Diva do Dia: Grace Kelly

Considerada um ícone da moda e a décima terceira lenda do cinema mundial Grace Patricia Kelly foi uma atriz premiada, vencedora do Oscar na categoria Melhor Atriz. Casou-se com príncipe-soberano de Mônaco Rainier III, tornando-se conhecida como Princesa Grace de Mônaco.grace-kelly-1

Como atriz, estrelou onze filmes, entre eles “Amar é sofrer”, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Atriz e o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático. No total, a atriz recebeu dez nomeações aos principais prêmios da indústria cinematográfica mundial, tais como o BAFTA e o Globo de Ouro, das quais venceu seis vezes.

Além de atriz e aristocrata, Grace Kelly também foi uma filantropa dedicada especialmente a pessoas que desejavam seguir a carreira artística. Seus trabalhos humanitários se intensificaram após seu casamento com o príncipe, pois ela ficara impossibilitada de exercer sua profissão de atriz. Kelly foi também madrinha de várias instituições sociais entre elas uma organização internacional criada por ela, que tem como objetivo ajudar crianças carentes.

A vida de Grace, principalmente seus relacionamentos amorosos, sempre foram objeto de especulações e fofocas durante toda sua vida em diversos tabloides. Enquanto esteve solteira, teve relacionamentos com grandes atore da época como Ray Milland e Clark Gable.

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No ano de 1955, Grace Kelly conheceu Rainier Louis, após concordar em ser fotografada com o príncipe, durante o Festival de Cannes. À época de seu primeiro encontro com o príncipe, ela tinha 25 anos e ele 32 e, após uma série de atrasos e complicações, eles se encontraram uma segunda vez, durante um jantar promovido pelo príncipe em sua casa real, ocasião em que ficaram noivos. Em abril de e 1956, deixando o Porto de Nova Iorque, Kelly, sua família, damas de honra, poodle, e mais sessenta e cinco membros de sua família partiram em direção a Mônaco.  Em Mônaco, mais de vinte mil pessoas foram às ruas para saudar a futura princesa consorte. Grace e Rainier tiveram três filhos: Carolina Margarida Grimaldi, Albert Alexandre Louis Pierre e Stéphanie Marie Elisabeth Grimaldi, nascidos respectivamente nos anos de 1957, 1958 e 1965.

grace2-e1399930773738Em 14 de setembro de 1982, Grace Kelly morreu em um acidente automobilístico em Monte Carlo, Mônaco. O carro o qual a princesa dirigia saiu da estrada e caiu em um despenhadeiro, causando um derrame cerebral e, consequentemente, sua morte aos cinquenta e dois anos. Seu funeral, ocorrido em 18 de setembro daquele ano, contou com a presença de vários aristocratas, entre eles a rainha da Espanha e na época, princesa Diana e foi assistido por cerca de trinta milhões de pessoas através da televisão.

Mesmo depois de sua morte, Grace Kelly é lembrada por ter sido uma das atrizes mais bonitas e mais influentes de Hollywood, bem como uma das mulheres mais fashion do mundo. Em Mônaco, foi criada “The Princess Grace Foundation”, uma instituição cujo objetivo é ajudar pessoas com deficiência.

Durante a gravidez, em 1956, a princesa Grace era frequentemente fotografada Hermes-Kelly-bagsegurando uma bolsa de couro fabricada pela Hermes. A bolsa, Hermes Sac à dépêches, era provavelmente um escudo usado por Kelly para evitar a exposição dela e de seu bebê aos olhares indiscretos dos paparazzi. As fotografias, no entanto, popularizaram a bolsa, que tornou-se tão intimamente associada a Grace que passou a ser chamada de Kelly Bag. Além de filmes, a atriz inspirou diversos livros, músicas e perfumes. Foi citada em várias composições musicais, desde a sua morte em 1982. Na canção Vogue de Madonna e em Grace Kelly de Mika, por exemplo. Em 2012, foi eleita pela revista TIME um dos ícones mais influentes da moda de todos os tempos.

grace_of_monaco_ver3Em 2015, atriz Nicole Kidman viveu no cinema a atriz e princesa Grace de Mônaco no filme de mesmo nome. Kidman conseguiu trazer a elegância clássica de Kelly para sua atuação, e ainda encontrou o equilíbrio entre a personalidade forte e a atitude destemida da personagem, Nem preciso dizer que amei o filme, apesar de não ter caído no gosto da crítica em geral. O filme Grace: a Princesa de Mônaco começa quando Grace Kelly, estrela de longas como Ladrão de Casaca e Janela Indiscreta, termina de rodar sua última cena no set de filmagens de Alta Sociedade.

Depois disso, ela se tornaria a Sua Alteza Serena. Como a Maria Antonieta do filme de Sofia Coppola, ela também sofre no início de sua vida na realeza. Seis anos depois do casamento, já mãe de Caroline e Albert, atual príncipe de Mônaco, está afastada do marido e sentindo-se menosprezada quando Alfred Hitchcock bate à porta do palácio oferecendo-lhe o papel de uma ladra em Marnie. A princesa aceita, bem quando o principado sofre ameaças de todo o tipo do presidente da França, Charles De Gaulle e ela teria que amadurecer e assumir (ou abandonar) de vez as responsabilidades de sua nova posição. Sim, pode conter algumas falhas conforme sugerem os críticos, mas na minha opinião o filme é muito bom, principalmente para quem gosta de filmes biográficos, decoração cenários e figurinos exuberante a altura de uma estrela de cinema e princesa.

