Dia Nacional de Luta da PCD: Home Office abre caminho para maior inclusão de PCDs no mercado de trabalho

Pesquisa da Catho mostra que áreas administrativas, financeira e industrial foram as que mais abriram oportunidades para pessoas com deficiência

Ampliar o mercado de trabalho para pessoas com deficiência no Brasil é um grande desafio. Muitas empresas esbarram nas dificuldades de inseri-los no dia a dia por conta da falta de preparo para receber esses funcionários em condições adequadas e até às adversidades no deslocamento desse colaborador até o local de trabalho. Mas esse cenário tende a mudar, cada vez mais, com a adesão do home office.

De acordo com a última pesquisa sobre o tema realizada pela Catho, 44% dos profissionais com deficiência alegaram já terem deixado de ir a uma entrevista de emprego por dificuldades de deslocamento. Dentre os principais obstáculos citados, estavam: calçadas  inapropriadas (63%); falta de infraestrutura acessível, como rampas e faróis inteligentes (26%) e transporte ineficiente ou não adaptado (22%). 

Esse é um problema que afeta milhões de profissionais com deficiência no país, mas que pode ser mudado com a adesão das empresas pelo modelo de trabalho de home office ou híbrido. Muito se fala dos benefícios do home office na qualidade de vida da população, como menos trânsito, mais  tempo para ficar com a família, estudar, praticar atividade física, etc. Mas, esse “novo” formato tende a impactá-los positivamente tanto na vida profissional quanto na pessoal.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 24% dos brasileiros (45 milhões de cidadãos) apresentam alguma deficiência. Ainda assim, desse total, 403.255 estão empregados, o que corresponde a apenas 1% das pessoas com deficiência no Brasil. “Acreditamos que a falta de acessibilidade é um dos aspectos que dificultam a participação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Com o aumento da oferta de empregos na modalidade home office e/ou híbrida, a barreira do deslocamento é minimizada, possibilitando maior acesso a essa população a oportunidades de emprego”, explica Patricia Suzuki, CHRO da Catho.

Ainda de acordo com a Catho, um levantamento feito em julho, mostra que com mais de 51% a área administrativa é a que possui o maior número de oportunidades para pessoas com deficiência, seguida de suprimentos (9%), comercial e vendas (8%), telemarketing (7%), informática (6%) e financeira (5%). 

Minha vaga por direito

Apesar do processo de retomada econômica, diversas áreas seguem contratando e para estimular a inclusão desse público nos processos seletivos, a Catho criou um programa chamado Minha Vaga Por Direito. Nele os interessados podem efetuar o cadastro de um perfil de usuário acompanhado do envio de um laudo ou certificado de reabilitação do INSS, que após validado, concede acesso gratuito à assinatura para anúncio de currículo. 

“Além da conscientização, queremos facilitar o caminho para que  esses profissionais se candidatem às vagas de emprego, consigam demonstrar suas competências nas etapas do processo seletivo e alcançar a contratação e a tão esperada inclusão”, finaliza Suzuki.

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência reforça a importância da inclusão no mercado de trabalho

Conscientizar a população sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos da vida social, seja econômica, política e cultural. Esses são alguns dos objetivos do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, criada no dia 21 de setembro do ano de 2005 pela Lei Nº 11.133, entretanto, já é celebrada desde 1982 e lembrada por órgãos e instituições importantes, como o Instituto Ester Assumpção, instituição sem fins lucrativos e nenhum tipo de apoio governamental que trabalha pela inclusão das pessoas com deficiência na educação e no mercado de trabalho.

Two Happy Businessmen Sitting On Wheelchair And Chair Shaking Hands In Front Of Computer

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 8,4% da população brasileira acima de 2 anos tem algum tipo de deficiência, o que corresponde a 17,3 milhões de pessoas. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 e divulgado em agosto deste ano.

Os dados  levantados pelo IBGE apontam que a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho ainda tem muito o que avançar, já que apenas 28,3% dos indivíduos com 14 anos ou mais de idade estão ativos. Para efeito de comparação, entre as pessoas sem deficiência, 66,3% estavam atuando no mercado durante o estudo. E no nível de escolaridade, quase 68% da população com deficiência não tem instrução ou possui o ensino fundamental incompleto. Para pessoas sem deficiência, o índice é de 30,9%.

