Oi pessoal, um fazer um resumo rápido do que falei no post anterior: depois da cirurgia do implante coclear, passei por algumas dificuldades com o processo e com a empresa responsável pelo aparelho. A adaptação também foi difícil no começo, mas fui me acostumando aos poucos, com a ajuda da fonoterapia e de muitos outros profissionais.
Além disso, ainda existem muitos mitos e preconceitos sobre o implante, mas estou focado em buscar qualidade de vida e adaptação. Quer ler tudo? Clica aqui.
Agora, quero agradecer a todas as pessoas que me apoiaram. Primeiro, minha família: minha mãe Denise, minha avó Luzia, minha irmã Stela, meus tios Hermínio, Joana, Karina, Andreia e Isaura, e meus primos Luzia, Bruno, Diego, Daiane e Poliana. Também aos meus amigos João, Kelvin, Jefferson, Késsia, Valéria, Clayton, Celton, Sarah Melgaço, Daniela Mulbach, Hector, Fabrício, Matheus, Luiz Henrique, Luiz Cláudio, Nicola, André, Renata, Polly e Fred, Amanda, Tiago, Gleidson e Rebeca, Cintia e Nayara, Dariane, Cátia, Murilo, Júlio, Layane, Layne, Wemerson, Carla Manilla, Thayná e Ayne. Sem o apoio de todos vocês, não teria sido fácil passar por essa jornada.
No trabalho, sou grato a José Deijanio, Rosi, Alexsandra, Vinicius, Keila Maria, Elaine, Gleydson, Carlos, Pedro e Denise. O suporte de todos me fez seguir em frente com mais confiança.
Agradeço também à equipe da Sonora e da Ohren, que foram essenciais em toda minha vida e também no impulso para este próximo passo. E, claro, ao Dr. Rafael Freire, o médico responsável pela minha cirurgia.
Na fonoterapia, o Dr. Fernando, fonoaudiólogo, especialista em implante coclear, tem fundamental para minha recuperação e adaptação. Em abril, estarei de volta, viu? A fonoaudióloga Fernanda, fonoterapeuta tá me ajudando muito neste processo e estou amando estar com ela.
Por fim, agradeço ao pessoal do meu plano de saúde pela paciência com o processo burocrático e pela compreensão com a minha ansiedade.
O apoio dos todos foi essencial na minha recuperação do implante coclear. Eles não só me deram suporte emocional, mas também me encorajaram em momentos desafiadores, quando a adaptação ao implante era difícil. Ter amigos ao meu lado ajudou a aliviar o estresse, pois pude compartilhar minhas frustrações e também minhas pequenas vitórias. A presença deles me fez sentir mais seguro e compreendido, além de me motivar a continuar no processo. Durante todo o tempo, foram fundamentais para o meu bem-estar e para que eu tivesse a confiança necessária para enfrentar os desafios.
Eu continuo buscando mais qualidade de viver e ouvir, e esse é um presente perfeito para mim. Estou amando cada passo dessa jornada!
A todos que me apoiaram, inclusive de muitos que já passaram ou passariam por uma cirurgia, o meu mais sincero obrigado! Vocês são incríveis!
O Brasil está na 49ª posição no Ranking de Qualidade de Vida Digital (DQL) da empresa de segurança e privacidade cibernética Surfshark, ficando em 76º lugar em acessibilidade.
São Paulo, novembro de 2024 – De acordo com a última PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência. O atendimento ao consumidor deve ser inclusivo para garantir que todas as pessoas, independentemente de suas origens ou características, se sintam valorizadas e atendidas. Dessa forma, a Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, desenvolveu um Glossário de Customer Success em Libras (Língua Brasileira de Sinais). O material inclui uma playlist de vídeos com os termos mais utilizados na área traduzidos do português e inglês para Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, são 17 vídeos de curta duração, que traduzem termos como playbook, onboarding, renovação, expansão, sprint review, entre outros.
Muito mais que atuar com pós-venda, o principal objetivo do Customer Success (CS) é que seu cliente alcance o sucesso com a solução e/ou serviço das empresas. Um dos fatores mais importantes que devem ser considerados é o consumidor: seja em operações B2B, B2C ou B2B2C, as pessoas estão por toda parte, trazendo relevância e impulsionando o sucesso do negócio.
“Você já vivenciou um momento em que sentiu que estavam te excluindo de uma conversa, uma ação, um evento ou algo do tipo? Já participou de um papo em que alguém falava um idioma diferente do seu ou em que havia tantos termos técnicos e específicos que você não conseguia acompanhar a discussão? Já pensou um cliente em potencial ter esse sentimento de exclusão ao pensar na sua marca, entrar na sua loja, acessar o seu site, precisar de alguma ajuda e não encontrar? Esses são só alguns exemplos que demonstram a importância de valorizarmos e priorizarmos oferecer um atendimento inclusivo ao cliente“, declara Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk.
