Regulamentação do Uber em Goiânia

Veja que legal gente, a Prefeitura de Goiânia publicou o Decreto 2890 / 2017, que detalha algumas das obrigações regulatórias específicas para as empresas de aplicativo, como a Uber, e os motoristas parceiros.

Esta segunda, a Uber entregou à Secretaria Municipal de Trânsito e de Transporte o Pedido de Credenciamento, demonstrando o comprometimento da empresa em relação ao cumprimento dos requisitos estabelecidos no Decreto.

A partir do credenciamento, será possível ver em cada recibo digital de viagem um novo item, chamado “Taxa Municipal”. Um adicional de R$ 0,10 por km será cobrado por viagem e repassado à Prefeitura de Goiânia.

Por exemplo, uma viagem de 5,3 km (como da Praça Cívica ao Shopping Flamboyant), que custa em média R$ 10,90, passará a custar R$ 11,43 compostos da seguinte maneira:

  • Preço inicial: R$ 2,50
  • Preço por km: R$ 1,20 x 5,3 km = R$ 6,36
  • Preço por min: R$ 0,17 x 12 min = R$ 2,04
  • Taxa Municipal: R$ 0,10 x 5,3 km = R$ 0,53

A Uber acredita que Goiânia deu um passo em direção a uma regulação para a mobilidade urbana compartilhada no Brasil. Hoje, a Uber reafirma que segue com sua missão de oferecer, ao simples toque de um botão, uma opção de mobilidade acessível e eficiente para seus usuários.

Nem tudo são flores, mas fiquei feliz por essa conquista. E você, ainda não tem cadastro na Uber? Que tal ganhar R$ 5 GRÁTIS nas duas primeira viagens? Use o código z4njx19aue  e garanta seu desconto.

Leia também:

Minhas novas experiências com a Uber

Requisitos para avaliar sua viagem com o Uber

Exercícios Físicos para se fazer em casa

Reprodução/ Organize sem Frescuras

De todas as incertezas na nossa vida, uma é certa: Quem acha que ouvir, “eu te amo” é bom, nunca ouviu; “como você emagreceu”. 

Pois é, todo mundo quer ter uma melhor qualidade de vida, de modo que sempre estão atrás de dicas para emagrecer, e para viver melhor e se for economizar, melhor ainda.
Por isso, o nosso parceiro Givanildo Matias, Personal Trainer e Educador Físico especializado em emagrecimento e condicionamento físico, criou um treino que pode ser feito em casa, por pessoas iniciantes*, usando itens que todo mundo tem.
Então vamos sair do chão? Confira os treinos e que venha uma vida mais feliz e mais significativa:
Exercício 1: Aquecimento: Corrida Estacionada
Duração: 30 segundos
Como fazer: Em pé, corpo ereto, cotovelos flexionados, corra sem sair do lugar, por apenas 30 segundos, em velocidade lenta para moderada. Respeite o limite do seu corpo.
Descanso: 30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 2: Agachamento com cabo de vassoura
Duração: 30 segundos
Como fazer: Em pé, afaste os pés, um pouco além da largura do corpo, pontas dos dedos para frente. Apoie as mãos no cabo de vassoura, que deve estar a sua frente, e realize o agachamento, até os joelhos formarem um ângulo de 90 graus com o chão. Não desça mais e mantenha a coluna e o pescoço eretos, olhando para o horizonte, com os braços na mesma posição, segurando o cabo de vassoura.
Descanso: 30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 3: Tríceps Francês com garrafa pet
Duração: Dez movimentos com cada braço
Como fazer: Em pé, pés afastados na largura do corpo. Segure uma garrafa cheia de água (de 500 ml) ou um pacote de feijão na mão direita. Eleve os braços acima da cabeça e segure o cotovelo direito com a mão esquerda. Faça movimentos de elevar e abaixar a garrafa de água, transportando-a por trás da cabeça. Repita o movimento dez vezes. Faça o mesmo com o outro braço.
Descanso:30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 4: Polichinelo
Duração: 30 segundos
Como fazer: Em pé, corpo ereto, pés próximos, braços ao lado do corpo, cabeça reta, prepare-se para saltar.
Realize saltos, sem intervalo, abrindo as pernas e elevando os braços acima da cabeça, até os polegares se encontrarem (como na foto).
Descanso: 30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 5: Rosca Arnold (para o bíceps) com pacote de feijão ou açúcar
Duração: Dez movimentos
Como fazer: Em pé, pés afastados na largura do corpo. Segure uma garrafa cheia de água (de 500 ml) ou um pacote de feijão (ou açúcar, ou arroz, qualquer um de 1 kg) em cada mão. Com as palmas viradas para cima, eleve apenas os cotovelos (mãos em direção aos ombros), em dez suaves movimentos. Cuidado para manter o braço parado, apenas o antebraço se move.
Descanso: 30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 6: Abdominal chunch com elevação de pernas
Duração: 30 segundos
Como fazer: Deitado de costas numa superfície reta (colchonete ou piso), coloque as mãos sob a cabeça, com os cotovelos alinhados aos ombros. Eleve os joelhos na altura da cintura e forme um ângulo de 90 graus com as pernas, mantendo os dedos dos pés apontados para cima (como na foto). Contraia o abdômen.
Eleve levemente o tronco, sem forçar o pescoço ou os braços: quem deve trabalhar é seu abdômen, que está contraído. É importante tentar não mexer muito as pernas neste exercício, elas são o apoio para você trabalhar os músculos abdominais.
Descanso:30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Exercício 7: Flexão de tronco com garrafa pet ou pacote de alimento
Duração: Dez movimentos
Como fazer: Em pé, pés afastados na largura do corpo. Segure uma garrafa cheia de água (de 500 ml) ou um pacote de feijão em cada mão. Flexione o tronco, levando as mãos em direção aos pés. Desça lentamente, sem forçar a coluna ou flexionar os joelhos. Volte à posição inicial lentamente. Repita o movimento por dez vezes.
Descanso:30 segundos – Após a realização do exercício, realize uma pausa, em pé, de 30 segundos.
Sobre Givanildo Matias
O Educador Físico Givanildo Matias, fundador da rede de academias Hiit20, é graduado em Educação Física pela UNICID, pós-graduado em Fisiologia do Exercício pelo ICB-USP, pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), Conselheiro da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, palestrante, colunista de veículos de comunicação e autor do livro “Personal Trainer – Como Alavancar suas Vendas e Gerir seu Negócio”. Empreendedor, Matias criou a Test Trainer, primeira rede de franquias de personal trainers do Brasil e, agora, inicia a expansão por franquias da Hiit20, primeira franquia especializada em emagrecimento do Brasil.
*Como todo exercício físico, este também precisa de orientação médica para ser praticado e quem tem lesões nos joelhos, coluna ou ombro, são hipertensos, cardíacos ou possuem outras contraindicações médicas precisam ser avaliados por seus médicos antes de aderirem à modalidade.