Ação para a inclusão no mercado de trabalho

Fomentar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Este é um dos desafios do Instituto Ester Assumpção, fundado em 1987, sem fins lucrativos e nenhum apoio governamental. Para facilitar o processo de busca de vagas e contratações pelas organizações, a instituição lançou recentemente uma plataforma 100% on-line e acessível para facilitar as vidas dos candidatos e gestores de recursos humanos. Os profissionais com deficiência já podem se cadastrar pelo site www.ester.org.br.

Pessoas com deficiência são amparadas pela Lei 8213/91, conhecida como Lei de Cotas, que determina a contratação de 2% a 5% de trabalhadores com deficiência em organizações com 100 ou mais funcionários. De um lado, há profissionais capacitados, mas que não conseguem ter acesso às informações sobre vagas. E do outro, gestores de Recursos Humanos que tentam encontrar perfis adequados para as demandas das empresas.

Para otimizar o processo de contratação de pessoas com deficiência, o Instituto Ester Assumpção, que atua há 34 anos promover a cultura de inclusão nas organizações, utiliza a plataforma “Banco de Talentos” totalmente acessível, como aliada no elo entre vagas e candidatos. De acordo com a psicóloga e coordenadora de projetos da instituição, Cíntia Santos, o Banco de Talentos chega para suprir uma carência do mercado. “O nosso desafio diário é conscientizar os gestores das empresas sobre a importância de enxergar as potencialidades do profissional com deficiência e, ao mesmo tempo, ser uma ponte entre candidatos e oportunidades de trabalho. Com a nossa nova plataforma, vagas são facilmente divulgadas e as pessoas podem concorrer às oportunidades. Ao mesmo tempo, os responsáveis pelas contratações podem avaliar os perfis e buscarem os profissionais ideais para a demanda que precisa ser suprida, explica.

Para a psicóloga, o lançamento da plataforma é um marco para a inclusão no mercado de trabalho brasileiro. “Cada dia mais cresce a necessidade de otimizar a vida das pessoas. Os sites que existem hoje voltados as oportunidades de trabalho acabam oferecendo pouquíssimas vagas para esse público e nem sempre contam com acessibilidade para as pessoas com deficiência. O nosso intuito é mostrar que as empresas não precisam ser meras cumpridoras da Lei de Cotas, mas que podem aumentar a sua produtividade e serem socialmente responsáveis”, comenta.

E para as empresas que ainda não têm a cultura de inclusão implementada, Cíntia Santos ressalta que um dos objetivos do Instituto Ester Assumpção é ajudar as empresas, por meio de consultorias, a se adequarem. “Às vezes as organizações não atuam de forma inclusiva por falta de conhecimento e capacitação dos seus gestores. O nosso trabalho visa, além e criar a cultura organizacional inclusiva, mostrar que algumas adequações são necessárias, tanto estrutural quanto de conduta. Com o nosso trabalho, esperamos tornar o mercado de trabalho mais inclusivo e com a nossa nova plataforma, a união entre candidatos e vagas será facilitada”, conclui.

Educação inclusiva

O Instituto Ester Assumpção a atua em parceria com o Criança Esperança pela segunda vez. A equipe da instituição se prepara para potencializar ainda mais o trabalho realizado há mais de 30 anos em prol da inclusão da pessoa com deficiência. O próximo grande passo da iniciativa é a implementação do Paideia – Programa de Assessoria e Intervenção voltado para o Desenvolvimento Educacional Inclusão e Acessibilidade, que vai promover a educação inclusiva em 10 escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que foi contemplado com recursos da campanha realizada pela Rede Globo em parceria com a UNESCO.  

O intuito do Paideia é oferecer capacitação em educação inclusiva aos profissionais das escolas, principalmente professores e gestores, além da capacitação na metodologia ‘Treinamento de Pais’, conforme aponta a psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Ester Assumpção, Cíntia Santos. “Nosso projeto baseia-se na Lei Brasileira de Inclusão que diz ‘A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurando sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem’. Sendo assim, tem como objetivo assessorar escolas públicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG na implantação práticas pedagógicas que respeitem as diferenças individuais dos alunos com deficiência. Ou seja, seguindo todos os trâmites legais para o melhor atendimento e assessoramento aos alunos e suas escolas”, comenta a especialista.