Os assuntos de equidade e diversidade estão ganhando cada vez mais espaço dentro das corporações, especialmente no contexto do ecossistema ESG (Environmental, Social e Governance). Para Sueidy Araujo, Gerente de Sucesso do Cliente da Hand Talk, o profissional de Customer Success que se atualiza e se engaja nessa tendência, realizando o cross-sell ou up-sell e monitorando os KPIs dentre outras atribuições do CS, consequentemente acaba conquistando e fidelizando seus clientes.
“Nós, assim como nossos clientes, precisamos lembrar que trabalhamos para pessoas, que são diversas e têm necessidades diferentes e específicas. Quanto mais nos preparamos para atendê-las, mais as pessoas se aproximarão de nós e do nosso negócio. Elas irão aprender e consumir nossos produtos/serviços, recomendar para pessoas próximas e familiares, promover nossos negócios e, por fim, contribuir com nosso sucesso e o sucesso dos nossos clientes. Vamos trabalhar para que a acessibilidade não seja tratada como um ‘extra’, mas como uma necessidade básica que precisa ser contemplada em todos os negócios e lugares.”, contempla Araujo.
“Estamos comprometidos em desmistificar o atendimento ao cliente, tornando-o acessível a todos. Acreditamos que, ao traduzir termos técnicos e conceitos de Customer Success para Libras, estamos não apenas ampliando o alcance das empresas, mas também empoderando pessoas surdas a se engajar plenamente no mercado. Isso é parte do nosso propósito: criar um ambiente onde todos possam prosperar”, finaliza Tenório.
Sobre a Hand Talk
A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 10 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversosrecursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua de Sinais Americana (ASL). É premiada internacionalmente como Melhor Aplicativo Social pela Organização das Nações Unidas (ONU), Solução mais Inovadora do Mundo pela Gifted Citizen, uma das startups mais inovadoras da América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e startup mais inovadora do Brasil pelo Rio Info. É pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2020, atingiu a marca de 1 bilhão de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, PepsiCo, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup.
No Brasil, mais de 700 mil crianças possuem algum tipo de deficiência; muitos desses casos poderiam ter sido evitados por meio de estratégias de monitoramento ainda na maternidade
No Brasil, conviver com algum tipo de deficiência é uma realidade para 18,6 milhões de pessoas. Aproximadamente 4% deste grupo possuem entre 2 e 9 anos de idade, o que equivale a 741 mil crianças. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no módulo Pessoas com Deficiência, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua 2022). Segundo especialistas, muitos desses casos poderiam ser evitados, principalmente em situações relacionadas à gestação, parto ou cuidado logo após o nascimento.
Entre as situações mais comuns que podem ocorrer, como o caso de bebês prematuros e cardiopatas, está a asfixia perinatal, ou encefalopatia hipóxico-isquêmica, condição que pode ocorrer um pouco antes, durante ou logo após o nascimento e pode comprometer as funções neurológicas da criança, causar sequelas graves e levar à morte. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a terceira maior causa de óbitos em recém-nascidos no mundo. No Brasil, 20 a 30 mil crianças nascem anualmente com algum problema de oxigenação no cérebro.
Entre as principais sequelas neurológicas potencialmente evitáveis em recém-nascidos estão: paralisia cerebral, déficits cognitivos, motores e sensoriais, como cegueira e surdez. É o que afirma o neonatologista Dr. Gabriel Variane, fundador e presidente da healthtech Protecting Brains and Saving Futures (PBSF), que busca reduzir a zero o número de pessoas com deficiências evitáveis no mundo.
“Essas condições podem resultar em desafios significativos para as famílias, pois exigem cuidados contínuos, terapias especializadas e um grande impacto na qualidade de vida do indivíduo e seus familiares. A própria pesquisa da Pnad mostra, por exemplo, a baixa entrada de jovens com deficiência na faculdade, com menos de 15% do grupo cursando o nível superior”, comenta o médico.
Prevenção e ação
Uma das estratégias básicas para evitar situações como essas é o acompanhamento neonatal adequado, além do monitoramento contínuo do bebê. Há diversos problemas que podem ocorrer entre a gestação e o parto, por isso, é importante que as equipes de saúde tenham o treinamento adequado para agir quando necessário. No caso da asfixia perinatal, já existem tecnologias capazes de detectar, de forma mais rápida e eficaz, situações clínicas que possam provocar algum risco ao cérebro do recém-nascido.
“Uma das experiências que temos é o sistema de neuromonitoramento e neuroproteção nas UTIs neonatais. Com ele, conseguimos detectar crises convulsivas de maneira mais acurada e diagnosticar antecipadamente outros eventos desfavoráveis. Em alguns casos, situações críticas podem ser alertadas com horas de antecedência. Uma informação como essa pode salvar a vida desse paciente”, destaca.
