26 de Setembro é o Dia do Surdo

Ontem, 26 de setembro foi comemorado o Dia do Surdo. 

Eu eu como surdo e vários membros da minha família tb como já contei pra vocês aqui, não poderia deixar de fazer esta postagem.

Data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania. Muitos que não conhecem a historia dos Surdos no Brasil talvez se perguntem: Porque comemorar o Dia do Surdo? Na verdade, se tem muito a comemorar, afinal hoje as condições de vida das pessoas surdas são muito melhores do que antes.

Todas as conquistas e avanços obtidos só reforçam a importância da existência do Dia do Surdo, para comemorar o que já foi conseguido e, principalmente, para lembrar que ainda se tem muito a lutar!
Conheça e clique aqui para ler a cartilha do dia dos surdos no site da Feneis. No mesmo site você poderá aprender também um pouco sobre a Língua de Sinais, não perca a oportunidade. 

Abraços!

Dicas de Carreira: Lidar com a Raiva no Trabalho

Segunda-feira é dia de encarar o trabalho! Pode ser que tem que fazer atividades que não gosta, trabalhar com quem não se tem afinidade ou simplesmente não suporta ou até mesmo que não concorda com a conduta daquele colega mala sem alça. Tudo que mencionei acima, aplica-se a mim atualmente. Isso mesmo, de tudo um pouco ou de tudo um muito. Diante disso, pesquisei na internet artigos sobre os problemas e achei um interessante. Sei que ler o artigo não vai mudar muita coisa para mim e nem para você, mas pensar diferente já é um passo dado. Segue na íntegra o artigo encontrado no seguinte endereço: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/08/15/958592/5-dicas-lidar-com-raiva-no-trabalho.html:
Todas as pessoas passam por momentos de raiva no trabalho. Isso pode acontecer por conta de uma frustração, um colega de trabalho irritante, ou um prazo de meta que não foi cumprido. Seja qual for o motivo, o importante é não alimentar esse sentimento ou distribuí-lo com reações exageradas, comentários desnecessários e mais desentendimentos. Manter essa postura equilibrada por ser muito difícil, especialmente quando a situação estressante continua no trabalho.
Confira a seguir as dicas para que você consiga lidar com a raiva no trabalho de maneira equilibrada e saudável, preservando seus relacionamentos e imagem profissional:
 

1. Respire fundo

Atitudes simples fazem uma grande diferença quando você está com raiva ou estressado. Antes de tomar uma decisão precipitada ou responder um e-mail malcriado, respire fundo. Você pode fazer isso sentado em sua cadeira com os olhos fechados ou no banheiro para ter mais privacidade e tranquilidade. O importante é se concentrar em sua respiração e deixar todas as preocupações de lado por pelo menos cinco minutos. Lave o rosto, tire qualquer coisa apertada, como um relógio ou outro acessório e aproveite o tempinho para relaxar.
 

2. Caminhe

Se você perceber que sua raiva está realmente aumentando ou está com dificuldades para voltar ao equilíbrio, tire dez minutos de intervalo para caminhar. O destino e distância são irrelevantes, o que importa é que você mude seu humor.
 

3. Mude de perspectiva

Quando estamos no meio de um problema que nos deixa nervosos é comum ter dificuldades de concentração e produtividade. Para transformar essa situação você precisa mudar de perspectiva. Respire profundamente, contando suas inspirações de olhos fechados, e imagine a pessoa ou problema a partir de outro ponto de vista. Isso pode ajudar você a encontrar novas soluções e a refrescar os pensamentos.
 

4. Sorria

Pode parecer inútil, mas sorrir ajuda você a surpreender seu próprio corpo. Pense em coisas que trazem felicidade, como seus amigos ou lembranças boas e concentre-se nelas para conseguir sorrir. Isso ajuda você a aliviar o estresse, baixar a pressão sanguínea e a preservar o sistema imunológico.
 

5. Converse sobre isso

Quando algo chateia você no trabalho é importante que você compartilhe esse sentimento com outra pessoa, como um companheiro ou amigo de confiança. Desabafar é algo que todo ser humano precisa fazer, seja qual for o tamanho do problema. Guardar esse sentimento por muito tempo pode desencadear reações inesperadas e desnecessárias, que irão contribuir ainda mais para que a dificuldade aumente.