Segundo Cíntia Santos, o Instituto Ester Assumpção vai atuar no sentido de instrumentalizar a comunidade escolar para a adaptação de materiais pedagógicos. “Vamos criar um comitê gestor das ações inclusivas composto por professores, gestores e representantes dos alunos com deficiência, oferecer atividades de intervenções psicopedagógicas para as crianças com deficiência e realizar palestras sobre educação inclusiva. Além disso, teremos oficinas para adaptação de materiais pedagógicos e cursos sobre educação inclusiva, em especial para educadores e gestores, para ampliar o alcance do projeto”, complementa.

A equipe do Instituto Ester Assumpção elaborou um planejamento de intervenções que seguirá três fases. “A primeira é o diagnóstico de atitudes inclusivas, em seguida a intervenção junto ao público, como pais, crianças com deficiência e professores e depois, a mais importante, que é a manutenção das ações inclusivas. Dessa forma, pretendemos criar um ambiente favorável para que os professores, gestores e demais atores envolvidos no processo educacional absorvam os conhecimentos trazidos pelo instituto e sejam capazes de replicá-los com autonomia na prática escolar”, conclui Cíntia Santos.

Instituto Ester Assumpção

Fundado no ano de 1987, o Instituto Ester Assumpção é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada por Ester Assumpção, educadora nacionalmente conhecida pelo caráter pioneiro e inovador no campo da educação. A instituição atua no campo da inclusão da pessoa com deficiência e tem como foco contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde a diversidade seja aceita e respeitada na sua integralidade. As principais frentes de atuação são a qualificação e inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e a consultoria para que as organizações se adequem e cumpram o papel social de promover a inclusão.

Site para cadastro de vagas e currículos: https://www.ester.org.br

Assessoria de imprensa:
Grupo Balo – www.grupobalo.com
Heberton Lopes – hlopes@grupobalo.com

Diário do Perné – 002: A Falta de acessibilidade em Libras no trabalho

Hoje é mais um dia de relatar experiências tristes que tive no dia a dia recentemente. Mas antes do relato, quero convida-los a ler o primeiro desabafo:

Pois bem, a palhaçada e inconsequência com os direitos de acessibilidade não tem fim, tanto é que recentemente quando fui convidado para comparecer numa reunião presencial no meu trabalho, informei que não consigo tirar proveito/ participar caso não haja interprete de Libras, o que no caso é um direito previsto por lei. Me foi respondido que era para comparecer e que eu teria a ajuda.

Chegando lá, havia uma pessoa da gerencia que tinha algum conhecimento em Libras, é verdade. Ele tirou a máscara alegando que seria bom para me ajudar a fazer a leitura labial introduziu a reunião oralmente e a cada 10 palavras e fazia um sinal em Libras. Concluiu e saiu em seguida. O restante da reunião foi com outra pessoa, que ficava praticamente sentada de costas para mim, mexendo no computador e apresentando os slides, aí eu me perguntei: Qual foi a ajuda que eu recebi?

No TJMT os surdos recebem apoio com o projeto INCLUSÃO NO JUDICIÁRIO. Foto: TJMT

É muito importante registrar o quanto magoa, restringe e discrimina o surdo este tipo de ajuda. Tratar a acessibilidade, mesmo que “meia boca” como um favor é questionável. Mais uma vez me pergunto: Até quando?

Está na hora da empresa agir de forma diferente, e agir de modo que a discriminação velada seja coisa do passado.

Pessoas surdas podem denunciar em Libras violações de direitos humanos

A função está disponível nos canais Disque 100 e Ligue 180, da Ouvidoria Nacional de Direitos HumanosPara levar os serviços dos canais de denúncias a todos os cidadãos, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) dispõe de atendimento humanizado em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Desde a disponibilização da versão acessível do Disque 100 e Ligue 180, mais de 1,7 mil pessoas surdas utilizaram a função, disponível no portal da ONDH e no aplicativo Direitos Humanos Brasil.

O atendimento com acessibilidade assegura às pessoas surdas ou com deficiência auditiva igualdade de condições ao acesso à informação e à compreensão, sem barreiras na comunicação, como prevê a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI). A titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Priscilla Gaspar, destaca que este tipo de atendimento é único no mundo.