Caso isso ocorra, um dos tratamentos emergenciais para os recém-nascidos é a hipotermia terapêutica. Esse procedimento diminui a temperatura corporal do bebê para cerca de 33°C a 34°C, diminuindo o metabolismo cerebral e os processos inflamatórios. “Estudos demonstram que, quando essa ação é iniciada até 6 horas o nascimento, existe redução da mortalidade e melhora dos desfechos neurológicos”, detalha o especialista.
Outras causas
Além da asfixia perinatal, também podem ocorrer casos como: hemorragia intraventricular; infecções congênitas ou neonatais (como citomegalovírus, toxoplasmose e meningite bacteriana); icterícia neonatal grave (kernicterus); acidente vascular cerebral neonatal; hipoglicemia neonatal persistente e desordens metabólicas hereditárias, que também podem provocar deficiências.
O papel do leite materno
Além do monitoramento e o acompanhamento contínuo, os bebês têm também um grande aliado para a proteção do cérebro: o leite materno. Indicado como um dos alimentos mais saudáveis e importantes para o desenvolvimento dos primeiros meses de vida, da mesma forma, possui um papel relevante na prevenção de sequelas neurológicas.
“O leite materno contém fatores neuroprotetores que promovem o desenvolvimento cerebral e reduzem as chances de sequelas em prematuros e recém-nascidos de risco. E quando estão prontos, com maturidade gastrointestinal e a capacidade de sucção, a amamentação se torna também um momento de vínculo afetivo entre mãe e filho”, diz o neonatologista.
Brasil no caminho certo
O país tem avançado em caminhos positivos com estratégias de neuroproteção que beneficiam o Sistema Público de Saúde (SUS), como o método canguru e o Programa de Reanimação Neonatal, promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que capacita milhares de profissionais para intervirem de forma rápida e eficaz nos primeiros momentos de vida. Dr. Variane ressalta que essas estratégias são de fundamental importância e que a medicina irá evoluir ainda mais.
“Complicações dentro da UTI neonatal, como dificuldades respiratórias, problemas cardíacos e afecções do sistema nervoso central, ainda são comuns e podem levar à morte ou sequelas a longo prazo. O desenvolvimento e aplicação de políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade que promova a redução dessas taxas”, finaliza.
Sobre a PBSF
A PBSF (Protecting Brains & Saving Futures) é uma empresa nacional que tem o objetivo de promover o conceito de UTI Neonatal Neurológica Digital (UTI Neon) nas maternidades e hospitais, por meio monitoramento neurológico remoto 24×7, que resulta em diagnóstico e tratamento precoce de lesões cerebrais em recém-nascidos de risco, capaz de evitar sequelas neurológicas. Com a maior rede de neuromonitoramento neonatal descrita no mundo, tem a missão de reduzir a zero o número de pessoas com deficiências evitáveis no mundo.
No dia 6 de junho de 2024, fiz a cirurgia de implante coclear, algo que mudou muito a minha vida.
Para chegar até esse momento, como disse aqui passei por algumas dificuldades, como o adiamento da cirurgia devido a falhas do hospital e também problemas com a empresa do aparelho. O fabricante do aparelho não é do Brasil, então houve atraso na entrega e problemas para conseguir peças extras que precisei depois. Além disso, o atendimento dos representantes da marca no Brasil e da empresa em Goiânia foi péssimo.
Ainda quero comprar acessórios para o implante, mas eles são caros e só posso comprar dessa marca exclusiva no Brasil. E eu espero que melhorem né? E que outras pessoas surdas não passem por esses problemas e estresses.
Mas voltando a pós-cirurgia, os primeiros 14 dias foram de repouso total. Não fiz exercícios, não peguei peso, nem fiz tarefas em casa. Só saí para consultas médicas, para dar uma volta rápida com o cachorro ou comprar algo perto de casa. Esse cuidado foi super importante.
Além disso, posso afirmar que pós-operatório foi mais tranquilo do que eu pensava. No começo, senti um desconforto no pescoço, mas passou com massagens e remédios. Também tive uma leve infecção de um lado, mas com o acompanhamento médico logo melhorou.
Depois disso, acabou os dias de recuperação e voltei pro trabalho e foi muito, mais muito difícil, porque eu estava sem ouvir nada, nem mesmo eu podia usar o aparelho auditivo antigo que não funciona mais em mim, fiquei totalmente sem ouvir nada. Os 15 dias seguintes, sofri, pareciam anooos.
Mas chegou o dia da ativação do implante, e foi um momento muito especial.
