular o corpo a perceber melhor a vibração sonora no ar e sentir a música em sua pele. A parceria começou com Wilmara e sua irmã Meiry. Elas atendiam gratuitamente, na sala de sua casa apenas crianças surdas carentes, onde aprendiam do balé .

Apaixonada pela dança, Wilmara já se apresentou diversas vezes.

Apresentação de duas alunas surdas.

Na mídia: Uma das muitas reportagens sobre o projeto.
Ajudando outras crianças
Com as cirurgias e o tratamento, ela recuperou a audição, mas decidiu não deixar de lado a técnica das vibrações sonoras. Para ajudar outras pessoas, desde então ensina balé a meninas surdas carentes. Além disso, seu marido, Weberty, participa oferecendo aulas de violão para alunos cegos, num método também idealizado por ele.

Wéberty numa apresentação ao lado de um artista cego.

Talento de pais para a filha
Além desse trabalho tão especial que fazem juntos o casal tem uma filha Maria Clara que é igualmente talentosa.
Atualmente está no Sexto ano, e como qualquer menina de sua idade gosta de brincar de boneca e é fã de macarronada a bolonhesa (quem não é?). Joga no time de Handebol da escola e já aprendeu a tocar teclado e flauta.
E claro, ela também participa no projeto criados pelos pais. Já fez diversas apresentações de dança e canto com e sem eles, em grupo e sozinha e segue os passos dos pais na carreira. Gosta de dançar e cantar e sonha em seguir carreira de modelo.

Mãe e Filha juntas numa apresentação

Benefícios para aqueles que participam e já participaram do projeto
Uma das lições que podemos aprender das dificuldades que Wilmara teve desde a infância é que não devemos nos acomodar com a nossa condição.

Com as alunas surdas
E as crianças que participam do projeto, são estimuladas a “aprender a ouvir”, ou seja na dança é usado o espaço, meios e equipamentos que Wilmara idealizou, para “aprender a estarem atentas as vibrações do som. Não é fantástico?
E não para aí, as mães das crianças atendidas relatam que estão até ouvindo melhor, e com testes de audiometria, são comprovadas a tese de melhora auditiva, muitas delas com um melhora de até 25% decibéis.
Com certeza uma família talentosa e exemplo para todos nós. Se você gostou e tem interesse em conhecer ou participar do projeto entre em contato, conforme abaixo: 
Com surdos eu e Thiago ficamos encantados com o carinho que Wilmara, Weberty e Maria tem com com cegos e surdos. Achamos importante a inclusão social na educação e em projetos diversos como na dança e a música. Agradecemos a família e desejamos muita saúde e bençãos de Deus.
Um grande abraço!