“Uma ouvidoria de denúncias de direitos humanos que oferece videochamada para que pessoas surdas possam denunciar em sua própria língua, é um serviço único em todo o mundo, já que conta com intérpretes humanos. Além disso, coloca a pessoa surda como parte da sociedade. A pessoa surda é um cidadão igual a todo mundo e, por isso, a gente precisa divulgar o trabalho da Ouvidoria para que todos saibam que ela é acessível”, afirma a secretária.

O ouvidor nacional, Fernando César Ferreira, explica que a adaptação para acessibilidade nos canais de denúncia já estava prevista para ser implementada, mas teve o processo acelerado devido à pandemia. “Realizamos esse esforço para garantir o atendimento diante de tempos tão difíceis para cidadãos que encontraram maior dificuldade em denunciar”, diz.

Todos os intérpretes de Libras que realizam os atendimentos nos canais receberam treinamento por meio de uma oficina, oferecida pela SNDPD. Os profissionais foram capacitados para saber lidar com situações de violação de direitos humanos.

Números de violações

Os registros de violação de direitos humanos contra pessoas com deficiência, até agosto de 2021, somam mais de 27,7 mil casos. Segundo os dados do painel da ONDH, são casos de desrespeito contra a liberdade, a segurança, o patrimônio e a integridade das vítimas. Muitos deles envolvendo maus tratos, chantagem, manipulação e invasão de privacidade. No mesmo período do ano passado, foram 26.510 violações.

Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br

Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 2027-3525

Surdo ou Deficiente Auditivo?

O post de hoje é sobre nomecleatura do mundo surdo:qual é o termo mais correto, deficiente auditivo ou surdo?

Nenhuma das duas é mais certa, porque nenhuma das duas é exatamente errada! E vou te explicar qual é a diferença entre ser uma pessoa surda ou com deficiência auditiva de forma fácil e breve.

A diferença entre “Deficiente Auditivo” e “Surdo”

Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é o grau e/ou profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas. Porém, levar em conta só a perspectiva clínica não é suficiente, já que a diferença na nomenclatura também tem um componente cultural importante: a Língua Brasileira de Sinais.

Imagem: Reprodução

A importância da Libras para os surdos

Para quem não sabe, a Libras é uma língua (e não uma linguagem) reconhecida por lei no Brasil e possui estrutura e gramática próprias. Por ser uma língua visuoespacial, ela é um muito mais fácil de ser aprendida pelos surdos e por isso é o primeiro idioma da comunidade surda no país. E é aí que entra o aspecto cultural na diferenciação entre surdos e deficientes auditivos. O fator preponderante para a escolha de um ou outro termo é a participação na comunidade surda. As pessoas que fazem parte da comunidade se identificam como surdas, enquanto as que não pertencem a ela são chamadas de deficientes auditivas. Sob essa perspectiva, a profundidade da perda auditiva passa a não ter importância, já que a identidade surda é o que define a questão.

Para os surdos, a surdez não é uma deficiência – é uma outra forma de experimentar o mundo. Mais do que isso, a surdez é uma potencialidade, que abre as portas para uma cultura própria muito rica, que não se identifica pelo que ouve ou não. Na comunidade surda não há “perda auditiva”, mas sim um “ganho surdo”.

Mas na dúvida, você pode perguntar para a pessoa em especifico como ela prefere ser chamada.

Quer aprende Libras?

Veja também:

Na mídia: TUDU lança collab com Thiago Perné para conscientizar sobre surdez, inclusão e Língua de Sinais

Como já sabem e já contei nos quatro cantos do mundo, tenho agora uma coleção exclusiva de moletons, camisetas e canecas com a TUDU, inclusive já tinha postado aqui no Blog. E agora recebi o release para a imprensa sobre a novidade. Então é claro que vale ler novamente, vamos lá?

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva – o número representa pelo menos 5% da população. A falta de inclusão dessas pessoas limita seu acesso à educação e ao mercado de trabalho, por exemplo. É neste contexto que a TUDUretailtech que nasceu com uma proposta disruptiva de vender roupas e objetos de consumo fabricados sob demanda – lançou a collab ‘Eu Amo Libras’ em parceria com Thiago Perné para conscientização sobre surdez, inclusão, acessibilidade e Língua de Sinais. 