Comecei a fonoterapia, mas os sons agudos e estridentes foram difíceis de lidar no início. Me incomodavam bastante e até doíam. Mas aos poucos fui me acostumando.
Agora, seis meses depois, ainda estou me adaptando, e sei que isso pode levar meses, ou até mais de um ano. E tá tudo certo! O importante é buscar qualidade de vida.
Agora, um ponto importante: tem muito mito e preconceito sobre o implante coclear, até dentro da própria comunidade surda. Já passei por algumas situações em que fui julgado, como se estivesse “traindo” a cultura surda ao escolher o implante. Mas, mesmo com o implante, continuo sendo surdo. Ainda preciso de intérprete de Libras e sempre vou defender a inclusão da nossa comunidade. Cada pessoa tem sua história, e devemos respeitar as escolhas dos outros.
E sobre os mitos: eu já ouvi de tudo! “Não pode tomar sol, não pode pegar chuva, não pode praticar esportes”… tudo isso é mentira! O implante é seguro e o processo de adaptação faz parte. Não acredite em tudo que você ouve!
Se você tem dúvidas sobre o implante, procure um otorrinolaringologista. Nada de buscar respostas na internet ou com pessoas que não entendem o assunto. Vamos parar de lado com os preconceitos e buscar informação de qualidade. Isso é muito importante!
E por hoje é isso, pessoal! Vou deixar o resto da história para o próximo post. Até lá!
As
festas de fim de ano representam momentos de celebração e união para
muitas famílias, mas, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista
(TEA) ou hipersensibilidade sensorial, as comemorações tradicionais
podem ser incômodas. Luzes piscantes,
sons intensos e cores vibrantes são estímulos que podem gerar
desconforto e limitar a participação de todas as pessoas.
De
acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), 1 a cada
36 crianças tem Autismo . O aumento no diagnóstico do Transtorno nas
últimas décadas reforça a necessidade de criar ambientes mais
inclusivos, principalmente em épocas
festivas.
Especialistas
em terapias sensoriais dão dicas de adaptações simples que podem criar
ambientes mais confortáveis, acolhedores e inclusivos, promovendo
momentos agradáveis para todas as pessoas. Veja abaixo:
Iluminação fixa e suave: substitua luzes piscantes por aquelas que são estáticas e em tons quentes.
Decoração tátil: use enfeites de materiais como feltro, algodão ou madeira, que são mais confortáveis ao toque.
Cores equilibradas: prefira tons suaves e harmoniosos, evitando cores chamativas ou contrastes muito marcantes.
Aromas leves: utilize fragrâncias naturais, como lavanda ou baunilha, que ajudam no relaxamento.
Espaço organizado: disponha os itens decorativos de forma ordenada, reduzindo estímulos visuais excessivos e a poluição visual.
O papel das terapias sensoriais no bem-estar
O
Instituto Jô Clemente (IJC), referência nacional no atendimento a
pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista
(TEA) e Doenças Raras, destaca que práticas terapêuticas sensoriais desempenham um papel importante no
cuidado dessas pessoas. Projetos como a arteterapia promovem reabilitação funcional, social e emocional, ajudando a desenvolver autonomia e qualidade de vida.
Além da arteterapia, iniciativas como musicoterapia e atividades lúdicas
são planejadas para atender às necessidades específicas de cada pessoa.
Essas práticas ajudam a reduzir sobrecargas sensoriais e favorecem o
desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.
“O
Natal é uma época para aplicar na prática os benefícios das terapias
sensoriais. Adaptar o ambiente para torná-lo mais inclusivo é uma
extensão do que fazemos diariamente no Instituto: promover o bem-estar e
o pertencimento”, explica Marina
Alves, Supervisora na área de Neurodesenvolvimento Infantil, do
Instituto Jô Clemente (IJC).
Por meio de ferramentas como o Projeto Terapêutico Singular (PTS) e a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), o IJC garante abordagens personalizadas que transformam a rotina de pessoas com deficiência, reforçando que gestos simples podem fazer toda a diferença na inclusão.
Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)
O
Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem
fins lucrativos que há mais de 63 anos promove saúde e qualidade de vida
às pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista
(TEA) e Doenças Raras, além
de apoiar sua Inclusão Social e a Defesa de seus Direitos, disseminando
conhecimento por meio de pesquisas científicas. Com o pioneirismo e a
inovação como premissas, propicia o desenvolvimento de habilidades e
potencialidades que favorecem a
escolaridade e o Emprego Apoiado, e oferecer assessoria jurídica às
famílias sobre direitos das pessoas com Deficiência Intelectual e
Autismo.
Pioneiro
no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde
como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o Laboratório do
Instituto Jô Clemente (IJC) é o maior do Brasil em número de exames
realizados e oferece atualmente
100% do Teste do Pezinho Ampliado na rede pública do município de São
Paulo e quase 70% dos exames do Teste do Pezinho no Estado de São Paulo.