Dica/ Item de Desejo: Trench Coat

A dica de moda de hoje é também um item de desejo. Quero por quero um, e assim indico a todos que querem fazer bonito no inverno. 

É verdade que aqui no Brasil, e boa parte o inverno passa quase despercebido, mas mesmo assim se o frio “bater” o uso está liberado e você nem vai parecer o “esquisitão”. Mas se na sua região faz muito calor, quando for viajar para um lugar mais frio o uso está liberado, inclusive para as mulheres.

As mulheres podem usar com vestido, saia, calça alfaiataria e até com Jeans e arrematar com tênis, salto e bota. Os homens eu indico também com calça alfaiataria, jeans, camiseta, camisa, gravata e cachecol e nos pés tênis (de bom gosto), chelsea boot (botas), e sapato social, quem sabe…
“Olhaí” que legal:


Espero que tenham gostado do post, e fico por aqui relembrando meu instagram: @thiagoperne e meu twitter @thipernebrasil e @trendtudo.

Blog: Amanhã Vou assim!

Bom dia,
Para quem gosta de ver inspirações para moda, não posso deixar de indicar o blog “Amanhã Vou Assim” da Lílian Lemos Machado que pode ser acessado clicando aqui.
Tudo começou no instagram, que foi onde a conheci. E ela sempre vem postando os “looks” que ela vê na internet ou em catálogos de moda e anuncia que no dia seguinte ela usará algo semelhante, ou que conseguiu comprar ou que procurou adaptar algo que ela já tinha em casa. Olha aí um pedacinho da página do Blog.
Uma coisa que não contei é que para visualizar o “blog” é necessário se cadastrar primeiro, informando dados como nome e e-mail por exemplo. É rápido e fácil. Seria tipo uma rede social ou comunidade de moda, ainda não sei explicar bem.
Mas é muito legal! Vale a pena.
Parabéns Lilian! Sucesso!

Belo Horizonte: Capital Inclusiva

Olha que notícia legal que recebi de um colega surdo do Pará. Valeu Davison!

As mãos que “falam” e tentam se fazer entender são de Laís Drumond. A atriz de 29 anos, surda desde o nascimento e filha de pais ouvintes, não se intimida em buscar informações, andar de ônibus, recorrer à Justiça ou abrir conta em banco. Mas nem sempre essas tarefas que fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas são tão simples para Laís. Assim como ela, muitos surdos voltam para casa em Belo Horizonte frustrados ao buscar de atendimento por não conseguirem se comunicar com os ouvintes. Isso porque, além da dificuldade de audição, muitos têm o desenvolvimento da fala afetado, e sem o acompanhamento de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) não conseguem ser entendidos.

Mesmo depois de 11 anos de oficialização do método, a primeira língua para surdos, quem convive com a deficiência relata os muitos desafios ainda a vencer. Na capital, são 4.557 pessoas surdas e 107.046 com alguma deficiência auditiva, segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Juntas, representam 4,5% da população da cidade.

A falta de compreensão sobre a língua do deficiente auditivo se repete a cada esquina em que ele precisa sair do seu mundo silencioso e trocar informações. O Estado de Minas foi às ruas com Laís Drumond para testar atendimentos e constatou as dificuldades enfrentadas no comércio, em órgãos públicos estaduais e municipais e na Polícia Militar. O problema é o mesmo: não há pessoas com conhecimento em Libras para atender deficientes auditivos.

A ausência de intérpretes começou na primeira parada: a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) Praça Sete, onde Laís pediu informações a uma funcionária sobre emissão de certidão de nascimento. “A funcionária tentou sinalizar, mas ficou nervosa e sorrindo, ao contrário da expressão facial firme, que o surdo precisa para entender uma mensagem. Por fim, ela disse que era difícil, que não me entendia”, relatou Laís.

