Maio

Maio,

Pode ter sido para muitos o mês das mães e das noivas.

Pode ter sido também um mês amarelo para a conscientização de boas práticas no trânsito ou um mês que a cada dia tivesse um pensamento positivo uma forma de continuar a luta diária, independente de tudo. Maio é tão especial que até Kid Abelha já cantou. Por isso com vocês:

Maio, de George Israel e Paula Toller.

Maio já está no final
O que somos nós, afinal
Se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
Longe demais

Maio já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais

Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém

Maio já está no final
O que somos nós, afinal
Se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
Longe demais

Maio já está no final
É hora de se mover
Pra viver mil vezes mais
Esqueça os meses
Esqueça os seus finais
Esqueça os finais

Eu preciso de alguém
Sem o qual eu passe mal
Sem o qual eu não seja ninguém
Eu preciso de alguém

Para o Blog dos Pernés, foi um mês especial, cheio de posts incríveis, dicas surpreendentes e talvez nem tanto, mas que você pode ter gostado, pode ler e reler quantas vezes desejar, só basta clicar aqui. Também foram dias que o Facebook nos lembrou de momentos incríveis que passei durante maio nos dois últimos anos. Teve até viagens: México, Nordeste e etc.

Em Maio de 2015, subi na pirâmide do sol, em Teotihuacan no México, e apreciei a pirâmide do Sol. Imagem: Blog dos Pernés/ Thiago Perné Santos

Mas para você, como foi seu Maio? Que o seu junho sirva para nos mover, para fazer mais, para aprender dos erros, para amar e para querer o bem. Fazer novas amizades, para recomeçar!

A ganância de felicidade

O mês de Janeiro de 2017 chegou ao fim. No inicio dele, muitos de nós fizemos nossa própria retrospectiva e planejamos um Ano Novo.

Leia agora: Meu 2016!

Mas, você ainda se lembra de todos aqueles planos, desejos ? Como está o processo para realizar aqueles sonhos?

Desejos para o ano novo – Imagem: Reprodução da Internet

Podem ser que eles pareçam estar distantes, mas se for o caso, não desanime. Afinal, você pode refletir: será que a sua felicidade depende tanto assim de alcançar aqueles objetivos traçados? Já parou para pensar por que temos tantos desejos? Deveríamos ter mais gratidão pelo que temos, e sermos mais autossuficientes, no lugar de sempre querer mais. Sei que não é fácil, mas ainda bem que o texto abaixo do Jornalista, Compositor e Palestrante Alvaro Fernando, chegou na hora certa, para me fazer meditar sobre o assunto e é por isso compartilho com vocês, meus queridos leitores, espero que gostem e os ajudem a serem felizes agora,

— Ganância de felicidade, por que temos tantos desejos?

O primeiro mês de 2017 está encerrado, você ainda se lembra dos desejos de começo de ano? Anestesiada a excitação da virada, como ficaram registradas em você todas aquelas mensagens recebidas? Compartilho algumas que recebi por WhatsApp: “que todos os desejos sejam realizados”, “um lindo e alegre ciclo de vida”, “todo o sucesso do mundo”, “que cada vez mais seus sonhos venham a se realizar” e “saúde, paz, dinheiro, música, viagens e tudo de melhor”, entre outras.

Tenho um querido amigo que sempre me lembra a “equação” da felicidade: ela é a realidade subtraída da expectativa. Quando temos uma expectativa baixa, aumentamos a chance de nos satisfazermos com aquilo que encontramos. Uma percepção sábia sobre a vida!

Essa adoração por “realizar os sonhos” em profusão, sentindo desejos que se transformam em realidade de forma sequencial e inesgotável, nunca foi uma boa pedida. A bem da verdade é que isso remonta ao processo de ganância que vivemos mundialmente na questão material – capaz de contaminar nossos conceitos de realização. Queremos uma vida repleta de felicidade.

Tenho notado essa busca por aqueles que já possuem tudo para ser felizes, mas não percebem ou assumem isso. Sempre falta algo. Responda a duas perguntas: o que você precisa para ser feliz? Quando isso vai acontecer? Talvez perceba que não precisa de mais nada, precisa apenas mudar do modo “falta algo” para o modo “aproveitar”.