O diagnóstico precoce abrange cerca de 50 doenças, incluindo dezenas de
condições raras e 7 doenças
(toxoplasmose, a sétima doença, em fase de implantação). É também um
centro de referência no tratamento de fenilcetonúria, deficiência de
biotinidase e hipotireoidismo congênito, doenças detectadas no Teste do
Pezinho que podem evoluir para a
Deficiência Intelectual se não tratadas corretamente.
Além
disso, o IJC produz e difunde conhecimento sobre Deficiência
Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras. Tem
como foco neste eixo apoiar e desenvolver projetos de pesquisa aplicada,
tecnológica e de inovação, em parceria
com órgãos públicos ou privados e instituições de ensino e pesquisa, com
o objetivo de gerar conhecimento para estudos, informações para as
pessoas, produtos e serviços para esta população.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 5080-7000 ou pelo site do IJC (ijc.org.br), o 1º do Brasil com 100% de acessibilidade.
Informações para a mídiaCDI Comunicação
Sarah Abrão – sarah.abrao@cdicom.com.br (11) 94821-0883
Renata Franca – renata.franca@cdicom.com.br (11) 98228-2877 Jorge Valério – jorge@cdicom.com.br (11) 99822-9013
Segundo a revista científica JAMA Neurology, o tinnitus, conhecido popularmente como “zumbido”, afeta aproximadamente 740 milhões de pessoas no mundo, o que corresponde a cerca de 14% da população adulta. Entre essas, mais de 120 milhões de pessoas enfrentam a condição de forma severa, com consequências graves para o sono, a concentração e até a saúde emocional.
No Brasil, de acordo com a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, cerca de 28 milhões de brasileiros convivem com o zumbido, que pode variar de um leve incômodo a um ruído persistente e perturbador.
Zumbido: impacto físico e emocional Para muitas pessoas, o zumbido não é apenas um ruído passageiro, mas sim um sintoma crônico que afeta a saúde mental e física. “O zumbido pode trazer estresse diário, problemas de concentração, e até mesmo afetar a qualidade do sono, o que leva a um impacto emocional severo, incluindo risco de depressão e isolamento social”, explica a fonoaudióloga da Philips Aparelhos Auditivos, Maria Clara Danowski. Segundo ela, o Novembro Laranja busca justamente conscientizar as pessoas sobre a necessidade de procurar ajuda profissional ao surgirem sintomas, como sons de apito, chiado ou qualquer ruído interno que não esteja relacionado ao ambiente.
Causas e tratamento do zumbido As causas do zumbido são variadas e podem incluir desde acúmulo de cera e infecções na orelha até condições mais complexas, como diabetes, alterações cardiovasculares, problemas de coluna e consumo excessivo de cafeína e álcool. O tratamento, por sua vez, depende da origem do sintoma. Quando associado à perda auditiva, o uso de aparelhos auditivos pode melhorar a percepção de sons externos devido a amplificação sonora e aliviar o zumbido.
“A recomendação é que todos realizem avaliação audiológica regularmente e adotem hábitos de proteção, evitando exposição a sons com intensidade excessiva e cuidando da saúde auditiva desde cedo”, completa a fonoaudióloga.
Oi, pessoal! Como contei no último diário aqui do blog (se você ainda não leu, é só clicar aqui), finalmente concluí todos os exames para a cirurgia do implante coclear. Mas olha, o processo foi cheio de percalços que atrasaram um pouco a cirurgia.
Quem
já passou por isso sabe que fazer um implante exige muita paciência. No
meu caso, o trâmite com o plano de saúde demorou bastante — eles têm
até 30 dias úteis para analisar e liberar o procedimento. Felizmente, a
cobertura do implante coclear é garantida por lei, tanto para a cirurgia
quanto para o aparelho. Mesmo assim, o processo foi bem mais demorado
do que eu esperava. Primeiro, o hospital levou alguns dias para
registrar tudo no sistema; depois disso, a aprovação pelo plano de saúde
levou ainda mais tempo. E, como se não bastasse, o hospital ainda
acabou enviando a autorização com um erro, o que atrasou tudo de novo!
Ah,
e teve mais um momento bem frustrante: já estava no centro cirúrgico,
pronto para a cirurgia, quando cancelaram tudo de última hora. Foi
complicado, mas, no fim, deu tudo certo, e eu saí do hospital muito
feliz!
Apesar de todas essas dificuldades, a sensação de finalmente ter passado por essa etapa foi incrível. E o dia da cirurgia finalmente chegou.