Segundo a atriz, a atendente ainda arriscou com o sinal de “nascer””em Libras, mas não sinalizou a palavra documento nem soube explicar o valor e o procedimento necessário para emissão. A “conversa” terminou em papel e caneta. “Todos os dias, eu e meu marido chegamos com pilhas de papéis em casa, como todos os surdos”, reclama. Segundo o coordenador da unidade, Eliel Benites, os funcionários da recepção e do serviço Posso Ajudar estão recebendo treinamento uma vez por semana, há cerca de três meses. Ele fala dos avanços, mas reconhece: “Ainda estamos em fase inicial”.

No terminal rodoviário, não foi diferente. O teste foi feito nos guichês de duas empresas de viagens, mas em ambos houve decepção. Na primeira, o pedido era para uma passagem com destino a Niterói (RJ). Poderia ter sido qualquer trecho que Laís não teria sido atendida, já que a funcionária foi clara. “Eu não te entendo”, disse em meio a risos. Ela tentou ser solícita e pediu que a atriz escrevesse seu pedido. Só assim houve comunicação. No segundo caso, Laís afirmou que não sabia escrever. Desse modo, mesmo tendo sinalizado para três funcionários sua intenção de comprar um bilhete para São Paulo, não houve sucesso na tentativa. Ela foi encaminhada ao setor de informações da rodoviária, onde também não havia intérpretes.

O teste para fazer uma simples compra acabou em transtorno também. Imagine explicar ao vendedor o desejo de comprar um sapato vermelho, de salto alto, pago em quatro vezes no cartão e sem juros. Mesmo com todo o esforço do atendente Janiel Salvador, de 22 anos, em acertar na cor, a forma de pagamento não foi compreendida. “Ela é esperta. Se comunica bem. Mas não entendo a linguagem dos surdos”, disse Janiel. O gerente da loja, Geovane Gonçalves, reconhece o problema: “Talvez seja a hora de buscar a capacitação”.

Dados do IBGE indicam que dos 4.179 surdos de BH com idade acima de 10 anos, 35,2% se enquadram na faixa etária de rendimento entre um e cinco salários mínimos, o que representa o maior percentual. Outros 28,2% recebem até um salário e 10,6% ganham acima de cinco salários. Segundo a demógrafa do instituto Luciene Longo, “a distribuição de renda entre os surdos se encaixa na da população ouvinte”. Laís lembra que investir na capacitação de funcionários no comércio pode representar um diferencial. “Se uma loja tem alguém que entende Libras ela vira referência entre os surdos”.

POLÍCIA MILITAR

Uma experiência positiva surpreendeu Laís em sua luta diária. Ao pedir uma informação a um militar no Centro da capital, ela foi prontamente atendida pelo soldado João Luiz Chagas, da 6ª Cia. do 1º BPM, que estuda comunicação assistiva na PUC Minas. “Foi a única situação em que me senti bem, porque pude me comunicar sem dificuldade”, disse a atriz. O interesse do soldado pelo curso surgiu da demanda diária da população deficiente. “Tenho contato com cegos, surdos e pessoas com deficiência física. Preciso estar preparado para atendê-los”.

Mas chamar a polícia é um problema para os surdos. A queixa é sobre a falta de intérpretes e atendimento por telefone. “Nos comunicamos por mensagem de celular. Aí, eles retornam a ligação. Do que adianta?”, cobra Laís. O chefe da Sala de Imprensa da PM, major Gilmar Luciano Santos, informou que policiais não têm formação em Libras, à exceção dos militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). A capacitação estava prevista, segundo ele, no pacote de cursos que serão ministrados aos policiais até a Copa das Confederações.

Guia: Gravata Borboleta

Decidi falar hoje, mais uma vez sobre um acessório que eu uso bastante: gravata.

Geralmente uso em reuniões semanais bíblicas e eventos sociais como formaturas e casamentos. Gosto de todos os modelos e das mais diferentes padronagens, larguras e tecidos. Na minha coleção devo ter mais de 60, vou contar depois digo para vocês. Porém, existe um tipo de gravata que eu ainda não tive a coragem de usar, trata-se da gravata borboleta.