As pessoas precisam “aceitar” que são felizes. Olhar no espelho e perguntar “o que mais eu posso querer para ser feliz?”. Note que você já tem tudo e mais um pouco. Perceber uma vida abundante é o que te move a agir livremente e, em grande parte dos casos, olhar em volta e ajudar os outros. A adesão a trabalhos voluntários é uma tendência mundial, as pessoas fazem isso porque ajudar traz uma sensação de pertencimento e completude.

Para isso, é preciso que se abandone a ideia ultrapassada do “tudo de melhor” e “todo sucesso do mundo”. Esse caminho nos leva à ganância de felicidade, um sentimento de sofrimento e busca incessante do inalcançável – cuja consequência é a desvalorização daquilo que já somos.

Talvez você não precise conquistar tanto assim, não é mesmo? O ano só está começando, pense em aproveitar o tempo que é seu grande tesouro, sair da correria, desfrutar da intimidade dos amigos, acabar com a inibição de sentir-se livre e celebrar o seu contentamento. Você chegará a 2018 dizendo: que pena que 2017 já acabou!

*Alvaro Fernando é autor do livro “Comunicação e Persuasão – O Poder do Diálogo”, no qual demonstra a importância comunicacional de virtudes como propósito de vida, altruísmo e generosidade. Fernando é premiadíssimo compositor de trilha sonora, vencedor de três leões em Cannes, duas medalhas em New York Festival e três estatuetas no London Festival. Há mais de 25 anos no mercado, atua com os principais anunciantes dentro e fora do país. Desde 2013, atua como palestrante e consultor sobre comunicação.

Leia outros textos publicados aqui no blog, escritos pelos autor:

Minha retrospectiva 2016!

O que posso aprender em 2016 no ano de grandes alegrias?

Apenas para citar alguns fatos marcantes: a corrupção no Brasil, os 11 milhões de desempregados, a alta do dólar e a Crise Econômica, o Impeachment, o Estupro coletivo, os ataques terroristas  e desastres naturais pelo mundo, do acidente do avião da Chapecoense, a guerra entre Taxistas vs Uber.

REPRODUÇÃO

Bem, esse ano o que posso é dizer que foi bem difícil para mim, principalmente na vida amorosa emocional. Estive por exatos 135 dias afastados do trabalhado (INSS) por depressão, no qual carrego a mais de 7 anos. Mas sim, ouve bons momentos, e oportunidades para ser feliz. Será que, errei, acertei ou aprendi algo? Pois bem, listo algumas delas:

  • Política é a droga do mundo, e vejo que dificilmente esses males vem para o bem;
  • Nem todos servem/ querem para ser meus amigos;
  • Nem todos que pensei que poderiam contar, de fato é um bom ombro para chorar;
  • Saudades eu tenho de quem já morreu, os que estão vivos sabem onde me encontrar;
  • Muitos só procuram quando precisam;
  • As (os) “falsianes”, “hipocretianes” e “escrotianes” sempre estarão perto de mim com pele de ovelha;
  • Uma boa rotina espiritual é vital para uma boa relação com Deus;
  • Fofoca é prejudicial e já era depois que se espalha ” as penas ao vento”, não tem como recupera-las;
  • Mentira tem pena curta, e a verdade uma hora vem a tona;
  • Disciplina é importante, seja relacionada a vida mais organizada, seja ela relacionada a castigo/ punição.
  • Passar a borracha no passado é difícil, e por mais que queira ou tente sempre haverá algo ou alguém que trará o fato de volta. O que conta é a forma que vou reagir e como e quanto isso me afetará;
  • É impressionante os benefícios de se fazer atividades físicas, principalmente para o emocional;
  • Sair da Rotina é bom. e viajei. Vamos viajar mais?
  • A vida pode ser injusta, mas vale a pena não desistir, afinal dias melhores virão!;
  • Embora algumas coisas não mudam, eu posso mudar de ideia, de proceder, de casa, de trabalho, ou de opinião. Nunca é tarde para mudar!

Indico a leitura do aprendizados de 2016 de outros blogueiros e jornalistas, clicando aqui, aqui, aqui e aqui.

Leia também alguns post que fiz esse ano:

E você, o que aconteceu na sua vida em 2016? Conte para gente nos comentários, ou no Facebook e Instagram. Espero vocês!