O bom desempenho da delegação brasileira nas Paralimpíadas de Paris reforça importância de investimentos em tecnologia para desenvolvimento de atletas paralímpicos; Brasil conquistou 89 medalhas nas competições deste ano
O Dia
Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado em 21 de setembro
e alerta a sociedade sobre importância da autonomia e da inclusão,
fortalecendo a luta anticapacitista no Brasil. E para promover a
integração social e desenvolver novas habilidades, o esporte tem se
mostrado um dos principais caminhos. Com o bom desempenho da delegação
brasileira nas Paralimpíadas de Paris, com 89 medalhas e a quinta
colocação no ranking mundial, o paradesporto ganhou ainda mais destaque,
abrindo o debate sobre a necessidade de mais investimentos em
tecnologia para a formação de atletas de ponta.
O nadador Daniel Dias, um dos expoentes do paradesporto brasileiro e que já conquistou 27 pódios em quatro edições das Paralimpíadas, conhece bem o poder transformador que o esporte tem. Ele, que se aposentou em 2021 das competições, atualmente se dedica ao Instituto Daniel Dias, criado para desenvolver novos talentos da natação paralímpica e que atende 500 crianças com deficiência. “O esporte mudou a minha vida e isso me motivou a criar este projeto, para transformar vidas e formar campeões não só no esporte, mas principalmente na vida. É o que eu acredito e é o que o esporte fez por mim”, destaca o nadador.
Ele ressalta que apesar de as Paralimpíadas ainda terem menos
visibilidade que as Olimpíadas, a sociedade está acompanhando mais de
perto as competições e o desempenho dos atletas paralímpicos tem sido
superado a cada edição. “É muito importante pois é um crescimento
orgânico. As nossas conquistas vieram mostrar o valor do esporte
adaptado. Hoje já temos uma credibilidade grande e as pessoas já
conhecem mais sobre o esporte paralímpico, as modalidades, suas
diferenças e os competidores”, analisa Daniel Dias.
Nas quatro últimas edições dos Jogos Paralímpicos, o Brasil sempre
esteve entre os dez países mais bem colocados no quadro geral. O
nadador, que é embaixador da Ottobock, empresa alemã que atua no Brasil
há quase 50 anos, e que produz e fornece próteses a diversos atletas
paralímpicos brasileiros, reforça, no entanto, a necessidade de mais
investimentos em tecnologia e apoio empresarial para a formação de novos
atletas paralímpicos de ponta. “Isso só vai fazer com que o esporte
paralímpico cresça. Quando a gente mostra que o esporte paralímpico é de
alto rendimento, que existem grandes atletas assim como nas olimpíadas,
a gente traz grandes empresas e, com isso, vêm os investimentos e
acontece o crescimento dos Jogos Paralímpicos no mundo”, afirma Daniel.
Além de patrocinar os atletas ao redor do mundo, a Ottobock foi uma
das patrocinadoras dos Jogos Paralímpicos de Paris, com investimento de
R$ 26,6 milhões. O diretor de academy da Ottobock na América Latina,
Thomas Pfleghar, ressalta que como a empresa atua na fabricação de
tecnologia assistiva que tem como objetivo devolver mobilidade e
qualidade de vida para todas as pessoas com alguma deficiência, faz todo
o sentido promover o desenvolvimento de novos talentos do paradesporto
mundial. “Os Jogos Paralímpicos servem como forma de ampliar o
conhecimento da população sobre o potencial que as pessoas com
deficiência possuem. Por isso investimos nesses atletas e acreditamos
que eles podem ser porta-vozes para outras pessoas com mobilidade
reduzida”, afirma.
Daniel Dias é um dos atletas que usam próteses, ainda que nas
piscinas ele não pudesse competir com os equipamentos. Mesmo assim, são
tecnologias que os paratletas necessitam para ter mais mobilidade e
autonomia, dentro ou fora do esporte. A prótese traz mais estabilidade e
segurança às atividades diárias como, por exemplo, o joelho protético
Genium X4 que oferece uma caminhada mais natural, com funções avançadas
como a subida otimizada de rampas e a funcionalidade Start to Wallk, que
facilita o primeiro passo de forma fluída e natural. A prótese também
inclui o modo bicicleta, que pode ser alternado com o da caminhada e
será usada por Daniel Dias a partir de outubro.
Sobre a Ottobock
Fundada em 1919, em Berlim, na Alemanha, a Ottobock é referência mundial na reabilitação de pessoas amputadas ou com mobilidade reduzida por sua dedicação em desenvolver tecnologia e inovação a fim de retomar a qualidade de vida dos usuários. Dentro de um vasto portfólio de produtos, a instituição investe em próteses (equipamentos utilizados por pessoas que passaram por uma amputação); órteses (quando pacientes possuem mobilidade reduzida devido a traumas e doenças ou quando estão em processo de reabilitação); e mobility (cadeiras de rodas para locomoção, com tecnologia adequada a cada necessidade).