Perné é surdo oralizado, usa aparelhos auditivos e utiliza da Língua de Sinais – Libras e a Língua Portuguesa Oral para se comunicar. Em seu blog, Thiago escreve sobre inclusão, acessibilidade, cotidiano e comportamento. A coleção ‘Eu amo Libras’ conta com camisetas, moletons e canecas com frases como “libras não é piada”, “não grite, use libras” e “suas mãos podem falar”.  

Os modelos de camisetas e moletons estão disponíveis nos tamanhos P, M, G e GG com diversas estampas e cores, além dos modelos de canecas. Todas as peças são feitas com processos sustentáveis do começo ao fim: produção on demand, ou seja, somente aquilo que será comprado/consumido e embalagens recicláveis, além de algodão e tinas certificados. Todos os produtos podem ser encontrados no site.

Sobre a TUDU 

Fundada em 2020, a TUDU surgiu com o objetivo de transformar a maneira de vender roupas e outros objetos como canecas, planners e diversos artigos de papelaria e decoração. Com itens fabricados sob demanda, sem desperdício e com material de qualidade, a Tudu trabalha com parceiros licenciados como a Netflix, Hello Kitty, Disney, Marvel, entre outros, e também desenvolve collabs ou coleções fixas com mais de 60 artistas e influenciadores, como Renato Gave, Kika Sato, Mônica Salgado e Ju Ferraz. Nascida dentro da PHOOTO, empresa que ajuda o cliente final a realizar um trabalho customizado de fotos, com mais de 1 milhão de clientes já atendidos e mais de 3 milhões de pedidos realizados desde a sua fundação, a Tudu atua dentro de um processo sustentável de venda que valoriza o artista e o cliente final. Recentemente, foi listada entre 3 startups brasileiras mais inovadoras no ranking da Startup Pill, que destaca as melhores startups de roupas e vestuário do mundo.

Release: VCRP BRASIL

Collab: Libras agora está na/ com Tudu

Oi gente, tudo bem com vocês?

Quem me segue no Instagram já sabe que tenho uma novidade. Trata-se de uma Collab que muito representa e me honra.

Acabei de lançar junto com a Tudu uma coleção com camisetas, canecas e moletons com tema Libras. Ainda não tinha tido o tempo para vir aqui contar, mas eu estava super ansioso por este momento.

E aí gostaram? Essas peças e outras nas mas diversas cores e estampas podem ser adquiridas direto no site da Tudu e você poderá ainda ganhar R$ 20 OFF na sua primeira compra no site. Ou ainda comprar 3 camisetas e cada uma saidá por R$ 39,90 cada.

Sobre a TUDU 

Fundada em 2020, a Tudu  é uma retailtech que surgiu com o objetivo de transformar a maneira de vender roupas e outros objetos como canecas, planners e diversos artigos de papelaria e decoração. Com itens fabricados sob demanda, sem desperdício e com material de qualidade, a Tudu trabalha com parceiros licenciados como a Netflix, Hello Kitty, Disney, Marvel, entre outros, e também desenvolve collabs ou coleções fixas com mais de 30 artistas e influenciadores, como Renato Gave, Kika Sato, Mônica Salgado e Ju Ferraz. Nascida dentro da PHOOTO, empresa que ajuda o cliente final a realizar um trabalho customizado de fotos, com mais de 1 milhão de clientes já atendidos e mais de 3 milhões de pedidos realizados desde a sua fundação, a Tudu atua dentro de um processo sustentável de venda que valoriza o artista e o cliente final. Recentemente, foi listada entre 3 startups brasileiras mais inovadoras no ranking da Startup Pill, que destaca as melhores startups de roupas e vestuário do mundo

Inclusão dos Surdos na OLX

Com o objetivo de melhorar a experiência dos funcionários com deficiência auditiva na empresa, a OLX Brasil criou o projeto Mãos que Falam. Desde a sua implementação, em 2018, a iniciativa impulsionou o bem-estar e promoveu a inclusão dos profissionais surdos na empresa, engajando também os demais colaboradores sobre a importância do tema.

“Com a pandemia, percebemos que o projeto se tornou ainda mais relevante, a fim de oferecer a todos os colaboradores, a oportunidade de participar de nossos eventos internos e atividades coletivas feitas remotamente”, diz Sergio Povoa, diretor de recursos humanos da OLX Brasil.