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E claro, a coroa dessa princesa ainda é bela, sua beleza, graça e simpatia ainda surpreende e emociona. A estrela de Grace de Mônaco ainda brilha. Viva nossa Diva do Dia, Viva Grace Kelly!

***** Veja nossas outras Divas do Blog, Carmem Miranda e Betty Lago.

Diva do dia: Carmem Miranda – O que é que essa baiana tem?

Se estivesse viva,  Carmem Miranda teria exatamente 106 anos de idade. E hoje, 05 de agosto de 2015, faz 60 anos da morte da cantora e atriz portuguesa mais brasileira do mundo, Carmem Miranda. Embora tenha nascido em Portugal, mudou-se para o Brasil com os pais quando tinha apenas um ano.  

Duvido que exista alguém que não conheça ou tenha ouvido falar dela. 
Os filmes, as músicas, os sucessos no exterior, a alegria, as cores, as frutas na cabeça, a baixa estatura e sua beleza e vaidade. Adotou a Bahia como terra natal com suas vestes estilizadas, e os arranjos de flores e frutas tropicais que carregava sobre a cabeça – marcas definitivas de sua imagem.


 Vejamos ensaios e editoriais inspirados nessa super star: 


Entre as boas recordações que surgem e ressurgem ao redor do nome famoso, reina uma absoluta e altiva certeza: A saia dessa baiana ainda roda, Carmem é cool, Carmem é uma estrela que segue brilhando, Carmem ainda está na moda.E aí, você ainda duvida da força que essa baiana tem? #VivaCarmemMiranda


Batique – O incrível tecido da Indonésia

     Embora o batique exista há muito tempo, ele não é antiquado. Usado por membros da realeza em eventos especiais e por vendedores em feiras locais, ele é lindo, colorido e muito variado. Mas o que é batique: Como é feito? De onde veio? Como é usado hoje?

   O batique é um tecido com uma história antiga e se tornou parte central da vida e cultura indonésias. Para fazer a estampa, é usada uma técnica especial resistente a tingimento. Tecidos similares são comuns no mundo todo.

Combinação de corante e cera

    Para fazer o batique, o artesão usa um pequeno instrumento de cobre cheio de cera lıquida para desenhar estampas elaboradas á mao num tecido. Depois de a cera secar, o tecido é tingido. O corante ao tinge as partes onde a cera foi aplicada. O processo costuma ser repetido usando varias cores para criar desenhos vívidos.
    Em meados do século 19, artesãos de batique começaram a usar carimbos de cobre para aplicar a cera. Esse método era mais rápido do que fazer os desenhos a mão e podia ser usado para produzir tecidos idênticos. No século 20, fabricas começaram a gravar os desenhos no tecido usando uma tela. Ainda se pode comprar batiques artesanais. Mas os batiques industrializados hoje dominam o mercado.
    Em geral é usado algodão ou seda para fazer o batique. Os corantes sao feitos de madeira, casca, especiarias e folhas cultivadas localmente, embora corantes sintéticos também sejam usados. Antes de a cera ser usada para esse fim, faziam-se os desenhos com pastas vegetais, gordura animal e até mesmo lama. Hoje, a cera quase sempre é sintética. Mas ainda se usa uma mistura de parafina com cera de abelha.

Uma longa historia — um futuro promissor

    Ninguém sabe exatamente quando e onde o batique foi feito pela primeira vez. Na China, alguns fragmentos de batique remontam ao sexto século EC. Ainda não se sabe ao certo quando a técnica se tornou conhecida na Indonésia, mas no século 17 já havia evidências de importação e exportação de batique nesse país.
Em décadas recentes, o batique ganhou mais popularidade e se tornou um símbolo da Indonésia. Em 2009, em reconhecimento da longa historia do batique na Indonésia e seu impacto na cultura local, a Unesco o classificou como parte do “Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”.

Roupa de batique

    Existem varias maneiras tradicionais de vestir, dobrar e fazer o batique que são influenciadas por crenças e superstições locais. Muitas
províncias indonésias tem suas próprias cores
e motivos típicos de batique. No litoral norte de Java, por exemplo, o batique usa cores vivas, geralmente com motivos de flores, aves e outros animais. Já o batique do centro de Java costuma ter uma variedade menor de cores, e os motivos em geral são geométricos.
    Há cerca de 3 mil padrões registrados de batiques. Uma roupa de batique tradicional é o selendang, um tipo de xale que as mulheres vestem ou penduram no ombro. Elas geralmente o usam para carregar seu bebe ou compras ou então para cobrir a cabeça num dia quente.

    Os homens usam uma cobertura tradicional para a cabeça, chamada iket kepala. Trata-se de um tecido batique quadrado enrolado em volta da cabeça como um turbante. Ele costuma ser usado como uma vestimenta formal para cerimônias.
Outra roupa popular feita de batique é o sarongue, um tecido retangular usado em volta do corpo. As vezes, as duas extremidades do tecido são costuradas para formar um cilindro.
Um sarongue típico é preso na cintura, cobrindo as pernas, como se fosse uma saia folgada. É usado por homens e mulheres.


   O tecido batique é usado na confecção de praticamente qualquer estilo de roupa, desde calças comuns a trajes de gala. Mas o tecido também é usado para pinturas, quadros, toalhas de mesa, colchas e assim por diante. Turistas passeando numa feira Indonésia podem encontrar produtos feitos de batique, como bolsas, sandálias, cúpulas de abajur e até mesmo capas para notebook. A variedade é quase infinita. Sem dúvida, um tecido incrível.


Artigo extraído na íntegra da revista Despertai!, disponível no site: http://www.jw.org/index.html?option=QrYQCsVrGZNT