A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho ainda é baixa no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
apenas 25,4% de indivíduos desse grupo estão empregados. Entre os
autistas, a estimativa é que apenas 15% dos adultos estejam trabalhando.
A empregabilidade de pessoas com
Transtorno do Espectro Autista (TEA) é garantida por três legislações: a
Lei n° 13.146, de 2015, conhecida como a Lei Brasileira de Inclusão; a
Lei n° 12.764, de 2012, que trata da Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e a Lei n° 8.213,
de 1991, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência.
Apesar de avanços legais, esse público, que no Brasil reúne cerca de 6 milhões de pessoas, segundo o CDC (Centro
de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, enfrenta a
dificuldade de acesso à educação e à qualificação profissional, o que o
impede de ingressar em uma carreira e atender as competências técnicas
das vagas exigidas pelas empresas.
A Adapte, startup de impacto social
que tem como missão incluir pessoas autistas neurodivergentes na
educação formal e no mercado de trabalho, quer mudar essa realidade. Ela
desenvolve o CooTEA, programa gratuito de acompanhamento e cooperação
para treinamento e emprego de autistas. “Além de capacitar e promover a
inclusão e a diversidade nas companhias, elevando o seu grau de ESG,
também oferecemos apoio na supervisão desses talentos autistas para as
empresas participantes, o que ajuda a promover um ambiente mais
equitativo e acolhedor”, explica o CEO da Adapte, Emanuel Santana.
A iniciativa acontece em parceria com a Alura
e a Poli-USP, uma rede de voluntariado de pessoas físicas e jurídicas.
Desde 2022, foram duas turmas formadas, uma de Design Gráfico e outra de
Programação Full Stack com JavaScript de forma online. A terceira
edição do CooTEA iniciou no dia 10 de setembro e está oferecendo aos 45
jovens autistas a capacitação com duração de 4 meses sobre Inteligência
Artificial e Dados.
Histórias
No Brasil, mais de 3 milhões de
pessoas autistas entre 18 e 64 anos estão desempregadas, segundo uma
análise feita pela Adapte, que cruzou dados do Censo do IBGE de 2022 e
do CDC.
Flavia Rosa da Silveira, 22 anos, moradora no Rio Grande do Sul, deixou de fazer parte dessa estatística este ano após participar da segunda edição do programa CooTEA. Ela conquistou uma vaga de assistente administrativa na Adapte, onde trabalha de forma remota. Atualmente, estuda para futuramente trabalhar como programadora.
“Fiquei muito feliz em ser convidada
para participar do desafio que a Adapte apresentou. Durante o processo
de capacitação eles analisaram e gostaram do meu desenvolvimento. Um
autista na empresa pode beneficiar muito a equipe. O hiperfoco, que a
gente tem, ajuda demais, porque a gente faz com gosto. E aprender
programação, JavaScript fullstack, ajudou na resolução do problema e na
conquista do meu primeiro emprego,” conta.
O interesse excessivo e restrito por
um determinado tema, característica descrita por Flávia como hiperofoco,
pode oferecer às empresas não só diferentes maneiras de pensar, mas
também outros ganhos. Organizações
que possuem times com diversidade cognitiva aumentam a probabilidade de
melhorar o desempenho financeiro em 120%, segundo uma avaliação da
consultoria global de recursos humanos Mckinsey.
Capacitação técnica não basta
Além de preparo técnico,
participantes do CooTEA apontam as aulas sobre socialização como
diferencial importante para buscarem a inserção no mercado de trabalho,
uma vez que esse grupo tem como desafio natural as dificuldades na
comunicação e de interação social.
“Eles precisam receber treinamento
sobre integração, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, como
se portar em reuniões, como conversar com membros de equipe, exercer a
empatia, entre outros pontos. Desenvolver esses atributos
comportamentais é importante para sua empregabilidade, pois os autistas
têm uma maneira própria de perceberem o mundo a sua volta”, afirma
Emanuel.
Mayara
Alves, 18 anos, também do Rio Grande do Sul, é ex-aluna da Adapte e
conquistou, por meio da startup, o seu primeiro emprego. Atualmente
ocupa o cargo de assistente editorial no design de uma editora de livros didáticos em São Paulo.
Ela menciona que durante o CooTEA, “a
comunicação acessível e o suporte constante para retirada de dúvidas”,
facilitou a experiência de aprendizado na formação. “Após a minha
formação, a empresa que me empregou também recebeu um treinamento da
organização para que o ambiente de trabalho fosse acolhedor e
respeitoso, por meio de medidas de acessibilidade. Isso foi muito
importante para que eu desempenhasse a função com muito empenho e me
sentisse incluída”, explica a jovem.
