Como ajudar pessoas cegas!

Informação é fundamental para vencer as barreiras do preconceito e da discriminação, promovendo o respeito à diversidade humana. Muitas vezes, a principal barreira é a atitude em relação às pessoas com deficiência.

Portanto, lembre-se:

  • Sempre que quiser ajudar, pergunte qual é a melhor maneira de proceder;

  • Bom senso e naturalidade são essenciais no relacionamento com as pessoas com deficiência. Trate-as conforme a sua idade. Se for uma criança, trate-a como uma criança, ser for um adulto, trate-a como um adulto.

  • Não se ofenda se a oferta for recusada, pois nem sempre ela é necessária;

  • Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência como se ela não tivesse uma deficiência, você vai ignorar uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

  •  Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.

  •  As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. A isso chamamos de empoderamento das pessoas com deficiência, ou seja, ao fato de tomarem o poder de suas próprias vidas.

  • Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa sem deficiência. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Pessoas com deficiência são iguais na diferença que as caracterizam.

Falando nisso, na última semana falei sobre alguma das dificuldades que enfrento por ser surdo, e esclareci alguns mitos e termos relacionados as pessoas com deficiência. Ainda não leu? Clique aqui. 

E continuando, essa semana é a vez de discutirmos as barreiras das pessoas com deficiência visual. Vamos nessa?

  1. Utilize naturalmente termos como “cego”, “ver” e “olhar”. Os cegos também os utilizam.
  2. Ao conversar com uma pessoa cega, não é necessário falar mais alto, a menos que ela o solicite.
  3. Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure. Não agarre-a, nem puxe pelo braço ou pela bengala.
  4. Ao explicar a direção para um cego, indique distância e pontos de referência com clareza: “tantos metros à direita, à esquerda”.
  5. Evite termos como: “por aqui” e “por ali”.
  6. Informe sobre os obstáculos existentes, como degraus, desníveis e outros;
  7. Quando houver necessidade de passar por lugares estreitos, como portas e corredores, posicione seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa segui-lo;
  8. Sempre que se ausentar do local, informe a pessoa, caso contrário ela ficará falando sozinha. O cão-guia nunca deve ser distraído de seu dever;
  9. Evite brincar com o cão, pois a segurança de uma pessoa pode depender do alerta e da concentração do cão.

E se for cego e surdo?

  1. Pergunte como deve se comunicar com o surdocego ao seu guia-intérprete ou acompanhante;
  2. Ao chegar perto de uma pessoa surdocega, toque-o levemente nas mãos, para sinalizar que está a seu lado;
  3. Alguns surdocegos comunicam-se colocando a mão em seu maxilar, para sentir a vibração do som que você está emitindo.

Sou surdo, mas tenho voz e exijo respeito – Mitos e Verdades!

 

Fonte: Bengala LegalPrefeitura de São Paulo.

Edicão e Atualização: Blog dos Pernés.

Imagens: Reprodução!

Até a próxima!

Mais Inclusão: 13/12 – Dia do Cego

Com a finalidade principal de diminuir o preconceito e a discriminação, foi criado o Dia do Cego, que é celebrado em 13 de dezembro. A data foi instituída em julho de 1961 pelo presidente Jânio Quadros, através do decreto Nº 51.045, e marcou um importante passo para a diminuição dos preconceitos em relação aos deficientes visuais.

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Pensando nisso, recebi uma dica muito interessante uma vez que muitas pessoas e entidades, chamam a atenção da sociedade para a questão da acessibilidade, mas – de uma forma mais abrangente – com foco no desenho universal. O conceito nada mais é que promover a acessibilidade de forma universal, para todos, sem limitação de grupos ou especificações. Por exemplo: as calçadas das ruas precisam ser pensadas para garantir o ir e vir com segurança de todas as pessoas e não só de idosos e deficientes visuais. Agindo assim, haverá uma sociedade mais humana e cidadã.

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Dentro desta proposta se enquadra perfeitamente o audiolivro, uma forma de se consumir cultura, o ouvir livros, que chegou com o novo comportamento das pessoas de usarem a tecnologia e ficarem mais tempo conectados à internet. “Esse serviço é democrático e pode ser usado por qualquer pessoa – com ou sem deficiência visual”, diz Eduardo Albano, diretor de conteúdo do Ubook, maior serviço de audiolivros por streaming da América Latina. “Esse é o avanço da acessibilidade, serviços e produtos que sirvam e tragam benefícios para todos, sem nenhum tipo de segregação”, completa.

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Esse olhar promove a inclusão social de forma mais natural e eficiente, uma vez que respeita e pensa na diversidade humana. Ao pensar nessa variedade e em ofertar obras interessantes, o Ubook tem no catálogo mais de 10.000 títulos em português, espanhol e inglês, divididos em categorias, entre elas culinária, moda, literatura clássica, economia, material de apoio para quem está estudando para prestar um concurso, entre outros – que vão dos atuais bestsellers aos antigos sucessos.

Os audiolivros têm conquistado cada vez mais adeptos, pois, na correria do dia a dia, é prático, cômodo e acessível ouvir um livro enquanto caminha, no trânsito ou na academia, por exemplo. “A ideia é mostrar para as pessoas como é fácil incluir o hábito de ouvir um livro ou revista em seu cotidiano”, comenta Albano.

O aplicativo do Ubook também tem a versão com acessibilidade, destinada aos deficientes visuais. “Eles são leitores em potencial e queremos colocar à disposição a maior variedade de obras em áudio para eles, assegurando o direito de acesso à informação”, diz o diretor.

O serviço funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify ou Deezer para música: por um valor mensal, ou semanal, o usuário pode ouvir quantos livros quiser disponíveis no catálogo. A plataforma está disponível para Web, iOs e Android. Basta acessar www.ubook.com ou baixar o aplicativo nas App Store ou GooglePlay. Entre as vantagens está o de poder começar a ouvir no smartphone, por exemplo, e continuar de onde parou no tablet. Além disso, depois de baixar o audiolivro, não é mais necessário ter conexão com a internet para conseguir ouvi-lo.

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Sobre o Ubook: Lançado no início de outubro de 2014, o Ubook é o primeiro serviço de assinatura de audiolivros por streaming do Brasil. Ele funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify para música: por um valor mensal, ou semanal, é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo através do aplicativo. A plataforma está disponível para Web, iOs, Android e Windows Phone.

Para saber mais acesse: www.ubook.com. 

Esta publicação não é um publipost.