Um dos maiores desafios da minha vida é o tema da redação do ENEM 2017

Como muitos já sabem, o primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017 teve questões de humanidades com carga de leitura e exigiu dos candidatos conhecimentos de história, geografia, filosofia, sociologia e até atualidades.

A polêmica da vez foi o tema da redação, que foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

A prova teve quatro textos motivadores, sendo que um deles incluiu dados sobre o número de alunos surdos na educação básica entre 2010 e 2016. Outro apresentou um trecho da Constituição Federal afirmando que todos têm direito à educação, com já falamos aqui. Um terceiro mostrou aos candidatos a lei de 2002, que determinou que a Língua brasileira de sinais (Libras) se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

O tema causou polêmica, mas eu não entendi o motivo, já que a redação do Enem costuma funcionar como forma de conscientizar as pessoas sobre o tema escolhido. Ou seja, as famílias, país afora, discutem o assunto que caiu na prova. É o que aconteceu com a questão da persistência da violência contra a mulher, por exemplo.

Mas pelo que vi, e fiquei indignado é que para muitos não é tão importante o fato de que os surdos terem vencidos barreiras, e lutaram para terem acesso a educação, onde até certo período, nem direito de ir a escola tinham já que eram considerados “incapazes’, ou de sofrerem o bullying e o preconceito, ou serem ignorados pela família e a sociedade e ainda hoje seguirem excluídos na escola e mercado de trabalho, mesmo que tenham a capacidade e formação educacional, necessária ou mesmo tendo um excelente rendimento como pessoa ouvinte, assunto que também já discutimos aqui.

Não podemos negar que houve avanços nas leis inclusivas no Brasil, e que estamos caminhando para um país “igual para todos”. Sim, as leis existem, e até impulsionou as matrículas dos estudantes com deficiências, por exemplo, que praticamente dobraram. Porém muita coisa está longe de se tornar realidade, sair do papel, já que construir uma educação ou mercado de trabalho inclusivo vai muito além da mera criação de vagas.

Um exemplo disso, e é que eu passei e ainda passo por isso, é que ocorre com todos surdos: embora muitos tenham passado a frequentar a escola regular, ou trabalhar numa empresa que respeita a lei de cotas, é comum que os professores, empregadores e a maioria dos estudantes e colegas de trabalho não dominem a Língua de Sinais, o que coloca em risco a socialização. Não falar a língua do outro é uma forma velada de desprezo e rejeição: o surdo até está no mesmo espaço, mas não é devidamente atendido ou respeitado. De fato, eu que vos escrevo me sinto transtornado pelo despreparo da sociedade em relação a isso, das escolas que estudei e dos lugares que trabalhei e até daqui onde hoje trabalho.

Para parafrear, cito as palavras da colunista Andrea Ramal: “Para que a educação e o mercado de trabalho seja inclusivo de fato, é preciso adaptar a infraestrutura das empresas e escolas, e que estas precisam contar com recursos multifuncionais e serem planejadas com acessibilidade arquitetônica e tecnológica. Além disso, é necessário a capacitação dos ouvintes para aprimorar as práticas necessárias, de forma que o ambiente seja um ambiente de oportunidades reais para todos”.

Já em relação, a vagas e estações de trabalho para surdos, falamos com o jovem Enzo Matheus, de 20 anos, que fez a redação do ENEM ontem, no estado do Ceará. Segundo ele, é necessário não apenas ampliação de ofertas de empregos, mas também projetos sociais envolvendo os surdos e a Língua de Sinais, de modo que também que envolva toda a comunidade. Para ele seria uma forma de intensificar as relações interpessoais de surdos e ouvintes.

De fato, a principal mudança está na atitude da comunidade. Teremos escolas e empresas inclusivas quando todos os que fazem parte destes – acreditarem que no convívio com os “diferentes” poderemos aprender, nos tornamos pessoas melhores, mais sábias, tolerantes e talvez até capazes.

É juntos com os surdos e demais pessoas com deficiência, que iremos construir oportunidades, e assim uma nova sociedade mais justa possa começar.

 

Gostou do texto?

Leia outros assuntos aqui no Blog, clicando aqui.