Desde sempre, Jô Soares as usa e um ou outro artista, só que agora está em alta e o uso foi liberado até eventos informais (isso mesmo, pode usar com calça jeans) como: passeio e trabalho.

A gravata borboleta está tão na moda, que o jogador argentino Messi foi fotografado pela revista ALFA deste mês com vários modelos. E ainda quando foi receber o prêmio de melhor jogador do mundo no ano passado, também usou uma.

Vejamos alguns modelos de gravatas borboletas sendo usadas por modelos, artistas e até celebridades de Hollywood, se gostar escolha a que mais que gosta ou a que se encaixa no seu orçamento e use a vontade.
  

As mais lindas cantoras e atrizes já aderiram. Na foto abaixo a atriz Rachel McAdams e cantora Beyonce:

FONTE das fotos: As fotos foram extraídas da internet, a primeira montagem eu mesmo fiz, a das mulheres já encontrei pronta. Se você é detentor autoral de alguma dessas fotos, por favor me informe para que eu possa dar o devido crédito.

Tecnologias ajudam na inclusão social de deficientes auditivos

Olá, tudo bem? Minhas “desculpas” por não estar mais postando com frequência é a vida atarefada. No trabalho, pressão por todos os lados, muitas atividades e prazos para cúmprir que vocês devem conhecer bem.
 
Mas aqui estou eu, para falar um pouco sobre novas tecnologias que estão no mercado para ajudar os surdos. No último post, falei sobre o aplicativo ProDeaf  que foi desenvolvido por linguistas e surdos. O site do Fantástico disponibilizou essa semana um vídeo no YouTube. Vejam que vão gostar bastante. Mas o ProDeaf não é a única novidade, o site também mostras outras facilidades para a vida do surdo. São elas:
 
FoneFácil
“A mídia é um serviço de reconhecimento de voz que converte automática a fala em texto escrito em português e vice-versa, através de um smartphone. O usuário surdo digita a mensagem que deseja transmitir, via FoneFácil, em língua portuguesa, e o servidor do aplicativo converte o texto em voz, permitindo ao outro usuário escutar o conteúdo da mensagem. Do mesmo modo o usuário ouvinte responde via voz, o servidor reconhece o som e converte para texto em língua portuguesa, para que o surdo leia o conteúdo ditado pela pessoa do outro lado. Este aplicativo pode ser solicitado entrando em contato com a empresa Brava Autonomia.”
Rybená
“É um serviço de tradução automática – Português -> Libras –, que segue algumas vezes as regras gramaticais, facilitando a compreensão dos conteúdos em texto das páginas web.O sistema não tem restrição de idade para sua utilização, o que irá definir este quesito é a classificação etária da página acessada. Para usar o serviço, basta solicitar à empresa que desenvolve o Rybená, o Grupo ICTS”.
iLIBRAS
“A tecnologia prevê a intermediação comunicacional, realizado através de canais de atendimento: mensagens de texto via e-mail, via chat on-line e via celular. As mensagens são recebidas por uma central de intérpretes capacitados para atender às demandas específicas. Deste modo, cada um desses profissionais abre uma chamada para o usuário surdo solicitante. O cadastro do usuário surdo é realizado aqui. Em seguida é necessário optar por um plano a escolha. Não há restrição de faixa etária e seu uso é um grande facilitador na comunicação e prestação de serviços entre pessoas surdas e ouvintes”.
ViavelBrasil
“O serviço é intermediado por uma central de intérpretes, através do VPAD, aparelho de videoconferência, criado pela empresa. Com esta tecnologia o usuário surdo faz uma chamada para a central, via vídeo, em Libras. As ligações solicitadas podem ser feitas para telefone fixo e/ou celular. Em Libras, o usuário surdo sinaliza para o intérprete enquanto este transmite o conteúdo sinalizado, através da fala, para a pessoa a quem se destina a mensagem. Para adquirir o produto basta acessar aqui”.
O Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES também falou das tecnologias de inclusão. “Para o público em geral, é possível acessar um Dicionário de Língua Brasileira de Sinais por aqui. Lembramos ainda que e-mails, torpedos, SMS, redes sociais (Facebook, Twitter), comunicação por vídeo (Viavel Brasil, Skype, FaceTime) são ferramentas hoje utilizadas também por milhares de surdos brasileiros, garantindo acessibilidade em vários níveis e proporcionando contato entre surdos e entre surdos e ouvintes”.
O Instituto ainda adiantou um novo projeto: “teremos uma TV Web, criada pelo INES – a TV INES – voltada para as comunidades surdas do Brasil, com programação variada, para todos os públicos, que irá ao ar no mês de abril”.