Tecnologia – uma área promissora para autistas
Autistas se destacam por algumas
habilidades únicas, como o pensamento lógico e analítico, o foco, a
atenção aos detalhes, talento para atividades que envolvam padrões,
facilidade para matemática, entre outras áreas técnicas. A persistência e
concentração, por exemplo, são vantajosas para projetos que exigem
precisão, que também tem grande sinergia com o mercado de tecnologia.
Mia Luz Azevedo, 20 anos, reside em
Roraima e é desenvolvedora de software em uma empresa de consultoria em
tecnologia de Minas Gerais. Está no quarto período da faculdade de
Desenvolvimento de Sistemas e destaca que sua participação no CooTEA a
auxiliou não só com uma revisão de conteúdos técnicos que ela já tinha
conhecimento prévio, mas também desenvolveu o aspecto de interação
social com os trabalhos em grupos.
“O treinamento na Adapte me ajudou
bastante na questão da comunicação e interação social. As metodologias
ágeis para os trabalhos em grupo foi um diferencial importante. O CooTEA
abriu portas para a ocupação profissional e isso faz com que eu me
sinta útil para a sociedade. Me sinto realizada por conquistar as coisas
com o dinheiro do meu trabalho que eu gosto muito”, relata a
desenvolvedora de software.
Para o CEO da Adapte, estar aberto à
cultura de diversidade e inovação é o primeiro passo para as empresas
que desejam promover a inclusão de autistas. “Há diversas soluções que
as empresas podem usufruir para ampliar a sua neurodiversidade incluindo
autistas em seu quadro de colaboradores. Acompanhamento, treinamento
especializado e adaptação no ambiente do trabalho são exemplos
importantes para que essa experiência seja saudável e vantajosa para
todos os públicos da empresa”, conclui.
Mais sobre a Adapte
A Adapte é uma startup de impacto social que tem como missão incluir pessoas autistas e neurodivergentes na educação formal e no mercado de trabalho. Criada em 2019, a instituição oferece treinamentos e capacitação para autistas, bem como cursos de inclusão para empresas de diversos segmentos, além de treinamentos para escolas, profissionais da saúde, educação e familiares de pessoas autistas. Desta forma, tem o propósito de colaborar para a integração de autistas em suas escolas, famílias e na comunidade em geral. Em 2023, a Adapte foi vencedora do 1 Bi Labs, programa de aceleração de negócios da Fundação 1 Bi, em parceria com o Movtech e patrocínio do iFood, que impulsiona iniciativas que incentivam oportunidades educacionais e inclusivas para jovens em situação de vulnerabilidade social.
Em 21 de setembro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Pensando nisso, estou compartilhando os dados da Pesquisa Mutirão PCD Brasil que a Catho desenvolveu como forma de conscientizar e informar sobre o cenário atual e atrair mais olhos e oportunidades para estes profissionais.
E é muito interessante que ao longo da pesquisa, houve 775 respondentes, sendo 52% residentes no estado de São Paulo e 48% de outros estados. E os dados destacados no levantamento foram:
68% dos entrevistados acreditam que as empresas contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir a Lei de Cotas;
49% relataram já ter sofrido algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho;
62% nunca receberam promoções, mesmo atuando há muito tempo na área;
20% declararam pensar em mudar de emprego por não ter perspectiva de desenvolvimento de carreira;
46% entendem que o mercado de trabalho para PCDs está retraído ou, praticamente, inexistente;
25% dos profissionais declararam o acesso ao laudo ou certificado de reabilitação do INSS como um processo difícil e que gera custo, além de 62% pontuar que tiveram dificuldade para adquirir;
35% não se identificam como uma pessoa com deficiência no currículo, pois não sabiam que tratava-se de algo necessário. Além disso, 26% possuem receio de não ser convidado para entrevista por causa de sua deficiência;
Somente 31% dos candidatos procuram por vagas de emprego exclusivas.
“A contratação de pessoas com deficiência vai além da Lei de Cotas. A diversidade é fator muito importante dentro das organizações, sendo necessária para trabalhar esse ambiente mais próspero e menos desigual. Além disso, ter uma equipe diversa também oferece vantagens tangíveis que podem melhorar o desempenho e a competitividade da companhia, com mais criatividade e capacidade de inovação”, diz Christiana Mello, diretora da unidade de recrutadores da Catho.
Catho: conecta candidatos e empresas, apoiando quem busca oportunidades no mercado de trabalho e quem precisa anunciar vagas de emprego. O acesso é gratuito, ilimitado e serviços adicionais também podem ser contratados. Pioneira no segmento, a empresa que tem como propósito “Mudar a vida das pessoas através do trabalho”, é referência no mercado de vagas de emprego e conta com o cadastro de mais de 12 milhões de currículos e, em média, 90 mil corporações à procura de novos talentos anualmente.