Libras

Crédito: KatarzynaBialasiewicz/iStock

No Mãos que Falam, são oferecidos cursos de Libras (Língua Brasileira de Sinais) periódicos, do nível básico ao intermediário, para qualquer funcionário interessado. As turmas reúnem pessoas de diversas áreas da empresa dispostas a aprender a língua de sinais, não apenas as que trabalham diretamente com surdos.

Além dos treinamentos acessíveis, os surdos sinalizantes da OLX têm um plugin de tradução chamado Hand Talk para que consigam realizar seus trabalhos facilmente.

“O nosso processo seletivo não parou durante a pandemia, mas tivemos que fazer algumas adaptações para que se tornasse uma jornada 100% remota. Os profissionais surdos têm o suporte de instrutores fluentes em Libras durante as entrevistas justamente para garantir oportunidades para todos”, explica o executivo.

Segundo uma pesquisa interna da empresa, o desempenho dos funcionários com deficiência auditiva aumentou 90% desde a criação do projeto em 2018. Para os responsáveis do Mãos que Falam, são os relatos positivos que os motivam a continuar a ampliação e aprimoramento da iniciativa.

Oportunidade imperdível para todas idades: Aprender a Língua de Sinais

Muitas pessoas não sabem, mas, desde 24/04/2002, a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é reconhecida como a segunda língua oficial do Brasil, assim como o português.

Mesmo assim, só uma pequena população sabe se comunicar em Libras – realidade que faz com que a vida das pessoas surdas (cerca de 9,7 milhões de brasileiras e brasileiros, segundo o Censo do IBGE 2010 ) seja bem mais difícil do que a das ouvintes.

Imagine a seguinte situação: você não fala nem escreve ou lê em japonês e vai passar uma semana no Japão – não tem a mínima ideia de como se pede pra ir ao banheiro ou como se pergunta aonde fica o restaurante mais próximo.

Complicado, não é? Agora e se você tivesse que viver isso todos os dias e no seu próprio país? Saiba das dificuldades dos surdos hoje e aprenda mais sobre os mesmos.

A Libras é a primeira língua dos surdos do Brasil, e a segunda língua oficial do país e aprendê-la é um sinal de amor a estes.

Para quem ama o próximo e quer aprender essa língua, deve saber que as oportunidades são muitas, e do bebê ao vovô, todos da sua família podem aprender. Vamos lá?

Para bebês:

Para Crianças: Apostila super legal e estilizada para crianças está disponível na web. Para saber mais, é só clicar aqui.

Para adolescentes, adultos e idosos: O Curso Libras na prática é indicado para todas as idades, e ainda está a disponível para todos (vagas limitadas).

Oportunidades Bônus:

1 – Já sabe a forma que todos da casa podem aprender e quer dominar ainda mais? Clique aqui para um curso com super dicas.

2 – Ou aqui para fazer um curso ao vivo comigo, 100% para você, com preços especiais para o mês de maio, junho e julho/2020.

Não importa qual sua escolha, e sim a forma unica de amar, falar, ouvir e sentir através das mãos.

Dúvidas, estou a disposição aqui nos comentários ou nas redes sociais. Até breve!

As fabulosas Mulheres Surdas

O mês de março já começou, e muitos meios de comunicação costumam lembrar da luta das mulheres, por direitos iguais. O nosso blog não fica de fora, tanto é que encontrei muitas postagens sobre grandes mulheres surdas que são exemplos para todos nós.

Mas antes falar individualmente de cada exemplo, é importante lembrar que os direitos das mulheres surdas são os mesmos de todas as outras mulheres, e que a visão da mulher surda como diferente da mulher ouvinte e da mulher deficiente, visto ela ser usuária de língua de sinais e necessitada de comunicação visual.

Tanto é que o site Por Sinal, registra que a política para as mulheres surdas é uma política linguística que exige a presença de um intérprete de Libras nas escolas e universidades, em setores de saúde, delegacias de mulheres, legendas em filmes, filmes em língua de sinais.

E longe do mundo ideal, 8 corajosas mulheres surdas ficaram na história da igualdade e inclusão. Vamos conhecê-las?

E de fato, diariamente estamos rodeados de mulheres surdas e ouvintes que destacam e lutam para um mundo melhor.