Aplicativo móvel traduz fala para Língua Brasileira de Sinais

O ProDeaf anunciou no dia 02 de abrila disponibilização ao mercado brasileiro do primeiro aplicativo para smartphones capaz de traduzir fala para a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Desenvolvido pela companhia pernambucana, o projeto é fruto de um investimento de R$ 500 mil, feito pelo ProDeaf – com financiamento do Sebrae e do CNPQ -, e do patrocínio do Grupo Bradesco Seguros.

De acordo com o CEO do ProDeaf, João Paulo Oliveira, o desenvolvimento do aplicativo levou 2 anos e contou com a participação de 12 profissionais, incluindo designer, intérpretes, linguistas e programadores, liderados por ele, pelo Chief Operations Officer Flávio Almeida, e pelo Chief Technology Officer da companhia, Amirton Chagas. O projeto contou ainda com a participação de colaboradores surdos das empresas do Grupo Bradesco Seguros. “A comunidade surda atuou nos fornecendo feedback para chegássemos a este resultado”, explica Oliveira, lembrando que as primeiras versões do aplicativo não agradaram aos avaliadores surdos. “Os feedbacks nos ajudaram a melhorar o produto até chegarmos à versão que colocamos agora no mercado”.

O aplicativo ProDeaf Móvel chega ao mercado pronto para a plataforma Android e, nos próximos meses, serão disponibilizadas versões para as plataformas iOS e Windows Phone . A versão atual está disponível no Google Play ou diretamente no site da companhia, no link prodeaf.net/download, podendo ser baixada gratuitamente. “Os custos operacionais da distribuição do aplicativo estão sendo subsidiados pelo Grupo Bradesco Seguros, que com isso está levando a tecnologia aos surdos de forma gratuita”, ressalta Oliveira.

Nesta versão, o aplicativo reconhece a voz do usuário e traduz a fala diretamente para Libras, executada por um personagem na tela do celular. Para isso, ele usa como base um dicionário de cerca de 3.700 sinais. Mas isso não deve parar por aí. Já está nos planos do ProDeaf o aumento do número de sinais e a regionalização de sua base, permitindo o uso de sinais específicos de determinadas regiões do Brasil.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 10 milhões de surdos, e, deste total, 2,7 milhões não conhecem a língua portuguesa. O ProDeaf Móvel é útil, justamente, para eliminar esta barreira de comunicação que há entre ouvintes e surdos, especialmente entre pessoas do mesmo convívio social, como parentes e amigos.

O objetivo do Grupo Bradesco Seguros foi abraçar a causa da comunicação e da acessibilidade e ajudar os surdos na interação com as pessoas de seu círculo social. Um parente ou amigo pode usar o seu celular para transmitir uma mensagem que será compreendida pelo surdo. Nos testes que fizemos, eles ficaram muito contentes com a solução, pois muitos familiares e amigos não conhecem a linguagem Libra.

A expectativa é que sejam realizados 30 mil downloads no primeiro mês de disponibilidade do aplicativo. O executivo lembra que o ProDeaf – que já fornece ferramentas para tradução do conteúdo de sites para Libras – ainda deve investir muito em pesquisa, principalmente na área de reconhecimento de sinais. “Em alguns anos planejamos publicar ferramentas que permitam a comunicação com surdos em 2 vias, traduzindo português para Libras e Libras para português”, afirma Oliveira.

Muito do rápido desenvolvimento do ProDeaf no mercado brasileiro deve-se às parcerias estratégicas estabelecidas pela companhia até o momento. A Microsoft, por exemplo, é a responsável pelo suporte de infraestrutura, computação em nuvem e softwares, atuando também no desenvolvimento tecnológico e consultoria. Outro parceiro estratégico é a Wayra, aceleradora de empresas da Telefônica, que é hoje sócia do ProDeaf, pois acredita no potencial e inovação dessa tecnologia e tem interesse tanto na inovação social quanto em lucros futuros do projeto.

Sobre o ProDeaf
É um Software inédito para tradução de conteúdo em Português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), segunda língua oficial do país, falada por mais de 5 milhões de brasileiros. O ProDeaf é o projeto carro-chefe da empresa homônima, uma startup pernambucana de soluções em tecnologia assistivas, com o foco na – comunicação e integração social entre Surdos e ouvintes. Em linha com a missão da empresa, de permitir a quebra das barreiras de comunicação, o software apresenta soluções viáveis para o mercado corporativo e usuário final, realizando traduções de sites e vídeos para Libras e traduzindo, através de aplicativos gratuitos, o som falado para a língua de sinais em tempo real. Com operações em Recife (PE) e São Paulo, a empresa oferece ao mercado serviços diferenciados e orientados por qualidade, resultado e especialização. É uma startup acelerada da academia de inovação da Telefonica (Wayra) e parceira da Microsoft.

Fonte: F2 Conteudo

Greenpeace x Moda

Compartilho com vocês, a matéria do site da Greenpeace entitulada: o Duelo da Moda.
Abaixo, a matéria na íntegra:

Nós pedimos 15 marcas de moda de luxo para responder a 25 perguntas sobre seus processos de produção e políticas, o desmatamento e a poluição tóxica de recursos do nosso planeta. Algumas das marcas têm o desafio: aqui estão os resultados do duelo.As 25 questões são focadas em três temas. Couro: é o couro usado por marcas de moda, provenientes de bovinos ligados à destruição da Amazônia.Celulose: para avaliar se pasta de papel usado para fazer embalagens de luxo é produzido por empresas como aqueles na Indonésia que destroem as florestas e habitat dos tigres de Sumatra a última.Produção têxtil: avaliar se os ciclos de produção e processamento de produtos de moda de luxo usar produtos químicos perigosos que podem comprometer os recursos hídricos globais.Para Valentino moda não precisa custar a Terra para ser em grande estilo: ele tem o compromisso de implementação de políticas de desmatamento zero para o couro e compra de embalagens e Zero políticas de descarga para produção de têxteis.
Armani e Versace tem políticas de compra do papel e se comprometeu a alcançar metas de desmatamento zero para embalagens e couro. Gostaríamos também de cometer a Armani objetivos Detox logo para ajudar a apoiar uma indústria da moda livre de tóxicos.
Christian Dior, Salvatore Ferragamo e Louis Vuitton afirma que tem zero de desmatamento políticas em vigor com relação ao couro e celulose e de compra de papel.

Gucci cometido algum tempo atrás, tanto de couro e de papel e celulose compra de políticas que garantam a sustentabilidade destes produtos e também suporta o 2009 Amazonas Acordo gado que ajudou a acabar com o desmatamento no Brasil. Gostaríamos de saudar Gucci cometer a metas de desintoxicação em breve para ajudar a apoiar uma indústria da moda livre de tóxicos.
Ermenegildo Zegna comprometeu-se a implementação de polpa de Desmatamento Zero e as políticas de compra do papel e também pode rastrear a origem de seus produtos de couro feitos. Mas não fez um compromisso vinculativo para colocar em efeito sobre as políticas de compra de couro Zero Desmatamento e Descarga Zero Toxic.
Roberto Cavalli não forneceu respostas concretas para a pesquisa e não fez nenhum compromisso. Não há nenhuma garantia para os consumidores que esta empresa tem políticas que asseguram que é respeitoso com florestas e recursos hídricos.

Dolce & Gabbana, Alberta Ferreti, Hermès, Prada, Trussardi e Chanel não respondeu aos inúmeros pedidos do Greenpeace, recusando-se a compartilhar o que está acontecendo por trás de portas fechadas com relação ao couro e celulose e de compra de papel e descargas tóxicas na produção têxtil.